Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 701 e 702
Caro Toninho,
Não tenho nada do sobrenome SALAMANCA.
Apesar de você já estar adiantado na pesquisa do CARVALHO tomo a liberdade
de enviá-lo para que você veja se não encontra mais alguma informação.
CARVALHO……………….. 22 páginas e 3 brasões ;
DELGADO…………………. 6 páginas e 8 brasões ;
DELGADO Espanhol…… 1/2 página e sem brasão ( estão no primeiro arquivo os espanhóis).
Uma curiosidade… O DELGADO é a primeira solicitação que respondo desde o início do meu trabalho.
Abaixo uma pequena amostra dos arquivos principais.
Espero que tenha ajudado em sua busca.
Parabéns pelo seu trabalho.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal Região On Line
Delgado
sobrenome de origem luso-espanhola. Nome originado numa alcunha, afirmam certos genealogistas que a família que adoptou este apelido provém de D. Paio Delgado cavaleiro que viveu no séc. XII, hipótese que nenhum documento vem comprovar. É, aliás, provável que haja mais do que uma família usando este nome sem que se verifiquem entre elas as menores ligações consanguíneas.
Primitivamente alcunha. Do adjetivo delgado; do latim delicatu, mole, tenro, depois fino; esp. delgado (Antenor Nascentes, I, 235; II, 88). Sobrenome originário das montanhas de Santander, Espanha Os antigos nobiliários falam de Cavaleiros “Delgado” montanheses, que se distinguiram por seus feitos. Em Santander gozarão de privilégios de D. Afonso VII e D. Sancho III, com maior destaque e fama para um tal Cosme Delgado (Anuário Genealógico Latino, I, 38; Carrafa, XXVIII, 177). Em Portugal, encontra-se este sobrenome, napessoa de Paio Delgado, e depois no ano de 1301 vivia na honra de Lasim, Domingos Delgado (Sanches Baena, II, 57). Ilha da Madeira:o genealogista Henrique Henriques Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 234]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Manuel Delgado [c.1588 – a.1661], filho de Diogo Alvares e de Isabel Vicente, naturais da Capitania do Espírito Santo, que deixou larga descendência, a partir de 1618, com Maria Vaz [c.1600 – 1661,RJ] (Rheingantz, I, 495). Rheingantz registra mais 7 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre outras, registra-se a de Paschoal Delgado, «o Velho», fal. em 1639, em Parnaíba, SP. Deixou descendência do seu cas. com Felippa Gago, fal. em 1665, em Parnaíba, SP. Família de origem espanhola, à qual pertence o pedreiro Izidoro Lopes Delgado, que passou para a Povoação do Norte do Sul, por volta de 1814. Família originária das Ilhas Canárias (Espanha), à qual pertence o peão José Delgado, que passou para São Pedro do Sul (Rio Grande do Sul), em 1817 (Registro de Estrangeiros, 1808, 97). Antiga família, de origemportuguesa estabelecida na Bahia, para onde passou Antão Delgado Aires, natural de Portugal, que veio acompanhado de sua espôsa Francisca de Cardoga [c.1590 -], deixando geração. Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 05.08.1683, a condenação de cinco (5) anos de degredo para o Brasil, de Francisco Manuel Delgado, «cristão novo», de 43 anos de idade, homem de negócios, natural de Setúbal e morador em Lisboa, «por ter fugido de Sevilha, que se lhe tinha asignado por carcere, e depois se revogar de suas confiçoens». Foi condenado «por crime do judaysmo no acto da fee». «Os que forão condemnados em degredo para o Brasil havião de ir cumprir o degredo prezos, e do Lymoeiro serião levados a embarcar; parece que da mesma forma devem ir para o extermínio, e não se consentir, que possão sahir da prizão para passearem na cidade». Heráldica: um escudo em campo vermelho, um limoeiro verde, com as raízes e limões de ouro, perfilado do mesmo, e preso no seu tronco por uma cadeira do mesmometal um galgo de prata com coleira azul. Timbre: o galgo nascente, com um ramo de limoeiro na boca com limões de ouro, e coleira azul (Sanches Baena, II, 57).
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Su origen hay que buscarlo en las Montanas de Santander y que fue extendiéndose por toda la Península. Las Crónicas antiguas citan a varios caballeros de este apellido que se destacaron por sus hazañas y actos de valor en la lucha contra los invasores árabes. Es muy posible que los antecedentes más remotos, se remonten a la época del rey Pelayo y que el apellido Delgado venga de algún mote o apodo, hecho sumamente generalizado en los tiempos de referencia. El tratadista Francisco Lozano dice sobre este apellido, Delgado que en Santander gozaron de privilegios de los reyes Alfonso VII y Sancho II, añadiendo que la fama por sus hechos bélicos de los Caballeros Cosme Delgado y Ruy Delgado, así como Arthur Delgado, los hicieron ser considerados como azote de la morisca. Que los caballeros con este apellido se distinguieron por su dureza contra las huestes sarracenas, es evidente y basta con apelar al cronista Mendoza que afirma que Balasar Delgado, al hacer prisionero al moro Muza que pretendía asaltar Caspe, lo trató con suma crueldad, castigándole fieramente. Otro personaje célebre de este apellido fue el doctor Francisco Delgado, Obispo de Lugo que se hizo famoso no sólo en el campo de la religión y las letras, sino tamhién como hombre de armas en las que era sumamente diestro. De él se citan numerosos hechos en los que se comportó como esforzado guerrero. En la provincia de Santander hubo casas de este apellido en el Valle de Toranzo en el lugar de Villaseril, en la ciudad de Santander y en la Villa de Laredo, con lo que queda plenamente demostrado su origen santanderino. Y fue de estas casas de Santander de donde partieron las líneas que primero pasaron a León y luego se fueron extendiendo por toda la península. El apellido Delgado probó repetidas veces sus nobleza en las Ordenes Militares de Santiago, Calatrava y Carlos III.
ARMAS: En campo de azur, siete estrellas de oro puestas en palo de a cuatro y una en punta. Bordura de
gules, con siete calderas de oro y otra segunda bordura de plata con la salutación angélica, en letras de azur: “Ave María gratia plena”.
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Carvalho
sobrenome de origem portuguesa. Apelido de raízes toponímicas, foi extraído da vila da mesma designação, na diocese de Coimbra, e adotado por Gomes de Carvalho, que viveu em meados do séc. XIII, e que foi pai de Fernão Gomes de Carvalho.
Usava este último por armas em inícios do séc. XIV um escudo carregado por uma caderna de crescentes.
No séc. XVI, de acordo com o Livro do Armeiro-Mor e o “da Nobreza e Perfeição das Armas”, usavam as armas que aqui se descrevem.
A origem geográfica, foi tomada ao antigo morgado de Carvalho, em terras de Coimbra, Portugal. De carvalho, do latim quercus – árvore, planta (Anuário Genealógico Latino, IV, 19). A antigüidade desta família pode ser constatada em uma doação feita ao mosteiro de Lorvão em 1131, assinada porPelagius Carvalis, senhor de toda a terra em que hoje está o morgado de Carvalho, instituído por seu neto D. Bartolomeu Domingues. Deste morgado foi administrador Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro marquês de Pombal, por eleição do Senado da cidade de Coimbra (Antenor Nascentes, II, 66; Anuário Genealógico Latino, I, 25; SB, II, 43). Portugal: Felgueiras Gayo, principia esta genealogia no citado Pelagius Carvalis [ou Payo de Carvalho], que foi o primeiro com este sobrenome, Fidalgo ilustre do tempo de Dom Afonso Henriques, rei de Portugal em 1128, com quem confirmou o foral da Vila de Cea em 1136. Filho de Moninho Moniz, Padroeiro do Mosteiro de Arnoia, neto de D. Garcia Moniz, Padroeiro de Travanca, bisneto de D. Moninho Viegas e terceiro neto de D. Gonçalo Moniz, Gov. d’Entre Douro e Minho (Gayo, Carvalhos, Tomo IX, Título, 80). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha , em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 218, 223, 227].Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Carvalhos existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Carvalho. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Carvalho, se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, encontra-se a família de Francisco de Carvalho[c.1590 – ?], filho de João de Carvalho [de Lisboa], que deixou descendência, a partir de 1622, com Maria Gracia (Rheingantz, I, 315). Rheingantz registra mais 39 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. No Acre, cabe registrar Antônio Escolástico de Carvalho, listado entre os primeiros povoadores nas margens do rio Acre, por volta de 1878. Em 1882, estava estabelecido em Antimari (Castelo Branco, Acreania, 183). No Maranhão, entre outras, registra-se a família de Antônio de Carvalho Pinto e Souza, natural de Portugal, filho de Manuel de Souza Corrêa e de Felipa Maria Osório. Deixou numerosa descendência do seu cas., no Maranhão, com Lourença Maria Cantanhede, filha de José Cantanhede e de Francisca Teresa de Abreu – da importante família Cantanhede (v.s.), do Maranhão. Entre os descendentes do casal, registra-se: I – o filho, Francisco Joaquim de Carvalho, patriarca da família Galvão de Carvalho (v.s.), do Maranhão; II – o filho, Tenente Raimundo Alexandre de Carvalho, patriarca de um dos ramos da família Baima de Carvalho (v.s.), do Maranhão; III – o filho, Major Antônio Lourenço de Carvalho, patriarca de um dos ramos da família Baima de Carvalho (v.s.), do Maranhão; IV – a filha, Ana Rosa de Carvalho, que foi patriarca da importante família Leal (v.s.) e Carvalho Leal (v.s.), do Maranhão; V – a filha, Inês Raimunda de Carvalho, que por seu casamento foi a matriarca da família Carvalho Leal (v.s.), do Maranhão; VI – a filha, Maria Rosa de Carvalho, que por seu casamento tornou-se a matriarca da família Carvalho Reis (v.s.), do Maranhão; VI – o neto, Dr. Ricardo Ernesto Ferreira de Carvalho, natural do Maranhão. Dedicou-se à Agricultura, chegando a realizar estudos, nesta área, na Europa, onde cursou os institutos de agronomia de Grignon, de Gembloux e de Lezardeau.
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From: toninho
Sent: Monday, March 28, 2016 7:01 PM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Pesquisa Genealógica
Prezado Sr. Afranio
Boa noite.
Capturei o seu email no site http://www.jornalrol.com.br/genealogia…..
Tomo a liberdade de enviar-lhe o presente e-mail e peço-lhe antecipadas desculpas caso esteja invadindo a sua privacidade.
É que fiquei interessado sobre algumas observações suas sobre pessoas provenientes das Ilhas Canárias .
No meu caso , meus bisavós paternos constam como oriundos da Vila de Arico – em Tenerife – Ilhas Canárias
Chamavam-se Donato Delgado e Maria Salamanca e emigraram para o Brasil entre 1870 e 1875 , trazendo dois filhos espanhóis , João e Thomazia e aqui no Brasil – São Paulo – Capital , tiveram mais três filhos , Domingos , Antonio e Dulcelina (esta última minha avó) .
Estou trabalhando na minha árvore genealógica e já progredi bastante no lado paterno (Sobrenome Carvalho-de José Carvalho-Português de Coimbra- casado com Dulcelina) , mas do lado dos Delgados consegui muito pouco .
Teria alguma orientação em como procurar esta ascendência Delgado nas Ilhas Canárias ?
Mais uma vez peço desculpas por importuná-lo mas qualquer informação será para mim de grande valia pois sou realmente fanático por genealogia .
Antecipo agradecimentos.
Antonio José Carvalho – São Bernardo do Campo – SP
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.