José Louro: Poema ‘Oh mar selvagem!


Oh Mar Selvagem!
Tu que trazes no teu ventre
os amores perdidos de quem por ti sofre
Oh Mar Selvagem!
Transportas em ti a revolta de muitos
Transportas em ti as esperanças perdidas
e as esperanças vindouras
Oh Mar Selvagem!
Em dias de tempestade
brames a fúria dos Deuses
Em dias de Tempestade
reduzes à insignificância o maior dos poderosos
Transportas contigo o sal da vida,
mas também o Sal da Morte.
Para te conhecer alicias a nossa coragem,
mas exiges a presença da humildade.
Oh Mar Selvagem!
José Louro
13-08-2023
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Natural de Cova da Piedade, em Almada, Portugal, é licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa (UAL); pós-graduado em Ciência Política pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e pós-Graduado em Gestão das Autarquias Locais, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Valores como o Humanismo, a cidadania e a liberdade são parte da sua essência, pelo que a sua poesia reflete esses valores. José Louro tem como referências poéticas Fernando Pessoa, Miguel Torga, Natália Correia, Herberto Hélder, Miguel Gomes Coelho, Eduardo Roseira, entre outros. Na prosa, tem como referências principais Eça de Queiroz, Herman Hesse, Ernst Junger, Fernando Namora, George Orwell, Aldous Huxley, entre muitos outros.


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