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Genealogia: Afrânio Mello fornece gratuitamente informações sobre as famílias BRIZOLA e LEME

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS  731 e 732

 

Prezado Benedito, boa tarde.

Atendendo o pedido de seu pai, Felipe, estou enviando os arquivos solicitados.

Brizola……………………. 2 páginas e 1 brasão  e com o brasão em separado ;

Leme……………………… 4 páginas e 1 brasão.

Espero que encontre o que está procurando.

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / Jornal ROL – Região On Line

 

 

 

clip_image002Brizuela, Brizola, Brizolla

sobrenome de origem espanhola. A grafia correta é Brizuela, Brizola é um aportuguesamento do sobrenome. Sobrenome de origem Castelhana, seu nome foi tomado da vila assim chamada Brazuela, próxima de Villarcayo, Burgos. A família fundou casas no lugar de San Martín de Olías, na vila de Medina de Pomar, na vila de Valmayor de Cuesta Uría e no vale de Aedo, todos na citada província de Burgos. Outros ramos da linhagem foram se estendendo pela províncias de Segovia, Polencia, León (Leão) e Soria. Também um ramo se assentou na região valenciana. Membros desta linhagem realizaram provas de sua nobreza e limpeza de sangue (não terem membros de origem judaica) para ingressar nas diversas ordens militares, como as de Santiago, Montesa e Alcántara. Alguns genealogistas dão como origem desconhecida, assim todas as investigações que tiveram como nascimento dos Brazuela são de castro celta de um monte conhecido como Castro na Galiza. Este castro se tem encontrado vários utensílios, jóias e ferramentas de origem celta.

Em 1351 pertencia a Meryndat de Aguylar de Canpo, uma divisão administrativa da Coroa de Castela (Castilla), vigente durante a Idade Média, cuja descrição figura no livro Becerro de las Behetrías de Castilla, lido pelas Cortes de Valladolid de 1351, quando o estabelecimento dos Fidalgos solicitaram ao rei Pedro I  o desaparecimento das Behetrías mediante sua conversão em terras solariegas.

Já no século XVI se empenha em descobrir o povo donde a família Brizuela construiu seu casario e donde se aprecia seu escudo e heráldica. Esta casa é conhecida popularmente como La Casa Blanca, se mantém até o dia de hoje em pé e em perfeitas condições. Este edifício serve atualmente para La Asociación Cultural Peña de La Ventana, donde os funcionários públicos passam seu tempo livre.

Registra-se Vicente Ferreira Brizola, nascido por volta de 1830, Palmeira das Missões, Rio Grande do Sul. Brasil; casou-se com Alexandrina em 12.12.1856; filho de Antônio Francisco Ferreira, nascido por volta de 1800 e Ignácia Maria Brizola, nascida por volta de 1810. Teve dois filhos de seu casamento: Francisco Brizola, nascido em 02.04.1858 e Antonio Brizola, nascido em 10.04.1859, ambos em Palmeira das Missões, Brasil.

Registra-se Francisco Brizola de Oliveira, nascido em 1847, Guapiara, São Paulo, Brasil; casou-se com Francelina Maria do Espírito Santo, nascida em 1852, Guapiara, Brasil. Tiveram dois filhos: Amâncio Brizola de Oliveira, nascido em 1876, Guapiara, Brasil e João Brizola de Oliveira, nascido em 08.08.1874, Guapiara, Brasil.

Registra-se João Manoel Francisco Brizola, nascido por volta de 1870, , São Paulo, Brasil; casou-se com Francisca Fogaça de Almeida em 1891, ela nascida em 1875.

Registra-se José dos Santos Oliveira Brizola, nascido em 15.07.1881, Júlio de Castilhos, Rio Grande do Sul, Brasil e falecido em 11.10.1923; casou-se com Onira de Moura Brizola em 1903, ela nascida em 1883; filho de Juveno de Oliveira Brizola, nascido em 1859, Rio Grande do Sul, Brasil e Francisca dos Santos Brizola, nascida em 1861.

Registra-se Alvaro Perez de Guzman, nascido por volta de 1260, Castela, Espanha; filho de Teresa Rodriguez Brizuela, nascida por volta de 1240, Castela, Espanha e Pedro Nuñez de Guzman, nascido por volta de 1235, Espanha; neto materno de Affonso de Brizuela, nascido por volta de 1210, Castela, Espanha.

Registra-se Magdalena de Valdívia y Brizuela, nascida por volta de 1634, Espanha; casou-se com Pascual de Llanos em 04.09.1663; filha de Pedro de Valdívia e Anna Brizuela. Teve dois filhos: Margarida Llanos y Valdívia, nascida em 1665 e Pedro Ruiz Llanos, nascido em 1667, ambos em Castela, Espanha.

Registra-se Alfonso Anes de Brizuela, nascido em 1170, Espanha; casou-se por volta de 1198 com Maria Teresa Rodriguez e teve uma filha Teresa Rodriguez de Brizuela, nascida por volta de 1200, Espanha.

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clip_image002[3]Leme

sobrenome de origem flamenga. Tratar-se-á este, segundo parece, de um nome resultante do aportuguesamento do apelido flamengo Lem, pertencendo a esta família um Martim Lem, cavaleiro e abastado cidadão de Bruges, que se fixou em Lisboa no séc. XV, aqui fundando uma importante casa comercial.

Tendo ele armado à sua custa uma fusta, que enviou sob o comando de um filho, a apoiar uma das expedições de D. Afonso V ao norte de África, aquele soberano deu-lhe foro de escudeiro de sua Casa. Aliás na carta com que o mesmo monarca legitimou os filhos que Martim Lem havia tido em Leonor Rodrigues, mulher solteira, aquele aparece somente mencionado como flamengo honrado, escudeiro e morador em Lisboa.

Um dos tais filhos, António Leme, que esteve nas guerras do Marrocos e conquistas de Arzila e Tânger, mereceu que o mesmo rei o fizesse fidalgo de sua Casa e, posteriormente, da do Infante e futuro rei D. João II, mais lhe confirmando por carta de 12 de Novembro de 1471.

Alguns dos seus descendentes vieram a fixar-se nas ilhas, aí se aliando a famílias da melhor nobreza local.

 

Corruptela de Lemk (Antenor Nascentes, II, 170, 359). Sobrenome de origem holandesa. De Lems, vocábulo holandês que significabarro, argila. Em português alterou-se para Leme, de significação inteiramente outra (Raimundo Trindade, ZC, 508). Pedro Taques, sobre a origem deste sobrenome Lems, informa «que na língua flamenga se exprime prolongando nos beiços a pronunciação do m, significa o mesmo que na língua latina, argila, e no nosso idioma greda, que é uma espécie de barro, mais mimoso e mais selecto» (PT, III, 1). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha daMadeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 350]. Procedem de Martin Lems, Cavaleiro nobre e rico, que foi senhor de muitos feudos, na cidade de Bruges, descendente da antiga e nobre família de seu apelido, estabelecida em Berghes – São Wenoch. Seu filho do mesmo nome, natural de Brujas, passou a Portugalno reinado de Afonso V, que lhe fez mercê do foro de Escudeiro FCR, em 1471. Se estabeleceu com comércio em Lisboa, onde casou com Catarina de Barroso, e retornou a Brujas, onde foi Gentil Homem da Câmara do Imperador Maximiliano – segundo Documento de 1471, transcrito no Nobiliário da Ilha da Madeira [II, 351], que entra em desacordo com o que escreveu, por volta de 1767, o nosso Pedro Taques, consultando a mesma fonte do autor daquele Nobiliário. Este último, segundo o mesmo documento, foi irmão de Antônio Leme [ que Pedro Taques diz ser filho], natural de Brujas, cavaleiro flamengo da Casa do Príncipe D. João, viveu em Portugal, de onde seguiu para África e se distinguiu na tomada de Arzila e Tanger, em 1471, o que lhe valeu o direito do uso do Brasão de Armas, sem diferença. Este, finalmente, foi o patriarca dos Lemes, da Ilha da Madeira, para onde passou, logo após a tomada de Arzila e Tanger (1471), deixando numerosa descendência. Deste último, nasceu Martim Leme, «O Moço», que, em 1483, já se encontrava vivendo na Ilha da Madeira. Do seu casamento com Maria Adão, nasceram dois filhos, entre eles Antônio Leme, que viveu na Ilha da Madeira, em sua Quinta do Leme. Do seu casamento com Catarina de Barros, instituidora de um Morgado na Ponta do Sol, nasceram cinco filhos [segundo Nob. da I. Madeira – escrito em 1700], ou seis filhos [segundo Pedro Taques – escrito c.1767].

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Helio Rubens
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