Vazio!

O rádio chiava baixinho na prateleira, perdido entre livros embolorados e porta-retratos com rostos que já não existiam.
Oswaldo, sentado em sua poltrona de…
O rádio chiava baixinho na prateleira, perdido entre livros embolorados e porta-retratos com rostos que já não existiam.
Oswaldo, sentado em sua poltrona de…
Você chegou… e o tempo se curvou, na curva da rua onde o Sol já pousou. Mas não ficou — e ainda assim ficou num canto da alma que nunca cessou. A casa vazia…
Seu voo eleva sonhos que, outrora, viraram somente um brasão de sofrimento com muito sentimento, rangendo nas portas
mortais de Auschwitz, que na Grécia fez…
Em um galinheiro qualquer, em torno de uma fazenda qualquer, comum a todas as outras, uma estranha ave adentra no recinto das galinhas. Era muito grande para…
Pensamos que vamos até o fim, mas enfim, vamos para um marfim que, em muitas das vezes, está longe de um espírito mirim, que a ‘cada’ mim cria um novo…
Um dia eu quis te querer. Depois, te esquecer. E vou morrer sem entender porque sofrer por teu suposto bem-querer.
Clayton Alexandre Zocarato ‘Mais alguns papéis e alguns despejos’ Adaptado segundo a obra Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus Em algum lugar da miséria presente. Mulher I – Empurrando um carrinho de compras, cheio de entulhos para reciclagem, encontra duas