Sergio Diniz da Costa, editor do ROL, tem poema selecionado no projeto “Doce Poesia Doce’, de Salvador (BA)
O Editor do ROL, Sergio Diniz da Costa, teve seu poema ‘Manoel de Barros’, selecionado no projeto ‘Doce Poesia Doce’, de Salvador (BA).
O projeto visa a impressão e distribuição de poemas em praças, hospitais, escolas e postos de atendimento público da capital baiana, bem como a veiculação dos poemas na internet e outros meios de comunicação.
De 17 de setembro a 8 de outubro o projeto DOCE POESIA DOCE estará distribuindo gratuitamente nada menos que 10 mil ‘poesias doces’ (poesias impressas embalando balas doces) em praças, escolas, hospitais e postos de atendimento em Salvador.
DOCE POESIA DOCE é um fruto simbólico e também literal do projeto PÉ DE POESIA, que em 2016 decorou as árvores de Salvador com 500 poesias de mais de 200 poetas de todo o Brasil. Os idealizadores de ambos os projetos, o escritor e músico Fabio Shiva e a fotógrafa Fabíola Campos, buscam sensibilizar as pessoas para o poder da Poesia de trazer doçura e beleza, para a vida, gerando transformações positivas.
Metade das 10.000 ‘poesias doces’ celebrará a obra de poetas consagrados da língua portuguesa, como Castro Alves, Fernando Pessoa, Gregório de Matos, Álvares de Azevedo, Florbela Espanca, Gonçalves Dias e muitos outros. A outra metade das poesias será selecionada a partir da Convocatória Doce Poesia Doce, que possibilita que poetas de todo o Brasil participem do projeto.
Os interessados devem enviar um poema de sua autoria (com no máximo 14 versos) e uma foto com boa resolução para o e-mail poesianasarvores@gmail.com até o dia 31/08/17. Os melhores poemas serão impressos e distribuídos junto com balas doces em diversos pontos de Salvador, com direito também a publicação no blog (poesianasarvores.blogspot.com.br) e na página do projeto no Facebook (facebook.com/poesianasarvores). Todos os poetas participantes receberão por e-mail a arte digital de seus poemas incluídos no projeto.
Na inauguração e no encerramento do evento serão realizados dois saraus poéticos com recital em praça pública: na Praça da Sé (17/09) e no Campo Grande (08/10). Já está confirmada a participação dos poetas Adão Cunha, Edgar Velame, Ivan de Almeida, Lucas Ferreira, Marly Ramos e Vanessa Cardoso no recital de poesias.
Os organizadores esperam fazer com que a poesia saia de seu espaço estático de contemplação nas árvores e ganhem mobilidade, indo até onde as pessoas estão nas ruas e em espaços coletivos como escolas, UPAs e outras instituições.
A poesia, que no ano passado foi apresentada como fruta colorida dependurada nas árvores, agora se associa ao doce sabor da infância, através das balas que acompanham os poemas, em um lúdico e amoroso convite para que as pessoas vejam o mundo com o olhar poético, que requer olhos de criança, capazes de se surpreender e de se encantar e, assim, vislumbrar a essência das coisas.
Segundo Fabio Shiva, no prefácio para o livro “Os Céus de Van Gogh”, de Thiago Prada (Caligo Editora, 2014), “a poesia é necessária e vital como o ar que respiramos. Para muitos, que não percebem isso, tal afirmação pode parecer um completo desvario, no mínimo um grande exagero. Quem dera fosse assim. Mas a poesia é tão fundamental para a sobrevivência humana no planeta como são as abelhas. Se a poesia sumisse do mundo hoje, a humanidade não tardaria a se transformar em um imenso deserto de árvores ressequidas. Pois é a poesia que mantém vivo o espírito humano. (…) Não deveria ser preciso afirmar aqui coisas tão óbvias. Mas não se iludam: é certo que a poesia corre perigo. Submetidos ao constante dilúvio da superficialidade, trazemos o espírito cada vez mais embotado para o mergulho profundo exigido pelo olhar poético. No mundo inteiro, trezentos e cinquenta milhões de pessoas atualmente diagnosticadas como depressivas confirmam essa triste perspectiva: a Poesia está minguando, e com ela o sentido da vida.”
Sergio repete o sucesso anterior
No ano passado o editor do ROL Sergio Diniz já teve um poema selecionado no projeto ‘Poesia nas Árvores’: ‘Ser Criança’ e assim já ajudou a decorar algumas praças públicas de Salvador com seu poema.
Abaixo, o poema do poeta Sergio Diniz que foi selecionado:
MANOEL DE BARROS
Manoel não se foi
Foi é construir casas de barro
como se fora um João
Um João Alguém
que ninguém vai esquecer
Pois, do barro, fez Deus o homem
E do homem, a poesia!
Sobre a poesia, o autor, que também é membro das academias de Sorocaba e Votorantim, escritor com vários livros publicados e também editor do jornal eletrônico ROL – REGIÃO ON LINE, assim se referiu: “é uma singela homenagem ao poeta mato-grossense Manoel de Barros, nascido em Cuiabá e falecido em 2014, que nos fez relembrar o cheiro do mato, da terra e da chuva!
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024