Por meio da poesia, o livro ‘A negra cor das palavras’ traz versos que destacam a temática social, procurando revelar, através da negritude, a potência da língua e da voz de uma raça que foi tão oprimida
Por meio da poesia, o livro “A negra cor das palavras” traz versos que destacam a temática social, procurando revelar, através da negritude, a potência da língua e da voz de uma raça que foi tão oprimida. Publicada pela editora Penalux, a obra da escritora Alexandra Vieira de Almeida busca fazer uma leitura sobre os símbolos que permeiam as cores negra e branca, revelando que uma complementa a outra, nas suas simbioses e, ao mesmo tempo, diferenças.
Segundo a autora, o livro traz uma reflexão sobre a negritude de um povo, discutindo questões de uma classe marginalizada e de vida sofrida. Os versos procuram também falar sobre como brancos e negros se completam, numa analogia feita pela própria autora. A escritora ainda brinca utilizando a tinta preta e o papel branco para contextualizar as diferenças e semelhanças de cada um.
Para o professor emérito da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Letras Antonio Carlos Secchin, que assina a quarta capa, a escritora evita o “panfletarismo”. Para Secchin, se o discurso soa vincado pela demanda social, é num outro plano, de intensa subjetividade, que melhor se realiza. “Por meio de imagens fortes, no manejo exclusivo do verso livre, o negror atravessa toda a obra, presente em 10 títulos de poemas e numerosas incidências ao longo dos versos”.
Segundo o poeta, arquiteto e historiador da arte Nuno Rau, responsável pelo posfácio, a obra apresenta a cor negra também como símbolo da melancolia, estando presente através da bile negra, citada em um dos versos. Para ele, a autora constrói o livro a partir de uma paisagem de significados, extraindo da noite a força motriz para sua poesia, “que emana de sólidos negros sob uma luz que nos encena uma luminosa dor da escrita”.
Nascida e criada no Rio de Janeiro, Alexandra Vieira de Almeida é professora, poeta, contista, cronista, resenhista e ensaísta, além de ser Doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Publicou seis livros de poesia adulta, sendo o primeiro “40 poemas” e o mais recente “A negra cor das palavras”.
Também tem um livro ensaístico, “Literatura, mito e identidade nacional” (2008), e um infantil, para crianças de 6 a 10 anos, “Xandrinha em: o jardim aberto” (Penalux, 2017).
Ficha técnica:
Livro: A negra cor das palavras
Poesia
Editora: Penalux
Tamanho: 14×21 cm
Páginas: 102
Preço: R$ 38,00
Link para comprar: https://www.editorapenalux.com.br/catalogo-titulo/a-negra-cor-das-palavras
Site pessoal: www.malabarismospoeticos.blogspot.com.br
Joyce Nogueira
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,


