As reflexões pandêmicas de Sandra Albuquerque numa crônica inusitada
Você já se perguntou onde você estava, agora, nestes mesmos segundos, minutos, horas e mês no ano que passou?
Será que estava Feliz?
Vivia sorrindo , pois tinha o direito de ir e vir.
Namorava quando queria
Abraçava…
Beijava…
Era apenas risos que começavam a partir da sexta-feira à noite- o chamado “sextando!”
Sábado? Partiu praia
Dormia onde queria; talvez um lual
Lia um jornal ou um livro…
De repente…
Tudo mudou:
Um inimigo invisível estava presente
E a história agora tornou-se outra!
O mundo se fechou entre aspas.
Que tristeza!
Poucos acreditaram
Pandemia? Presente!
Alastrando-se por todo o Mundo
Protagonizaram os idosos
Tornando-os exclusividade da faixa de risco
O terror da morte surgiu
Oh, o que fazer agora?
Verteu o jogo do empurra-empurra.
As máscaras com álcool Gel, somados ao sabão foram os melhores aliados.
E você… Perdeu alguém na família, na vizinhança ou entre o rol de seus amigos?
Nós somos os verdadeiros culpados!!!
Brincamos com a própria sorte nos expondo sem escudos, capacetes e espadas na guerra!!!
Parecemos marionetes do hoje pode e do não pode
☻☻E com isto, muitos viraram cinzas.
Sentimo-nos perdidos neste leva e trás
Mexem com as nossas ideias
Iludem-nos como ETs
E a morte está tragando a quem tinha tantos sonhos.
Crianças
Jovens
Adultos
Idosos
O mundo???Está doente.
As horas urgem
É uma corrida contra o tempo.
A próxima lápide pode ser sua!
Uma questão de consciência para valorização de sua própria vida.
Cuidar é preciso.
Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2021.
Autora: Poetisa Sandra Albuquerque
(Direitos Reservados à autora- Lei 9.610/98)
Abaixo, o vídeo da crônica, com declamação de Jorge Monteiro Carvalho:
https://youtu.be/4hHY8px3UeA
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