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José Coutinho de Oliveira – 'Inovação política III'

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José Coutinho de Oliveira – ‘Inovação política III’

     A primeira “Inovação política” saiu publicado em 21/04. Hoje voltamos falar então de Aristóteles e de sua “Política”. Para ele democracia era o que hoje entendemos por demagogia. Infelizmente hoje vemos que por mais tempo que tenha passado o nosso modelo político também se esgotou. Para Aristóteles democracia era o desvirtuamento da “politeía”, politeia (politéia, antes da última reforma ortográfica). Politeia era então o governo constitucional, modelo que para aquele filósofo estava entre os virtuosos. Nós também doravante não mais discutiremos das vantagens do progressismo ou do liberalismo. Estamos então questionando, desiludindo-nos, do modelo político em si. Muitos no passado defenderam que o anarquismo era recomendado, hoje, porém, vemos que surgiu uma proposta mais equilibrada que é a minarquia, ou seja, que o Estado sempre exista, mas que não seja inchado, mas enxuto, light.

Acreditamos que a minarquia mais eficaz seria a teocracia. O nome completo é Confederação monárquica teocrática clerical romana internacional ecumênica facultativa itinerante neopresidencialista absolutamente absoluta. Neopresidencialista absolutamente absoluta pois o Chefe de Estado, o presidente, o governador e o prefeito poderiam escolher quem eles quisessem para 1º Ministro. Saiu publicado na Folha do dia 6 pp num artigo cujo entrevistado é Michel Shemer que de 1987 para cá o número de armas atômicas caiu de 70 mil para 10 mil, uma redução de 80%. Ele conclui dizendo que o ideal é que esse número recue a menos de 1000. O título do artigo é: ” Vai demorar séculos, mas religiões cairão em desuso.” Esse historiador, a despeito de ser um grande observador e viajante parece que não entende muito da relação que existe entre o eterno e o finito. Mas bênçãos sobre ele por ser um grande estudioso. Como se vê, está faltando só mais um empurrãozinho para que a máquina logo deslanche. A ajudinha é esse modelo que defendo, a teocracia que acredito ser a melhor das minarquias, com parlamentarismo, voto e ensino facultativos.

Do lado negativo por exemplo, temos a teimosia de se querer continuar mandando homens para o espaço. O plano é que nos anos 2030 sejam levados para Marte 4 pessoas e para isso já estão reservando vultosa quantia do orçamento. Acreditamos que isso não é ciência, é mistificação, super valorização precipitada da física. O que se deve seguir é uma mística, princípios que resumem uma doutrina; desrespeitar princípios é, pois, mistificação, uma promessa sem com compromisso com tais princípios. Ciência que manda homem para o espaço está muito longe de ser holística, ou seja, desconsidera a nossa teleologia, ou seja, as melhores condições para os homens estão na terra, filosofia defendida por Leibniz que defendia que, entre os mundo possíveis, Deus escolheu o melhor.

José Coutinho de Oliveira

Helio Rubens
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