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12º Festival de Cinema Latino-Americano de SP acontece de 26/07 a 02/08

102 filmes, representando 18 países farão​ parte da mostra 

Serão exibidos 102 filmes, representando 18 países da região: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. O festival reúne os destaques da produção mais recente feita na América Latina e no Caribe, incluindo vários títulos inéditos no Brasil.

O grande homenageado desta edição é o cineasta Beto Brant. Além de seus premiados longas-metragens, o evento promove a pré-estreia mundial de dois novos filmes do realizador: “Zócalo”, que acompanha um evento no famoso centro histórico da Cidade do México, e “Ilú Obá De Min – Homenagem a Elza Soares, a Pérola Negra”.

filme de abertura do evento é “Corpo Elétrico”, de Marcelo Caetano​, que será exibido​ no dia 26 de julho, quarta-feira, às 20h30, ao ar livre, no Memorial da América Latina, com entrada franca. (No dia 27/07, às 11h00, tb no memorial, acontece o debate sobre o filme com a presença do diretor).

​A programação conta ainda com ​várias pré-estreias nacionais confirmadas

ink com fotos e trailers: https://www.dropbox.com/sh/y4rnz1c0mr1cayv/AAAFv55wdg2eeMtPOzwB-sdda?dl=0

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

http://www.festlatinosp.com.br/

https://www.facebook.com/festlatinosp

 

 

12º FESTIVAL DE CINEMA LATINO-AMERICANO DE SÃO PAULO

 

A AMÉRICA LATINA EM 102 FILMES

 

*** evento acontece de 26/07 a 2/08

 

*** Beto Brant é o grande homenageado em 2017

 

*** programação reúne obras de 18 países da região

 

*** cinco longas brasileiras em primeira exibição no país

 

*** nove longas internacionais inéditos no Brasil

 

*** competição Mostra Escolas de Cinema Ciba-Cilect, mostra DocTV Latinoamérica e a nova seção Latininhos

 

*** atividades paralemas incluem encontros, debates e oficina

 

*** circuito do evento contempla 26 pontos culturais nas cidades de São Paulo e Campinas

 

*** feira gastronômica traz comidas da América Latina

 

Celebrando sua décima segunda edição no período de 26 de julho a 2 de agosto, o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo tem como grande homenageado brasileiro o cineasta Beto Brant. Além de seus premiados longas-metragens, como “Os Matadores” (1997) e “O Invasor” (2002) e “Crime Delicado (2005), o evento promove a pré-estreia mundial de dois novos filmes do realizador: “Zócalo”, que acompanha um evento no famoso centro histórico da Cidade do México, e “Ilú Obá De Min – Homenagem a Elza Soares, a Pérola Negra”.

 

O festival reúne os destaques da produção mais recente feita na América Latina e no Caribe, incluindo vários títulos inéditos no Brasil. No total, são 102 filmes, representando 18 países da região: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

 

Várias pré-estreias brasileiras estão confirmadas na programação. Um dos destaques é o filme de abertura do evento, “Corpo Elétrico”, de Marcelo Caetano, um olhar inventivo sobre jovens trabalhadores da cidade de São Paulo que discute o afeto, a homossexualidade e a situação de imigrantes.  Estão programados outros três títulos nacionais em première mundial: “Apto 420”, de Dellani Lima, “Música Pelos Poros” e “Gilberto Mendes e a Música Nova”, ambos de Marcelo Machado. Estão incluídos ainda o inédito no Brasil “Cubajazz”, de Max Alvim e Mauro di Deus, e os seguintes longas-metragens inéditos em São Paulo: “No Vazio da Noite”, de Cristiano Burlan, “Para Ter Onde Ir”, de Jorane Castro, “Rifle”, de Davi Pretto. Completa a programação brasileira da seção Contemporâneos do festival “Angelus Novus”, de Duo Strangloscope (Rafael Schlichting & Claudia Cardenas).

 

Entre as atrações internacionais estão os argentinos inéditos no Brasil “O Inverno”, de Emiliano Torres, premiado pelos festivais de San Sebastián, Havana e Biarritz; “Alta Cumbia”, de Cristian Jure, sobre um popular movimento musical jovem; e “Ônix”, premiado no Festival de Chelsea. Do mexicano Amat Escalante (de ”Heli”) o festival exibe seu recente “A Região Selvagem”, vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Veneza. Outro mexicano, este inédito no Brasil, é “Tesouros”, de María Novaro, no qual um grupo de crianças tentam encontrar um tesouro que teria sido escondido pelo pirata Francis Drake. O conhecido ator uruguaio Daniel Hendler (“25 Watts” e “O Abraço Partido”) é diretor do drama político “O Candidato”, que conquistou o prêmio de melhor direção no Festival de Miami. Da Costa Rica vem “O Som das Coisas”, de Ariel Escalante, enquanto que “Os Ninguéns” apresenta um novo nome do cinema colombiano, o diretor Juan Sebastián Mesa. Temáticas jovens estão presentes no boliviano “Viejo Calavera”, de Kiro Russo, eleito melhor filme no Festival de Cartagena, e no peruano “Wik”, de Rodrigo Moreno del Valle. Já no venezuelano “Belén”, de Adriana Vila Guevara, o foco é uma mulher representante da ancestral cultura negra.

 

Produções chilenas recentes que mereceram elogios no circuito internacional e são assinadas por novos talentos da cinematografia do país estão em destaque no Foco Chile. O programa reúne os longas-metragens “Jesus”, de Fernando Guzzoni, “Más Companhias”, deClaudia Huaiquimilla, “Rei”, de Niles Atallah, e “Vida em Família”, de Cristián Jiménez e Alicia Scherson. São obras finalizadas em 2016 e 2017 que circularam em festivais prestigiosos, como Roterdã, Sundance, Toronto e Guadalajara e todos os filmes têm representantes confirmados em São Paulo. Realizada em parceria com o Ministério das Relações Exteriores do Chile, a programação é resultado das políticas públicas voltadas ao audiovisual do país, que têm levado o cinema chileno às principais vitrines internacionais, onde tem sido elogiado por sua diversidade e seu vigor.

 

Já em sua 10ª edição, a competição Mostra Escolas de Cinema Ciba-Cilect reúne 46 títulos, representando 22 instituições de oito países: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, México e Uruguai. Entre os destaques estão os argentinos “Business”, exibido no Festival de Cannes, e “Dear Renzo”, selecionado para os festivais de Locarno, Nova York, Viena, Toulouse, BAFICI e Mar del Plata, entre outros. A seleção traz ainda obras que discutem questões de gênero, como os brasileiros “Diva”, “Entre os Ombros” e “Lugar para Ninguém”, o mexicano “Evaporação” e o argentino “Chike”. Duas produções colombianas ambientam-se em meio aos conflitos armados ocorridos naquele país entre os anos 1980 e início da década de 2000 e suas consequências: “As Acácias” e “Pal’Monte”. O júri de premiação deste ano é formado pela produtora Diana Almeida (do sucesso “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”) e pelos diretores Dellani Lima (de “Apto 420”) e Marcelo Caetano (de “Corpo Elétrico”).

 

DocTV Latinoamérica é o primeiro programa de fomento à produção e teledifusão do documentário latino-americano, numa parceria entre produtores independentes e emissoras públicas de televisão – atualmente são 22 canais que transmitem os documentários produzidos. A quinta edição do projeto, que é exibida no 12º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, tem por eixo temático a felicidade. Estão reunidos 16 títulos, representando Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

 

Novidade desta edição do festival, Latininhos é uma programação especial voltada para o público infantil e para a família acontece no final de semana dos dias 29 e 30 de julho, no Memorial da América Latina. Nos dois dias, no auditório da Biblioteca Latino-Americana são projetados “Castelo Rá-Tim-Bum, o Filme”, de Cao Hamburger, às 11h00, o mexicano “Cantando de Galo”, de Gabriel Riva-Palacio Alatriste e Rodolfo Riva-Palacio Alatristee, e o documentário “Pitanga”, de Beto Brant e Camila Pitanga. Ao ar livre, às 18h30, também em ambos os dias, é a vez de “Dominguinhos”, de Mariana Aydar, Eduardo Nazarian e Joaquim Castro.

 

A agenda de Encontros, Debates e Oficina prevê cinco atividades. São duas mesas no espaço PETROBRAS de encontros (Memorial da América Latina): uma em torno do título de abertura do evento, o longa-metragem “Corpo Elétrico” (dia 27/07, às 11h00) e outra sobre o homenageado do festival, Beto Brant (dia 29/07, às 16h00). No Cinesesc, no dia 1º/08, às 19h30. Tem lugar o “Cinema da Vela Espécial – O Jovem no Cinema Latino-Americano Atual”. O encontro “cinema. novos dispositivos. imagens e comportamentos.” reúne oantropólogo Massimo Canevacci, artista multimídia Tadeu Jungle e o curador Marcus Bastos no dia 29/07, às 11h00, também no Cinesesc. Finalmente, o curso “Filmando Corpos Queer: Os Gestos da Direção, os Gatilhos da Criação”, é ministrado nos dias 1º e 2 de agosto, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

 

Pela primeira vez, o festival sedia, em parceria com a empresa Art Shine, a Feira Gastronômica Latino-Americana. Nos dias 29 e 30/07, no Memorial da América Latina, a iniciativa traz comidas típicas de diversos países da região.

 

Com curadoria e direção assinadas por Jurandir Müller e Francisco Cesar Filho, o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo é uma realização do Memorial da América Latina, da Secretaria de Estado da Cultura, e da Associação do Audiovisual. Uma iniciativa do Ministério da Cultura / Lei Federal de Incentivo à Cultura, o evento conta com patrocínio da Petrobras, Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo e Imprensa Oficial, sendo uma correalização do Instituto CPFL, Sesc São Paulo e Spcine.

 

Mais informações podem ser acessadas no website do festival www.festlatinosp.com.br/

e na fanpage oficial do evento – facebook.com/festlatinosp.

 

 

SOBRE OS FILMES E ATIVIDADES DO FESTIVAL

 

sessão de abertura

 

Inédito no Brasil, “Corpo Elétrico” é a atração de abertura do 12º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Dirigido por Marcelo Caetano, o filme mereceu première mundial no badalado Festival de Roterdã em janeiro último, conquistou o Prêmio Maguey no Festival de Guadalajara e colecionou participações em eventos em Londres, Los Angeles, Toronto, Amsterdã, Hong Kong, Carcóvia, Tel Aviv, Turim e Vilna (Lituânia).

 

A sessão acontece em 26 de julho, quarta-feira, às 20h30, ao ar livre, no Memorial da América Latina (Av. Auro Soares de Moura Andrade 664, Barra Funda, São Paulo), com entrada franca.

 

O enredo acompanha um jovem que tenta equilibrar seu cotidiano entre o trabalho em uma fábrica de vestuários e encontros casuais com outros homens.  O roteiro é assinado por Marcelo Caetano e Gabriel Domingues, com colaboração de Hilton Lacerda.

 

O filme traz no elenco nomes como Linn da Quebrada e Marcia Pantera, ao lado dos atores Kelner Macedo, que vive o protagonista,Welket Bungué (de “Joaquim”), Ana Flavia Cavalcanti (de “Malhação – Viva a Diferença”), Lucas Andrade (considerado uma revelação de “Corpo Elétrico”), Nash Laila (“Tatuagem”), Georgina Castro (“O Céu de Suely”), Dani Nefussi (“Mãe Só Há Uma”) e Teka Romualdo (“Os Amigos”).

 

“Corpo Elétrico” entra em cartaz nas salas comerciais em 17 de agosto, já tendo distribuição assegurada na França, Alemanha, Reino Unido e Irlanda.

 

Segundo a Variety, considerada a bíblia do mundo do entretenimento, trata-se de “um filme caloroso, cujos encantos provocam um brilho prazeroso.”

 

Contemporâneos

 

Um dos grandes destaques da mais recente safra da produção argentina está incluído na programação. Trata-se de “O Inverno”, obra inédita no Brasil que consagrou-se no circuito de festivais internacionais, tendo sido premiada em San Sebastián, Havana e Biarritz, entre outros eventos. A história se passa numa fazenda na Patagônia argentina, que recebe um novo grupo de trabalhadores que chegam para participar da temporada de ovelhas. Ao final dos trabalhos, o velho capataz do local é substituído por um dos jovens e a mudança não será fácil para nenhum deles, e cada um à sua maneira deverá encontrar a forma de sobreviver ao inverno que se aproxima. Com presença confirmada em São Paulo, o diretor do filme Emiliano Torres é conhecido como assistente de direção e roteirista em longas-metragens argentinos e rodados na América do Sul e na Europa. Recentemente, seu trabalho se destacou no cinema europeu junto a diretores como Marco Bechis, Miguel Courtois e Emanuele Crialese. “O Inverno” é seu primeiro longa-metragem de ficção como diretor.

 

A Cumbia Villera é um estilo de cumbia nascida na Argentina na virada do atual milênio e mais tarde popularizada em outros países da América Latina e comunidades latino-americanas fora da região. Ela usa o linguajar das classes mais baixas de Buenos Aires e a maioria das canções são sobre a vida cotidiana nas favelas, fazendo regularmente referências a álcool, drogas, crime, a vida na prisão, sexo, violência e antipatia frente à polícia. O protagonista do filme, inédito no Brasil, “Alta Cumbia” é a história de um fanático pela Cumbia Villera que tem uma barraca de venda de CDs e DVDs piratas e é convidado a produzir um documentário sobre a origem desse movimento musical, incluindo os conflitos entre os produtores, o valor dado ao gênero e a seus músicos, da sua reivindicação como expressão cultural e artística autêntica. Trata-se da estreia no longa-metragem do diretor Cristian Jure, integrante da cena cinematográfica de Córdoba, cidade localizada a 730 km de Buenos Aires onde floresce atualmente o denominado “nuevo cine cordobés”. O cineasta participa da mesa “Cinema da Vela Especial – O Jovem no Cinema Latino-Americano Atual”, agendada para o dia1º de agosto, terça-feira, às 19h30, no Cinesesc, ao lado do diretor chileno Fernando Guzzoni (de “Jesus”).

 

Segundo longa-metragem dirigido pelo argentino Nicolás Teté, “Ônix” – também inédito no Brasil – acompanha a viagem de uma mulher e sua mãe para a cidade onde vivem os familiares. Lá, os mais jovens da família passam por um momento fundamental de suas vidas no qual estão todos em crise com o futuro – e ver a família separada não ajuda. Uma tragédia irá uni-los em uma viagem na qual voltam a se conhecer. O trabalho de Naiara Awada, que interpreta a protagonista, valeu a ela o prêmio de melhor atriz no Festival de Chelsea. Natural da cidade de Córdoba, o cineasta Nicolás Teté também tem presença confirmada em São Paulo durante o festival.

 

 

Em “A Região Selvagem”, a mais recente obra do diretor mexicano Amat Escalante (do polêmico “Heli”, premiado como melhor direção no Festival de Cannes), uma jovem dona de casa, seus filhos, seu marido e seu irmão enfermeiro têm suas vidas provincianas abaladas com a chegada de uma mulher misteriosa e sexy. Hipocrisia, homofobia e o machismo estão presentes no enredo do filme, que mereceu lançamento no Festival de Toronto e conquistou mais um prêmio de melhor direção para Escalante, desta vez no Festival de Veneza. A obra é inédita em São Paulo. O ator Edén Villavicencio, do elenco do filme, tem presença confirmada no 12º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo.

 

Grande personalidade do cinema mexicano, María Novaro ficou conhecida com “Danzón” (1991), no Festival de Cannes. Outros de seus filmes são “Lola” (1989), premiado em Berlim, e “Sin Dejar Huella” (2000), laureado no Festival de Sundance. Ela já mereceu retrospectivas em Madri, Monterrey e em Kerala, na Índia.  Em “Tesouros”, sua obra mais recente que participa da programação do12º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, a diretora elegeu como protagonista uma menina de seis anos. A criança, junto à três amiguinhos – um de seis, um de onze e um de dois anos e meio de idade -, chega a uma comunidade de pescadores na costa mexicana. Juntos com as crianças locais formam uma turma de garotos convencidos de que todos juntos, armados com um tablet, algumas pistas e o mapa correto, podem encontrar um tesouro que foi escondido na região pelo pirata Francis Drake, quatro séculos atrás. Inédito no Brasil, o filme teve estreia internacional no Festival de Berlim deste ano e tem como representantes confirmados em São Paulo a diretora María Novaro e sua assistente Lucero Sanchéz Novaro.

 

O uruguaio Daniel Hendler é conhecido pelo público brasileiro por suas atuações como protagonista em títulos como “25 Watts” (dos seus conterrâneos Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll) e “O Abraço Partido” (do argentino Daniel Burman). Em breve, ele estará nas telas como parte do elenco da produção brasileira “Severina”, de Felipe Hirsch. Handler também dirige e seu primeiro longa-metragem como diretor, “Norberto Apenas Tarde”, que foi eleito como melhor filme no Festival de Tucumán. Ele traz ao 12º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo seu segundo longa, ainda inédito no Brasil“O Candidato”, que focaliza um líder político carismático, brilhante e comprometido. Ou pelo menos essa é a ideia central da campanha que o lançará na disputa eleitoral. Seus assessores, reunidos em sua casa de campo, desenham seu perfil sem descanso, ainda que alguns tenham chegado até ali para acabar com as fantasias do candidato. Vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Miami, filme tem como representante confirmado no festival em São Paulo seu protagonista, o ator Diego de Paula.

 

O cinema da Costa Rica aumentou sua produção nos últimos dez anos e o recrescimento da qualidade que alcançou tem como marco “Água Fria do Mar”, de Paz Fabrega, que conquistou o prêmio principal no Festival de Roterdã em 2010. Presente na programação em São Paulo este ano, “O Som das Coisas” é mais um título a comprovar a qualidade desta cena costarriquenha. Longa de estreia de Ariel Escalante, focaliza uma enfermeira que domina a adrenalina, controla as emoções, salva vidas. Porém, em sua casa é tudo diferente: há um quarto a desocupar, é preciso encontrar um novo companheiro de apartamento. Entre as aflições de sua tia e o reencontro com um velho amigo, ela vivencia os sons de sempre – a rua, a chuva, os vizinhos distantes. Além de um prêmio especial do júri no Festival da Costa Rica e do prêmio Kommersant Weekend no Festival de Moscou, a obra – que é inédita no Brasil – colheu elogios em eventos internacionais, como os festivais de Biarritz, Panamá, Mar del Plata e Havana. Mariana Murillo Quesada, produtora do filme, acompanha as projeções durante o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo.

 

Onda recente do cinema latino-americano, a cinematografia colombiana tem despertado interesse internacional e revelado novos cineastas. Um desses jovens é Juan Sebastián Mesa, nascido em Medellín, em 1989, que consagrou-se mundialmente na última edição do Festival de Veneza ao conquistar o prêmio do público da Semana da Crítica com seu longa de estreia, “Os Ninguéns”Inédito no Brasil, o filme aborda amores, ódios, promessas quebradas e cinco irmãos de rua que se conhecem em meio a uma cidade hostil.Os ninguéns, jovens unidos pelo anseio de viajar, encontram na arte de rua e na música um local onde se refugiar e uma oportunidade para escapar. Juan Sebastián Mesa também tem presença confirmada no festival.

 

O boliviano “Viejo Calavera” se passa em um povoado mineiro do país país. Ali vive um rapaz que perdeu o pai, costuma beber nos karaokês e nas ruas, se metendo frequentemente em encrencas. Quando consegue trabalho numa mina, vai conhecer histórias obscuras sobre seu passado. Inédito em São Paulo, o filme marca a estreia no longa-metragem do diretor Kiro Russo, tendo se transformado no título boliviano mais laureado dos últimos anos: venceu o Festival de Cartagena, tendo conquistado ainda o grande prêmio no IndieLisboa, o prêmio da crítica internacional para produções latino-americanas no Festival do Rio, o prêmio de melhor fotografia no Festival RiverRun (EUA) e menções especiais nos festivais de Locarno e BAFICI de Buenos Aires. Seu produtor, fotógrafo e montador Pablo Paniagua tem presença confirmada em São Paulo.

 

Três jovens de classe média vivem o verão de um bairro entediante na cidade de Lima, no Peru, e na ânsia de quebrar a rotina e fazer alguma coisa com o tempo, acabam unindo-se a vizinhos errados. Este o enredo de “Wik”, longa-metragem de estreia do cineastaRodrigo Moreno del Valle, também ele nascido na capital peruana. O filme teve estreia mundial no Festival BAFICI, de Buenos Aires, éinédito no Brasil e tem confirmada a presença em São Paulo do diretor Rodrigo Moreno del Valle.

 

No venezuelano “Belén”, a cineasta Adriana Vila Guevara investiga a personagem que dá título ao filme. Trata-se de uma mulher simples que guarda os segredos de um som e o poder de sua inspiração. Ela é apresentada como uma sábia guerreira imortal de batalhas cotidianas, mestra e artista do bambu, além de ponte da diáspora afro-americana. O filme é inédito no Brasil, foi vencedor do prêmio do público no Festival CaracasDoc e circulou em eventos na Europa e nos Estados Unidos. Sua diretora é também artista e antropóloga, atuando entre a criação documental e o estudo etnográfico. É ainda cofundadora do laboratório de cinema analógico e independente Crater-Lab e da dupla de cinema expandido Cráter.

 

 

Contemporâneos – Foco Chile

 

Dirigido por Fernando Guzzoni, um dos nomes mais promissores do novo cinema chileno, “Jesus” focaliza um jovem que dança em um grupo de música pop coreana e está em busca de sua identidade. Ele vai envolver-se em um fato irreversível e, em pânico e se sentindo culpado, procura a ajuda de seu pai – mas manter o segredo será uma tarefa cada vez mais complicada. Inédito no Brasil, o filme teve boa acolhida em festivais internacionais, como San Sebastián, Miami, Havana, Toulouse, Toronto, Mar del Plata e Tessalônica.Guzzoni – que tem presença confirmada no Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo acompanhado pelo ator Alejandro Goic – estreou com “La Colorina (2008), documentário ganhador do prêmio de melhor filme no Festival de Trieste, na Itália. “Carne de Perro” (2012), seu segundo longa, foi escrito na residência do Festival de Cannes e ganhou mais de 15 prêmios internacionais. O diretor do filme participa do encontro “Cinema da Vela Especial – O Jovem no Cinema Latino-Americano Atual”, agendada para o dia 1º de agosto, terça-feira, às 19h30, no Cinesesc, ao lado do realizador argentino Cristian Jure (de “Alta Cumbia”).

 

 

“Más Companhias”, de Claudia Huaiquimilla, acompanha um adolescente que, após cometer mais um delito, é enviado para morar com seu pai no campo, onde faz amizade com um tímido jovem da etnia mapuche. Um conflito político na região e as más relações com seus pais os obrigam a enfrentar juntos os preconceitos que tornam ainda mais difícil sua já complicada adolescência. Vencedor do Festival de Valdívia, o longa-metragem é inédito no Brasil e circulou em eventos como Guadalajara, Toulouse, Gotenburgo e Palm Springs. Como o protagonista da obra, a diretora Huaiquimilla tem origem mapuche e o resgate de suas raízes indígenas e os traumas infantis são temas de seu interesse. O ator Ariel Mateluna, do elenco do filme, tem presença confirmada no Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo.

 

Merecedor de prêmio especial do júri por “resultados artísticos excepcionais” no Festival de Roterdã deste ano, o segundo longa-metragem de Niles Atallah “Rei” aborda acontecimentos ocorridos em 1860. Foi quando um aventureiro francês partiu para uma região inóspita no sul do Chile, com o intuito de fundar um reino. Ele obteve aval do chefe indígena da região – mas, ao chegar, descobre que este havia morrido. Sem apoio, é preso pelo governo chileno, que vê no estrangeiro um perigo, e tem que justificar sua viagem para não ser exilado. O diretor Niles Atallah teve seu primeiro longa-metragem, “Lucía” (2010), premiado no Festival de San Sebastián. “Rei” éinédito em São Paulo e já foi premiado nos festivais de Toulouse e FICUNAM – Festival Internacional de Cine UNAM (México). O atorRodrigo Lisboa, que vive o protagonista do filme, tem presença confirmada em São Paulo, para acompanhar as projeções do filme.

 

Dos diretores Cristián Jiménez e Alicia Scherson, “Vida em Família” (inédito no Brasil) tem por protagonista um homem de 40 anos, sem trabalho, filhos ou esposa, que fica encarregado de cuidar da casa de um primo distante. Aos poucos, ele se esquece de seu plano original de desfrutar do silêncio e se recuperar da morte de seu pai, ficando cada vez mais fascinado pela casa e a ideia de ter uma família. Adaptada de um conto do escritor Alejandro Zambra (que esteve na FLIP em 2012), a obra esteve na programação de badalados festivais, como Roterdã e Sundance, tende recebido o prêmio de melhor filme no Festival de Miami. Integrante do elenco, a atriz Blanca Lewin acompanha as exibições do filme em São Paulo. O diretor Cristián Jiménez é conhecido por “Ilusões Óticas” (2009) e “Bonsai” (2011), ambos selecionados para o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Já a cineasta Alicia Scherson teve seu “El Futuro” (2013) programado no Festival de Roterdã.

 

 

Contemporâneos – Brasil

 

“Apto 420” acompanha um escritor e jornalista que resolve escrever um almanaque antiproibicionista durante uma seca de maconha na cidade de São Paulo. Enquanto investiga assuntos e histórias relacionadas à maconha, ele e seus amigos tentam conseguir um pouco da erva para aliviar as tensões do dia-a-dia. O filme conta com participações dos atores Henrique Zanoni e Laila Pas, dos compositores e músicos Daniel Groove, Tatá Aeroplano e Rafael Castro, e dos especialistas sobre a maconha e a luta antiproibicionista Henrique Carneiro (historiador e professor da USP), Edward MacRae (antropólogo), Renato Filev (biomédico), Rafael Morato Zanatto (historiador) e Cristiano Maronna (advogado criminalista). O diretor Dellani Lima é também artista visual, músico e ator. Suas obras já integraram mostras e festivais no Brasil e no exterior. Seu primeiro longa-metragem é “Netsplit: Queda de Conexão” (2003). Dirigiu ainda filmes como “Agreste” (2013), “Planeta Escarlate” (2015), “Trago Seu Amor” (2015), “O Tempo Não Existe no Lugar em que Estamos” (2015).

 

Beto Brant lança duas obras inéditas no festival. “Ilú Obá de Min – Homenagem a Elza Soares, a Pérola Negra documenta o desfile do bloco IIú Obá De Min em homenagem à cantora Elza Soares, ocorrido no carnaval de 2016. O bloco adentra as ruas de São Paulo exaltando a cultura afro-brasileira e preservando o patrimônio imaterial, ocupando o espaço urbano com as danças e os cantos em yorubá dos terreiros de Candomblé e de diversas manifestações da cultura negra. O cortejo é uma grande ópera popular de rua comandada pela força dos tambores, proliferando a cultura das nossas antigas tradições africanas.

 

Já “Zócalo”, codirigido por Carol Quintanilha, focaliza o retorno ao México, após quase 15 anos vivendo fora de seu país, do neólogo Felipe Ehrenberg (que atuou como ator em “Crime Delicado”, de Brant e Renato Ciasca). Ele é convidado para dirigir a grande oferenda do Dia dos Mortos no Zócalo, no centro da Cidade do México. Nesta data, os mortos têm o seu próprio tempo para atender o fio que nos une e que nos tendemos, amorosamente. A Homenagem Beto Brant inclui curtas-metragens de rara circulação e seus longas-metragens, como “Os Matadores” (1997), “O Invasor” (2002) e “Pitanga” (2016, codirigido com Camila Pitanga).

 

Uma mesa em torno do homenageado está agendada para o dia 29/07, sábado, às 16h00, no Espaço Petrobras de Encontros, localizado no Memorial da América Latina. Dela participam, além de Brant, dois de seus mais frequentes parceiros: o escritor e roteiristaMarçal Aquino e o produtor e diretor Renato Ciasca.

 

O documentarista Marcelo Machado (de “Tropicália”) também apresenta dois trabalhos inéditos.  “Música Pelos Poros” mostra um extraordinário elenco de músicos – com trânsito no jazz, música instrumental, tradicional e canção – reunidos em uma fazenda do interior de São Paulo,  no Festival Artes Serrinha. O encontro, com  artistas vindos de diferentes regiões do Brasil e também da Colômbia, Cabo Verde, Azerbaijão e Coreia do Sul, traz nomes como Benjamim Taubkin, Marcos Suzano, Jacques Morelenbaum, Mayra Andrade, Carlos Malta, Kyungso Park’s, Sahib Pashazadec, Antonio Arnedo, Sacha Amback e Jovi Joviniano. Uma das exibições do filme será na forma de sessão acessível (com audiodescrição, janela de Libras e legendas descritivas), que acontece no dia 29/07, sábado, às 19h00, no Cinesesc. Já em 2/08, quarta-feira, às 19h30, “Música pelos Poros” ganha projeção simultânea em 15 salas do Circuito Spcine de Cinema, em bairros como Aricanduva, Jaçanã e Vila do Sol.

 

A outra produção de Machado, “Gilberto Mendes e a Música Nova”, traça um perfil afetivo do compositor, regente orquestral, professor e jornalista Gilberto Mendes, tendo como guia o maestro norte-america Jack Fortner,  que refletem sobre os caminhos da música de invenção na atualidade. O diretor Marcelo Machado realizou recentemente as séries televisivas “A Verdade de Cada Um” e “Os Sons da Orquestra”.

 

Diretor de mais de 15 filmes, entre eles “Mataram Meu Irmão”, vencedor do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentário, Cristiano Burlan exibe no Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo seu mais recente longa-metragem, “No Vazio da Noite”. O enredo acompanha um homem que, atormentado pelos pensamentos que a insônia lhe provoca, vagueia noite adentro. No elenco estão Henrique Zanoni, Mário Bortolotto, Jean-Claude Bernardet, Gustavo Canovas e Rodrigo Sanches.

 

Rara produção paraense, “Para Ter Onde Ir” é centrado em três mulheres com diferentes visões sobre a vida e o amor. Elas seguem juntas em uma viagem que parte da cidade rumo à um lugar onde a natureza bruta prevalece. No caminho, os acontecimentos vividos separadamente pelas três revelam as incertezas e os diferentes sentidos daquela viagem para cada uma. Trata-se do primeiro longa-metragem da diretora Jorane Castro, roteirista e diretora formada em cinema pela Universidade de Paris 8 (França) e em roteiro na EICTV (Cuba) que já dirigiu mais de 20 filmes, entre documentários e ficções, exibidos na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes e no MoMA de Nova York, entre outros.

 

Lançado na seção Forum do Festival de Berlim, “Rifle”, tem por protagonista um jovem misterioso que vive com uma família em uma região rural e remota. A tranquilidade da região é afetada quando um rico fazendeiro tenta comprar a pequena propriedade em que vive sua família. O diretor gaúcho Davi Pretto teve seu longa de estreia, “Castanha”, também exibido no Festival de Berlim, além de premiações colhidas no Bafici, de Buenos Aires, Festival do Rio e Festival de Paulínia.

 

Dirigido por Max Alvim e Mauro di Deus, “Cubajazz” parte da música de jazz dos novos artistas de Cuba para compor uma metáfora de uma vida sem bloqueios geopolíticos. A obra tem depoimentos, shows e cenas da vida cotidiana de Havana e discute, segundo os diretores, “as formas de diálogo, escuta, intercâmbio, resistência e improvisação.” Selecionado para o Festival de Havana de 2016, trata-se da estreia no longa-metragem do diretor de televisão Max Alvim e do publicitário Mauro di Deus.

 

Protaginizado pelo cineasta baiano Edgard Navarro Filho (de “Eu Me Lembro” e Homem que Não Dormia”), Angelus Novus” é assinado pelo Duo Strangloscope, formado por Cláudia Cárdenas e Rafael Schilchting, e voltado à experimentação, à pesquisa do movimento, do ritmo e da composição com imagens e sons. Aqui, os autores buscam, “na aventura mesma do experimentalismo cinematográfico, um tempo espaço imagem em que o Angelus Novus seja um chamado ao risco e é ruptura com a lógica linear da acachapante contação de histórias críveis.”

 

 

Homenagem Beto Brant

 

Além dos premiados longas-metragens do cineasta, a Homenagem Beto Brant exibe curtas-metragens do diretor de rara circulação. Este é o caso de Manifesto Makumbacyber” (2012), um registra de espetáculo multimídia, concebido pela atriz, cantora e poetisa Elisa Lucinda; Kreuko” (2011, codireção de Cisco Vasques, episódio do longa-metragem “Mundo Invisível”, produzido para a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo), no qual o protagonista decide que vai deixar a loucura tomar conta de si durante uma seção de quimioterapia e começa a narrar versões pervertidas das cenas de peças de William Shakespeare; e “Apocalipstick, Dias Finais” (2014, direção de Carol Quintanilha, com produção de Beto Brant), que acompanha os dias finais da preparação para a exposição de Felipe Ehrenberg que ocorreu na galeria Baró, em São Paulo – alí, em meio a conversas, destaca-se o relato emocional de sua experiência durante os acontecimentos decorrentes do terremoto ocorrido no México em 1985.

 

“Crime Delicado” (2005), vencedor da Première Brasil do Festival do Rio, apresenta uma modelo brasileira (vivida por Lilian Taublib), desinibida e atraente, que é portadora de deficiência física e se envolve com um pintor mais velho (Felipe Ehrenberg), causando ciúmes em um respeitado crítico de teatro (Marco Ricca), a quem acusa de agressão sexual.

 

Codirigido com Renato Cisca, “Cão Sem Dono” (2007) foi e leito melhor filme no festival Cine PE e revelou nacionalmente os atores Júlio Andrade e Tainá Müller. Baseado em livro de Daniel Galera, narra o encontro entre um jovem desmotivado e uma aspirante a modelo, bela e cheia de planos e sonhos.

 

Completam a programação oito longas-metragens de Beto Brant. Os Matadores” (1997), sua estreia no formato, tem no elenco Chico Diaz, Murílio Benício, Wolney Assis e Maria Padilha. Sobre os conflitos entre dois matadores da divisa do Brasil e o Paraguai, a obra foi premiada no Festival de Gramado.

 

“Ação Entre Amigos” (1998) se passa 25 anos após o fim da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), quando quatro ex-guerrilheiros se reúnem para justiçar o homem que os torturou na década de 1970. Com Leonardo Villar, Helio Lahal e Zécarlos Machado no elenco, a produção foi premiada no Festival Internacional de Chicago.

 

Grande vencedor da competição latino-americana do prestigioso Sundance Festival, “O Invasor” (2001) focaliza um matador de aluguel contratado por donos de uma empreiteira para eliminar um terceiro sócio. O filme traz o músico Paulo Miklos no papel-título, acompanhado no elenco por Marco Ricca, Alexandre Borges, Mariana Ximenes e Malu Mader.

 

Protagonizado por Marina Previato e Gustavo Machado, comtando com participação de Gero Camilo, “A Amor Segundo B. Schianberg” (2009) utiliza a experimentação interativa com o espectador para vivenciar a construção do amor na convivência entre uma videoartista e um ator durante três semanas num apartamento. Nele, tudo pode ser encenação – ou não.

 

“Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios” (2011) conta também com codireção de Renato Ciasca e traz a atriz Camila Pitanga vivendo uma bela mulher do interior do Pará tornada o centro de um triângulo amoroso, que inclui um fotógrafo paulista e um pastor. Eleito como o melhor filme brasileiro na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, a obra conquistou ainda o prêmio de melhor atriz no Festival do Rio e de melhor filme no Festival de Huelva.

 

Dirigido por Beto Brant e pela atriz Camila Pitanga, “Pitanga” (2016) investiga o percurso estético, político e existencial de Antônio Pitanga. Ele foi ator de destaque em alguns dos momentos de maior inquietação artística do cinema brasileiro, tendo sido dirigido por nomes como Glauber Rocha, Cacá Diegues e Walter Lima Jr. Entre seus diversos trabalhos para a televisão, estão novelas como “O Rei do Gado e “O Clone”.

 

 

Mostra Escolas de Cinema Ciba-Cilect

 

15° Lá Fora” (Brasil), produção da PUC-Rio dirigida por Francisco Barbosa, observa as cotidianas desventuras de seis adolescentes durante um dia frio no Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa.

 

Em “A Raiva de Clara”, de Michelle Garza (CCC, México), a protagonista, depois de ser atacada por um cão raivoso, fica durante um tempo presa em casa com sua família. Mas seu desejo de liberdade será maior do que o perigo que o lado de fora representa. O curta-metragem participou de festivais nos Estados Unidos, Itália, Índia, México, República Tcheca, Polônia, Canadá e T

Helio Rubens
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