novembro 23, 2024
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Documentário sobre violência contra a mulher, rodado em 4 países, estreia em festivais do Brasil e México

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NUNCA MAIS SEREI A MESMA, de Alice Lanari, está na seleção do 10o Olhar de Cinema

NUNCA MAIS SEREI A MESMA, segundo documentário de Alice Lanari faz sua estreia mundial na 10ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba com exibições nos dias 9 e 13 de outubro e emenda sua primeira participação internacional na mostra competitiva do 16º DocsMX – Festival Internacional de Cine Documental de la Ciudad de México entre os dias 14 e 24 de outubro.

NUNCA MAIS SEREI A MESMA usa a escuta como base para tratar com delicadeza um tema agudo: a experiência de mulheres que convivem com a violência de gênero sob distintas formas, em quatro países da América Latina.

Os relatos de Lorena, Brandy, Ana e Cecília são como retratos que se entrelaçam, e falam inevitavelmente de seu tempo, em uma narrativa que se estabelece como um fio de costura, trazendo para o filme a relação dessas mulheres consigo mesmas.

A diretora comenta “busco trazer o que senti quando escutei pela primeira vez suas histórias, e o que veio a partir de nosso encontro. O título do filme estende seu significado como o passado, presente e futuro de todas as mulheres que sofreram alguma violência, ou seja, de todas as mulheres, eu inclusive.”

Já a produtora Luciana Boal Marinho pontua que, “através da interlocução com entidades nacionais e internacionais relacionadas ao tema, buscamos um recorte de países da América Latina que fossem representativos dos diversos tipos de violência pelos quais as mulheres passam ao longo da vida”.

Rodado no Brasil, Argentina, México e Honduras, o longa documental NUNCA MAIS SEREI A MESMA contou com uma equipe de filmagem exclusivamente feminina.

SINOPSE

Lorena, Brandy, Ana e Cecília nunca se encontraram, mas suas histórias sim. Elas têm distintas idades, origens e cores da pele, mas todas são mulheres latino-americanas que foram afetadas pela violência. NUNCA MAIS SEREI A MESMA é um longa documentário que conta histórias de vulnerabilidade e força, vividas no México, Honduras, Brasil e Argentina. Histórias que, com todos os seus contrastes, dialogam e rimam entre si.

FICHA TÉCNICA

Produzido por: Luciana Boal Marinho, Alberto Graça e Daniel de Souza

Ideia original: Daniel de Souza

Direção e Roteiro: Alice Lanari

Produção Executiva: Ricardo Favilla

Produção Associada: Diego Paiva

Direção de Fotografia: Andrea Capella

Som direto: Marina D’Ávila

Assistência de Direção: Melina Bomfim

Montagem: Ana Costa Ribeiro

Edição de som e Mixagem: Bernardo Uzeda

Cor: Marco Abujamra

Pós-produção: Paradox Color

Música: Bruno Aguilar

FESTIVAIS

16º DocsMX – Festival Internacional de Cine Documental de la Ciudad de México – De 14 a 24 de outubro de 2021.

Seleção oficial: seção Nuestra América.

10º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba – De 06 a 14 de outubro de 2021.

Seleção oficial: seção Outro Olhares.

SOBRE A DIRETORA

Alice Lanari estreou em 2018 seu primeiro documentário, o longa-metragem “América Armada”, codirigido com Pedro Asbeg, em sessão hors concours do 51º Festival de Brasília. Desde então, o filme circulou em mais de 20 festivais em todo o mundo, como o 40º Festival de Havana e o 13º DOCSMX, onde recebeu menção honrosa. Foi assistente de direção em mais de uma dezena de longas, dentre eles o documentário “Juízo”, de Maria Augusta Ramos. Dirigiu o curta documentário “Escuta, gajon” e clipes como “Amor Brando” (Karina Buhr) e ”Domingo” (Vecina).

É produtora associada de “Democracia em Vertigem”, original Netflix dirigido por Petra Costa e indicado ao OSCAR de Melhor Documentário em 2020. Passou os últimos anos vivendo entre Argentina, México, Brasília e agora está no Equador. NUNCA MAIS SEREI A MESMA é seu segundo documentário longa-metragem.

SOBRE A MPC FILMES

Com mais de 30 anos de experiência no mercado audiovisual nacional e internacional, a MPC já produziu 6 longas-metragens de ficção e mais de 50 docs para o mercado brasileiro e europeu em coprodução com parceiros como France Television, Arte, BBC, Telecine e Globo Filmes, e produtoras como Gaumont Internacional, KRE e Filmes do Tejo II.

Seus lançamentos mais recentes incluem o documentário “500 – Os Bebês Roubados Pela Ditadura Argentina” (2015), de Alexandre Valenti, grande vencedor do 26º FIPA; “A Esperança é a Última que Morre” (2015), dirigido por Calvito Leal; “Histórias da Fome no Brasil” (2017), dirigido por Camilo Tavares, com o apoio da FAO, PMA – Programa Mundial de Alimentos, Ação da Cidadania e IBASE; “Yvone Kane” (2017), drama com Irene Ravache que rendeu à Beatriz Batarda o prêmio de Melhor Atriz no 18º Festival Luso Brasileiro; “Tente Entender O Que Tento Dizer” (2019), de Emília Silveira, Prêmio do público de Melhor Documentário no 8º Agenda Brasil-Milão; “Beatriz” (2019), de Alberto Graça, seleção oficial na 17ª Première Brasil/Festival do Rio; e “Vidas Descartáveis” (2021), documentário vencedor do Prêmio Especial do Júri no 23º Cine PE.

Veronica Moreira
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