Marta Oliveri: Poema ‘Rebeldía 14 – PEREGRINA’


às 21:43 PM
Soy la sombra migratoria.
Destello oscuro en las ruinas.
Soy recuerdo deslumbrando
al olvido en las cenizas.
Vengo de tanta memoria
Qué sangra huellas mi verbo.
Envejeciendo horizontes
Con este sino en destierro
Vengo abriendo la dulzura
en un cenit de altos sueños
Constelación rebelada
Contra un cielo raso y muerto.
Soy la antorcha que despierta
albores en el desierto.
Peregrina que regresa
en corazón hacia adentro.
Marta Oliveri
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Natural de Buenos Aires, é escritora, poetisa, romancista, docente e ensaísta argentina, com destaque na literatura argentina contemporânea. Neta do poeta húngaro Vèr Andor, abordou o problema de seu tempo a partir de uma postura poética e existencial. Sua busca por escrita representa a realidade completa de uma geração sobrevivente, sendo reconhecida por seu compromisso com os direitos humanos. Publicou mais de 20 livros, incluindo poesia, novela e ensaio. Na poesia, destaca ‘Antologia do Desamparo’, que reúne nove coletâneas de poemas e reflete a busca poética ao longo dos anos. Na ficção, o romance ‘O Homem no Copo d’Água’ é uma de suas obras mais notáveis e pessoais. E nos ensaios, ‘A Outra Visão’ é uma obra que lhe permite refletir sobre temas pelos quais é apaixonada. Esses três livros, embora de épocas diferentes, são, sob a ótica de Marta Oliveri, os que melhor a refletem como escritora, representando a completa realidade de uma geração sobrevivente, e, com isso, ensejando-lhe elogios por intelectuais como Leonardo Senkman. Por sua expressiva carreira literária, foi indicada ao Prêmio Nobel de Literatura em diversas ocasiões, pela Sociedad Argentina de Periodismo Médico (SAPEM) e a Asociación Latinoamericana de Poetas (ASOLAPO).


¡Hermoso poema, Marta! ¡Un viaje poético, una peregrinación del alma!
GRACIAS POETA