Sergio Diniz da Costa: ‘Nudez poética’
As horas me chamam…
O Pêndulo da Inspiração badala versos
Versos divorciados de rimas.
A Pena, embebida na seiva azul,
Baila ao compasso de velha sonata
Gemendo canções nostálgicas.
Poeta das horas silenciosas
Sopro versos como infantes bolhas.
Desnudo minh’alma das máculas vespertinas.
Sou solitário poeta de seres encantados
Solitária câmara desfilando formas.
Criador e criatura, ao bafejo de sonhos.
Minha alma e minha Pena:
A nudez de meus versos se cobriu
Das recatadas vestes do amanhecer.
O poeta parte… derradeiro.
Sergio Diniz da Costa
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Magnânimo poema, enriquecedor de minha alma como um reflexo amoroso de divindade inspiradora.
Parabéns pela obra prima!
Gratíssimo por seu comentário, Ella!
Esse poema é da minha primeira fase poética, antes dos 30 anos de idade.