setembro 16, 2024
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Claudio Bloch: '22 de março, Dia Mundial da Água, temos alguma coisa para comemorar?'

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Claudio Bloch

Instituido pela ONU como o Dia Mundial da Água, 22 de março, não é um dia para comemorar, mas sim para refletir e agir.

Poluição dos rios, lagoas, praias, desperdício de água, falta de saneamento.

Estudos e projetos, quase sempre de autoria de ONGs, empresas e pessoas sem vinculação com o governo apontam para algumas soluções.

Instituido pela ONU como o Dia Mundial da Água, 22 de março, não é um dia para comemorar, mas sim para refletir e agir. A data foi criada em 1993 como um alerta para a necessidade de cuidar do liquido essencial para a vida no nosso planeta Terra.

Segundo a ONU, 2 bilhões de pessoas, parcela significativa da população é alijada do direito, reconhecido internacionalmente, de acesso a água e saneamento.

No Brasil, de acordo com a ANA (Agência Nacional de Águas) a grande maioria dos brasileiros utilizam a água gerida de forma segura, porém 63,5 por cento da população não tem coleta e tratamento de esgoto. E as desigualdades regionais são evidenciadas quando se constata que 80 por cento dos moradores do sul e cerca de 50 por cento do norte do Brasil contam com esgoto. Os estados do Acre e Rondônia apresentam indices alarmantes de escolas que não possuem água ou sequer banheiro.

Em uma escola de Rio Branco, no Acre, alunos e mestres têm que usar as instalações sanitárias de uma padaria e uma borracharia vizinhas. A escola não tem rede de esgoto, até instalaram um banheiro, mas ele não funciona, pois a obra está parada.

O drama se repete em milhares de escolas do pais. A cada dez escolas, apenas uma está ligada à rede de coleta de lixo ou esgoto; 23 por cento das escolas do Estado tem água potável. Os funcionários e professores pegam água gelada da vizinhança para oferecer aos alunos. Merenda também não há, pois como fazê-la sem água.
A ausência de saneamento pode impactar a dinâmica da escola, já que para usar o banheiro, o aluno precisa fazer um deslocamento.

Discute-se hoje sobre como criar condições para uma aula ser mais interessante, mas as condições básicas são um desafio para algumas regiões do país.

 

Por Claudio Bloch, correspondente do Rol

Helio Rubens
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