Educador francês, 1896-1966. Pelas ideias que defendeu podemos dizer que era a favor da escola nova. Assim dizemos pois era de opinião de que a escola ao invés de ser um templo deveria ser um canteiro de obras. Outro motivo era que ele considerava que na escola tradicional se praticava um ensino livresco que hoje vemos que é equivalente a dogmatismo. Ele advertiu que o ensino deveria ser radicalmente modificado. Podemos constatar isso através do livro ” Célestin Freinet”, Fundação Joaquim Nabuco, editora Massangana, Ministério da Educação, 2010, coleção “Educadores”, pg. 105 e 106, pertencente à biblioteca municipal: ” Continuo convencido de que, se vocês conseguirem criar um sistema educacional mais assentado na vida, mais bem adaptado às descobertas científicas e às condições econômicas; se vocês tornarem a escola mais eficaz não só no plano intelectual, mas também no vasto e complexo campo do trabalho, terão mais adesões se apoio que pensam. Só que, agora o senhor compreende, não bastam algumas transformações formais; é preciso realizar uma renovação profunda e eficiente da formação das jovens gerações.” Incrível como se vê que ele tenha percebido a necessidade de uma mudança radical na educação. Hoje nos relembramos que foi John Dewey talvez o pioneiro nas críticas à escola nova. Hoje vemos que ela fracassou pelo não dirigismo que que expunha a classe a um anarquismo. Dewey porém defendeu reformas. É dele aquele famoso lema ” learning by doing”, aprender fazendo, ou seja, que é como que “pensar com as mãos”, característica do pragmatismo, de pragma, coisa em grego. Como vimos Dewey criticou a escola nova, o seu não dirigismo, ele desta forma via assim que nem tudo estava errado com a escola tradicional que começou a ser criticada primeiro por Rabelais depois Montaigne.
José Coutinho de Oliveira
Pós graduando em Ed.Especial
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.