setembro 19, 2024
Editora Cubile lança livro sobre a história de Sorocaba
Exposição de Artes Janelas do Brasil
Homenagem ao concurso Miss Brasil
O luar e o amor
Aldravia (3)
Em toda estação há solidão
Penso em ti e logo te quero
Últimas Notícias
Editora Cubile lança livro sobre a história de Sorocaba Exposição de Artes Janelas do Brasil Homenagem ao concurso Miss Brasil O luar e o amor Aldravia (3) Em toda estação há solidão Penso em ti e logo te quero

De Angola, para o Quadro de Colunistas do ROL, o professor e escritor António José Alexandre!

António Alexandre

Apresentado pela poetisa e colunista Gabriela Lopes, António Alexandre traz para o ROL as cores literárias de Angola!

À véspera de completar 27 anos (10 de abril), o Jornal Cultural ROL amplia cada vez mais seu alcance na disseminação da cultura, de forma geral, e da Literatura em especial, com o ingresso de colaboradores do exterior em seu Quadro de Colunistas e Correspondentes.

Natural de Luanda, município do Cazenga e atualmente residente na Centralidade do Sequele, e apresentado pela poetisa e colunista Gabriela L0pes, o Jornal ROL passa a contar com a colaboração do doutor, professor e escritor  António José Alexandre.

Antecedendo o ingresso de Alexandre na qualidade de colunista, Gabriela Lopes realizou com ele uma entrevista, por meio da qual os leitores do ROL, antecipadamente, puderam conhecer um pouco mais quem é este professor e escritor angolano que traz para o ROL as cores literárias de Angola (acesse: http://www.jornalrol.com.br/direto-de-angola-para-o-brasil-gabriela-lopes-entrevista-o-professor-e-escritor-antonio-alexandre/).

António Alexandre é Doutor em Ciências de Educação, pela Fics (Faculdade Interamericana de Ciências Sociales) e professor de Língua Portuguesa, Literatura Angolana, Inglês, psicologia da Linguagem, Sintaxe e Semântica do Português, Fonética e Fonologia do Português, Técnicas de Tradução, Semiótica e Hermenêutica e MIC.

Na área do magistério, também é professor convidado pela FICS fics.edu.py de Língua Portuguesa, Mic  e Semiótica, professor convidado em bancas de Mestrados e Doutorados, no Brasil e Paraguai e Orientador de Teses de Mestrado e Doutoramento.

Em 2018, foi Director Geral Adjunto para assuntos Académicos do Instituto Superior Politécnico Nelson Mandela.

Em 2017, foi Chefe de departamento de economia e Gestão do Instituto Superior Politécnico Nelson Mandela.

Em atuação além fronteiras, foi convidado como conferencista Internacional, no Chile pela Universidade BERNARDO O’ HIGGINS, em Santiago (2016).

No campo literário, é membro da Revista Científica minerva.edu.py e Membro Correspondente da Academia de Letras Teófilo Otoni, de Minas Gerais e Consultor Linguístico.

É autor dos livros: ‘Esdruxuladas no Português de Luanda, editado pela Paco editora, Brasil (2019) e ‘Entorse na comunicação entre professor e aluno’. Paco Editora, Brasil (2016) e coautor da obra ‘O desabrochar poético: Fronteiras que se tocam’, editado no Brasil. ASIN:BO8L3PYHJH (2020).

Coautor da revista literária da Academia de Letras de Teófilo Otoni, Nº 18 – Café com letras. ISSN:2317-7985.

É este intelectual de além-mar que o ROL  apresenta a seus leitores, ora na qualidade de colunista!

Seja muito bem-vindo ao Jornal ROL, Alexandre! Seja muito bem-vindo à Família ROLiana!

Abaixo, sua primeira contribuição: a poesia ‘O proletário‘, por meio da qual Alexandre mostra-nos que, em sua terra, infelizmente, a Educação também é relevada a último plano.

O proletário

 

Do magro salário sobrevivo.

Numa terra onde tudo é caro onde tudo é agitado.

Do meu trabalho árduo fico eternamente desanimado .

Neste mundo de injustiça salarial, nesta grande cidade

ele é pouco, porém me dá felicidade.

 

Procuro viver dele , mas apenas sobrevivo na paz.

Ele no bolso não resiste, pois também é para os filhos e os pais.

Magro salário deixa-me às vezes desanimado.

Numa terra onde o professor fica no final do mês agitado .

 

O sal, o arroz,  o leite, feijão e até o pão estão animados.

O meu esforço  e o meu salário continuam desajustados.

Ah! Meu patrão que tinha tudo, quase tudo, morreu pobre .

Nem tempo teve para levar o dinheiro, o ouro nem o cobre.

E  aqui estou, um professor desvalorizado, tal como  salário estável.

 

 

 

 

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
Últimos posts por Sergio Diniz da Costa (exibir todos)
Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial
Pular para o conteúdo