Moradores de Itapetininga fazem fila contra taxa de ISSQN na prefeitura
Fila de pessoas indignadas se formou no Atende Fácil.

Centenas de moradores foram até a Prefeitura de Itapetininga (SP) na tarde desta segunda-feira (9) para questionar a cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), referente a área construída dos imóveis, que veio anexado ao carnê do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Além do aumento de 6,58% do IPTU, os valores do ISSQN variam de R$ 1 mil até mais de R$ 6 mil.
O problema maior, segundo os moradores, é que se o imposto não for pago à vista, o valor pode parar na Dívida Ativa, e o pagamento deve ser feito até o dia 5 de maio. Uma fila de pessoas indignadas se formou no Atende Fácil.
A dona de casa Mônica Pires Marcelino, que mora há 10 anos nesta casa no parque São Bento, conta que terá que pagar R$ 3.461 referente a taxa.
No mesmo bairro em que ela mora, vários vizinhos também receberam a cobrança. É o caso da aposentada Silvia Aparecida Venâncio. Ela comenta que não tem condições financeiras de pagar o tributo de mais de R$ 2,5 mil.
O construtor Marcos de Melo Santos diz que tem alguns imóveis de aluguel. Dos nove carnês de IPTU que recebeu até agora, três vieram com a cobrança do ISSQN, um total de mais de R$ 2 mil. O pintor de carro Eliano Macena Cavalcante diz que terá de pagar R$ 6 mil de imposto sobre a área construída.
De acordo com a prefeitura, o imposto é obrigatório. O chefe de fiscalização de tributos, Douglas Freitas, explica que o valor foi calculado depois que o pode público fez o georreferenciamento no município – tirou fotos aéreas dos imóveis para identificar a área construída. Ainda segundo a prefeitura, o parcelamento será possível somente se o valor for parar na Dívida Ativa.
O presidente regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Gonzaga Rolim, em Itapetininga, afirma que os contribuintes que se sentirem lesados devem procurar os direitos.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.

