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Livro sobre a Greve de 1917 traz artigo do historiador e colunista do ROL Carlos Carvalho Cavalheiro

” (…) o coletivo Biblioteca Terra Livre, de São Paulo, resolveu organizar a edição de um livro com artigos que analisam a Greve de 1917 e buscam construir uma ponte, por meio de reflexões, com o presente momento.  Entre as contribuições do livro está o artigo ‘A Manchester Paulista paralisada: A Greve Geral de 1917 em Sorocaba’, escrito pelo historiador e escritor Carlos Carvalho Cavalheiro.”

 

Em 1917 operários de São Paulo realizaram um movimento reivindicatório que culminou na Primeira Grande Greve Geral do Brasil, movimento esse que se espalhou para outras cidades do interior – como Sorocaba, Jundiaí e Campinas – e também para Santos, no litoral.
O movimento estava escorado na carestia de vida, decorrente de crises econômicas, salários parcos e a Guerra Mundial que se desenrolava na Europa.
Passados cem anos da Greve Geral, os trabalhadores se deparam com a perda de direitos dentro de um contexto de domínio do neoliberalismo. Propostas como Reforma Trabalhista, Reforma Previdenciária e flexibilização da legislação acerca do trabalho escravo apontam para a perda dos direitos historicamente conquistados.
Dentro dessa perspectiva, o coletivo Biblioteca Terra Livre, de São Paulo, resolveu organizar a edição de um livro com artigos que analisam a Greve de 1917 e buscam construir uma ponte, por meio de reflexões, com o presente momento.
Carlos Cavalheiro

Assim nasceu o livro “A Greve Geral de 1917: Perspectivas Anarquistas”, lançado no começo de novembro de 2017 na Feira Anarquista de São Paulo.

Composto por 10 artigos, o livro traz um estudo panorâmico daquele movimento. Entre as contribuições do livro está o artigo “A Manchester Paulista paralisada: A Greve Geral de 1917 em Sorocaba”, escrito pelo historiador e escritor Carlos Carvalho Cavalheiro.
O artigo, conforme o título denuncia, traz aspectos da ocorrência da Greve em Sorocaba, que se iniciou em 16 de julho de 1917 e terminou três dias depois, mobilizando cerca de 10 mil operários, um número estrondoso até para os dias atuais.
Carlos Cavalheiro já havia escrito em 1998 uma plaqueta sobre o assunto. Este ano, juntamente com outros historiadores, organizou um evento em Sorocaba que debateu o centenário da Greve e os 80 anos da Luta Antifascista na cidade. O evento contou com apoio da UFSCar, da Biblioteca Terra Livre, do Centro de Cultura Social de São Paulo e da Ação Antifascista de Sorocaba, além do Ateliê Imprevisto.
Carlos Carvalho Cavalheiro é Mestre em Educação pela UFSCar, professor de História da rede pública municipal de Porto Feliz, colaborador dos jornais “ROL” e “Tribuna das Monções”.
O livro “A Greve Geral de 1917: Perspectivas Anarquistas” possui ainda artigos de pesquisadores e militantes reconhecidos como Alexandre Samis, Christina Roquette Lopreato, Rodrigo Rosa da Silva, Clayton Peron Franco de Godoy, Marcolino Jeremias entre outros.
Interessados em adquirir o livro poderão fazê-lo através do site: https://bibliotecaterralivre.noblogs.org/editora/a-greve-geral-de-1917/
Sergio Diniz da Costa
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