No vulto da assombrosa Lua
A prantear pela ausência nua
Semblantes vítreos e opacos
Olhares diminuídos a cacos
Sob aquele ingente manto prata
Há a dor ingrata e a que detrata
É onde os estros se estremecem
Neuroses agudas se entretecem
Cinzas dias, amores lutuosos
Casos, descasos, sofreguidão
E a pena do poeta, inspiração
Derroga os jugos impetuosos
Cinzas dias, amores lutuosos
No dorso das horas, reexistir
Ser o indócil corcel, persistir
Na busca de acasos virtuosos.
Pietro Costa
pietro_costa22@hotmail.com
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