setembro 07, 2024
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José Coutinho de Oliveira: 'Depois de Platão e Aristóteles, nada.'

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Depois de Platão e Aristóteles, nada.

 

Whitehead terá dito uma coisa muito séria: de que tudo o que foi escrito na filosofia depois de Platão e Aristóteles não passa de nota de rodapé, o que dispensa qualquer comentário, corroborando Gálatas 4,4 que diz que na plenitude dos tempos o Pai enviou o Filho.

Hoje felizmente já não nos acanhamos diante dessas realidades pois parece que chegamos ao próton da coisa. Pusemo-nos a enfrentar a tal teoria dos dois mundos: um fenomênico, que vemos e o outro que pensamos, o intelectivo.

Platão a quem ninguém teria superado conciliou Parmênides e Heráclito ao sustentar que o que vemos é o mundo heraclitiano e o que pensamos é o parmenediano.

O primeiro seria o constante devir e o segundo o imutável , o eterno e o uno.

Ele terá dito também que o mundo que se vê é onde mora a doxa, a opinião, a suposição e no invisível a episteme, a ciência.

Platão então ensinava que a realidade está no mundo das ideias, no mundo intelectivo, onde se encontra o númeno, a res ipsa, a coisa em si mesma, em sua concretude. Essa visão de Platão os escolásticos chamaram de conceptualismo, de conceito. Aristóteles discordou e propôs a teoria oposta, o realismo, de res, coisa.

De que é real o que vemos, que os escolásticos terão dado o nome de nominalismo.

Kant talvez ao estudar o mesmo assunto terá lançado o apriorismo, ou seja, de que há conhecimentos adquiríveis através unicamente dos sentidos.

Algo grave todavia que surge nesse debate é a tese dos racionalistas que dizem que os sentidos podem nos enganar surgindo nesse ponto a teoria do empirismo, ou seja, a crença de que só se aprende aquilo sobre o qual meditamos, tese oposta ao inatismo oriunda da teologia da pré existência da alma de Sócrates, ou seja, nessa teoria houve um mundo só espiritual antes do terráqueo. Orígenes, depois Evágrio, a abraçavam.

Kanta realmente escreveu um livro denominado de ” Do mundo visível e do mundo inteligível” (1770).

Para Platão o bem, o agathon, seria ideia suprema surgindo dessa palavra a agatologia, prática que busca um aperfeiçoamento constante.

José Coutinho de Oliveira
Helio Rubens
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