setembro 19, 2024
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Afrânio Mello e a genealogia: nesta edição informações sobre as familias ALMEIDA e CARVALHO

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 1040 E 1041

Prezada CrIstina,

Recebi sua solicitação através do meu amigo José Luiz Nogueira em consulta que fez no http://jlnogueira.no.comunidades.net.

Meus arquivos são sobre SOBRENOMES.

Encaminho para seus estudos e pesquisa os sobrenomes solicitados.

ALMEIDA …………………………… 19 páginas e 6 brasões ; ais 2 em separado.Veja que no arquivo princial tem citação sobre Rio Bonito no Rio de Janeiro.

CARVALHO…………………………  22 páginas e 3 brasões.

Você tem um bom material para suas pesquisas.

Saudações

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Observação:
Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – Região On Line (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente

clip_image002    clip_image004     clip_image006    clip_image009     clip_image007Almeida 

é um sobrenome português, a origem do nome vem do árabe a ( al ) mesa ( meida ), em sentido geográfico seria “ planalto ou solo plano”  A origem é toponímica que provém de uma aldeia chamada de Almeida fundada entre os anos de 1223 e 1245 no julgado de Azurara da Beira, atualmente concelho de Mangualde, por João Fernandes, filho de Fernão Canelas, senhor das quintas do Pinheiro e de Canelas, na freguesia de Mangualde.

Provêm os Almeidas de Fernão Canelas, senhor das quintas do Pinheiro e de Canelas, na freguesia de Mangualde, pai de João Fernandes de Almeida, que pelos anos de 1223 a 1245 fundou no julgado de Azurara da Beira, hoje concelho de Mangualde, uma aldeia, denominada Almeida, em 1258, da qual tomou o apelido, que transmitiu aos seus descendentes.

João Fernandes de Almeida foi também senhor das quintas do Pinheiro e de Canelas. A aldeia de Almeida no século XVII passou a chamar-se Almeidinha, lugar que deu nome ao título de Barão e Visconde, concedido aos Amarais Osórios.

Foi a dos Almeidas uma das mais preclaras famílias do Reino, deixando imorredoura memória nos feitos do Vice-Rei da Índia D. Francisco de Almeida, na bravura do alferes-menor Duarte de Almeida, na batalha do Toro, na inteligência da Marquesa de Alorna e nas inumeráveis ações com que tantos outros ilustraram a História de Portugal, no Continente e na Índia.

 

João Rodrigues de Sá, senhor de Matosinhos, cantou os Almeidas nestes versos:
Nas douro seys arruelas
em seus escudos pintados
do sangue honrrados perlados
sempre vimos dentro nelas,
& outros leygos destados;

Dalmeyda, que jaa fez cumes,
deu, & ajuda daa lumes
destado, & de senhorio
Abrantes, Crato, & quem Dio
vyo desbaratar os rumes.

Trazem por armas: De vermelho, com uma dobre-cruz acompanhada de seis besantes, tudo de ouro; e bordadura do mesmo. Timbre: uma águia estendida de negro, carregada de nove besantes de ouro, três no peito, e três em cada asa, ou de vermelho também carregada de nove besantes de ouro. O priemrio brasão é a réplica do original, e os outros 2 são variantes do mesmo.

À família de Almeida pertencem grandes vultos da História de Portugal, de que são exemplo Dom Francisco de Almeida, vice-rei da Índia e Duarte de Almeida, o Decepado, herói da batalha de Toro, a Marquesa de Alorna, etc.

 Outro ramo familiar é da família que descende por varonia de José Fernandes Justo, natural de Torres Vedras, e de sua mulher Luzia Ferreira da Silva, natural de Lisboa, pais de José Ferreira de Sousa, alferes de ordenanças e proprietário que casou na ilha do Faial com Doña Antonia Margarida Garrett, natural de Madrid, filha do capitão Bernardo Garrett, oriundo de Roussillon, França, e de sua mulher D. Angela Maria Vicinnaro, de Madrid.

Deste casamento foram filhos, entre outros, o notável bispo de Angra, D. frei Alexandre da Sagrada Família e António Bernardo da Silva Garrett, fidalgo cavaleiro da Casa Real e selador-mór da Alfândega do Porto.

Casado com D. Ana Augusta Leitão, foram pais do escritor João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, a quem o rei D. Pedro V concedeu o título de visconde, de quem não houve descendência, e de seu irmão Alexandre, em cuja descendência se continuou o título e o sobrenome.

Portugal: Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, principia esta genealogia em D. Palayo Amado, ou Pallato Almade, filho de D. Payo Paes Guterres, Rico-Homem fundador do Morgado de Tibães. Do seu casamento com D. Moninha Guterres, Dama da Rainha D. Teresa (fal. 1130), esposa do conde D. Henrique, originaram-se as famílias Amado e Almeida. Um dos netos deste casal, Payo Guterres, que viveu no tempo do Rei D. Sancho I (fal. 1211), foi apelidado de Almeidão por ter tomado, aos Mouros, o Castelo de Almeida de Riba Coa e ter participado, junto ao seu Rei, da batalha de Campos de Arganal, cerca de 1180.  Foi muito valido do Rei D. Afonso II (fal. 1223). Por ser Senhor do Castelo de Almeida, passou aos seus descendentes esta propriedade, que tomaram seu nome como sobrenome de família (Gayo, I, ). Entre os descendentes de D. Palayo Amado, ou Pallato Almade, de interesse para o Brasil, registram-se: I – o décimo primeiro neto, D. Jerônimo de Almeida, que veio para o Brasil, onde casou com Paula Paes, filha de Cristóvão Paes, estabelecido em Pernambuco; II – o décimo terceiro neto, D. Pedro de Almeida, que foi Governador de Pernambuco; III – a décima terceira neta, Angela de Melo (Almeida), que foi esposa de Martim Correia de Sá, visconde de Asseca, membro da importante família Correa de Sá (v.s.), do Rio de Janeiro; IV – o décimo quinto neto, D. Lourenço de Almeida, nascido por volta de 1673, da Casa dos Condes de Avintes, Comendador de Borba, Gondim na ordem de Cristo. Serviu na Índia, onde foi Capitão de Mar-e-Guerra e fiscal da Armada. Capitão Mor da Armada do Norte, que voltando para Portugal, foi, em seguida, nomeado Governador de Pernambuco e depois de Minas Gerais; V – o décimo sétimo neto, José de Almeida Soval e Vasconcelos, nascido em 1737. Comendador e Governador de Goiás. O genealogista, magistrado e escritor, Cristóvão Alão de Moraes [1632-], em sua valiosa obra Pedatura Lusitana-Hispanica, composta em 1667, dedica-se ao estudo desta família [Alão de Moraes  – Pedatura, II, 2.º, 37/441]. O primeiro que nos aparece com este sobrenome figura nas inquirições de 1258, onde se diz que João Fernandes, chamado Almeida, comprou e ganhou entre as herdades foreiras do rei, no termo de Azurara, a Herdade da Cavalaria com vários privilégios e fundou uma aldeia chamada Almeida, na mesma região; em tempo de D. Sancho II, esta propriedade era de Martinho Lourenço, marido da sua viúva, e dos filhos de João Fernandes. Esse João Fernandes, por sua vez, era filho de Fernão Canelas, que no tempo de D. Sancho I comprara a Quinta do Pinheiro além de outras. Este Fernão, segundo as testemunhas da Inquirição, não tinha antes propriedades na terra de Azurara. Outras genealogias dão aos Almeida geração muito mais nobre e muito mais antiga, como a que atribui a origem da família a um Pelaio ou Palayo Amado, citado acima, que seria valido do conde D. Henrique, e até a certo Paio Guterres, também, já citado, que uns dão como neto de Pelaio Amado e outros dizem ser da família de Egas Moniz. Na verdade, o sogro de Egas Moniz chamava-se Paio Guterres, mas é cronologicamente impossível que conquistasse Almeida. Em Espanha, na fé de Rodrigo Mendes Silva, consideram-se os Almeidas descendentes de Egas Moniz, o que, como vimos, é falso.

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clip_image002[3]    clip_image004CARVALHO

sobrenome de origem portuguesa.  Apelido de raízes toponímicas, foi extraído da vila da mesma designação, na diocese de Coimbra, e adotado por Gomes de Carvalho, que viveu em meados do séc. XIII, e que foi pai de Fernão Gomes de Carvalho.

Usava este último por armas em inícios do séc. XIV um escudo carregado por uma caderna de crescentes.

No séc. XVI, de acordo com o Livro do Armeiro-Mor e o “da Nobreza e Perfeição das Armas”, usavam as armas que aqui se descrevem.

 

A origem geográfica, foi tomada ao antigo morgado de Carvalho, em terras de Coimbra, Portugal. De carvalho, do latim quercus – árvore, planta (Anuário Genealógico Latino, IV, 19). A antigüidade desta família pode ser constatada em uma doação feita ao mosteiro de Lorvão em 1131, assinada porPelagius Carvalis, senhor de toda a terra em que hoje está o morgado de Carvalho, instituído por seu neto D. Bartolomeu Domingues. Deste morgado foi administrador Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro marquês de Pombal, por eleição do Senado da cidade de Coimbra (Antenor Nascentes, II, 66; Anuário Genealógico Latino, I, 25; SB, II, 43). Portugal: Felgueiras Gayo, principia esta genealogia no citado Pelagius Carvalis [ou Payo de Carvalho], que foi o primeiro com este sobrenome, Fidalgo ilustre do tempo de Dom Afonso Henriques, rei de Portugal em 1128, com quem confirmou o foral da Vila de Cea em 1136. Filho de Moninho Moniz, Padroeiro do Mosteiro de Arnoia, neto de D. Garcia Moniz, Padroeiro de Travanca, bisneto de D. Moninho Viegas e terceiro neto de D. Gonçalo Moniz, Gov. d’Entre Douro e Minho (Gayo, Carvalhos, Tomo IX, Título, 80). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha , em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 218, 223, 227]. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Carvalhos existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Carvalho. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Carvalho, se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, encontra-se a família de Francisco de Carvalho[c.1590 – ?], filho de João de Carvalho [de Lisboa], que deixou descendência, a partir de 1622, com Maria Gracia (Rheingantz, I, 315). Rheingantz registra mais 39 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. No Acre, cabe registrar Antônio Escolástico de Carvalho, listado entre os primeiros povoadores nas margens do rio Acre, por volta de 1878. Em 1882, estava estabelecido em Antimari (Castelo Branco, Acreania, 183). No Maranhão, entre outras, registra-se a família de Antônio de Carvalho Pinto e Souza, natural de Portugal, filho de Manuel de Souza Corrêa e de Felipa Maria Osório. Deixou numerosa descendência do seu cas., no Maranhão, com Lourença Maria Cantanhede, filha de José Cantanhede e de Francisca Teresa de Abreu – da importante família Cantanhede (v.s.), do Maranhão. Entre os descendentes do casal, registra-se: I – o filho, Francisco Joaquim de Carvalho, patriarca da família Galvão de Carvalho (v.s.), do Maranhão; II – o filho, Tenente Raimundo Alexandre de Carvalho, patriarca de um dos ramos da família Baima de Carvalho (v.s.), do Maranhão; III – o filho, Major Antônio Lourenço de Carvalho, patriarca de um dos ramos da família Baima de Carvalho (v.s.), do Maranhão; IV – a filha, Ana Rosa de Carvalho, que foi patriarca da importante família Leal (v.s.) e Carvalho Leal (v.s.), do Maranhão; V – a filha, Inês Raimunda de Carvalho, que por seu casamento foi a matriarca da família Carvalho Leal (v.s.), do Maranhão; VI – a filha, Maria Rosa de Carvalho, que por seu casamento tornou-se a matriarca da família Carvalho Reis (v.s.), do Maranhão; VI – o neto, Dr. Ricardo Ernesto Ferreira de Carvalho, natural do Maranhão. Dedicou-se à Agricultura, chegando a realizar estudos, nesta área, na Europa, onde cursou os institutos de agronomia de Grignon, de Gembloux e de Lezardeau. Como agrônomo, diplomado por um desses Institutos, regressou ao Brasil, assumindo a Direção da Escola de Agricultura, depois extinta. Passando-se para o Piauí, onde foi casado, assumiu a Direção de um estabelecimento rural do governo, sendo desse cargo demitido por motivos políticos, porém mais tarde nele reintegrado. Membro correspondente de algumas associações agrícolas, tendo ocupado o cargo de Diretor do extinto Instituto Zootécnico de Uberaba, em Minas Gerais. Da sua lavra saíram as seguintes obras: 1) Memória acerca da lavoura da Ilha de Cuba, redigida e apresentada em virtude de portaria de 15 de novembro de 1865. São Luiz do Maranhão, 1867, 247 págs. Este trabalho apresenta em anexo dois atlas e cinco estampas. 2) Canna e fabrico de assucar. São Luiz, 1869, 115 págs. Trata-se de uma notícia sobre os mais recentes melhoramentos adotados em sua lavoura, seguida de alguns apontamentos relativos ao estado e fabricação de um dos mais bem montados e rendosos engenhos do Maranhão. 3) Relatório acerca da primeira festa popular do trabalho ou exposição maranhense de 1871. Maranhão, 1872, 72 páginas. Neste, inclui um trabalho sobre mecânica, de autoria do Dr. Antônio Ennes de Souza (pp.11 a 30); um outro trabalho, na seção artística (pp. 31 a 44), de autoria de João Duarte Peixoto Franco de Sá; e um outro trabalho na seção agrícola, de autoria do próprio Dr. Ferreira de Carvalho (pp.44 a 59). 4) Cartas sobre a zootechnia applicada ao melhoramento da nossa criação pecuária. Maranhão, 1878, 163 pags. Estas Cartas foram primeiramente publicadas no jornal “O Paiz”, que circulava no Maranhão. Foi redator de dois jornais: o “Jornal da Lavoura” e o “Trabalho”. O primeiro era um órgão de doutrina e propaganda agrícola; e, o segundo, uma revista quinzenal, dedicada aos interesses da agricultura, comércio e industrias rurais, que circulava em Uberaba, Minas Gerais, cujo primeiro número saiu a 15 de Agosto de 1900. Em Minas Gerais, entre inúmeras, registra-se a família de Antônio Serapião de Carvalho, que deixou importante descendência do seu cas., por volta de 1885, com Anna Utsch. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Daniel Serapião de Carvalho [09.10.1887, Itabira, MG -], professor. Advogado diplomado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais [1909]. Inspetor de Fazenda [1912]. Chefe de Gabinete da Secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais [1915]. Secretário do Ministro da Marinha [1920].

 

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From: José Luiz

Sent: Tuesday, June 12, 2018 12:17 PM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: Família de Almeida Carvalho

From: formulario@comunidades.net

To: jlnogueira@bol.com.br

Sent: Sunday, June 10, 2018 8:50 PM

Subject: Família de Almeida Carvalho

Olá,

Esta Mensagem foi enviada da sua Página de Contactos em http://jlnogueira.no.comunidades.net.

Aviso: Não responda diretamente a esta mensagem. Use os dados em baixo para contactar o utilizador.

Nome: Cristina Barbosa Bastos
EMail: crys_bastos@hotmail.com
Endereço: Rua Amilcar de Castro 40
Código Postal / CEP: 22775053
Cidade / Localidade: Rio de Janeiro
País: Brasil
Telefone: 552124471825
Telemóvel / Celular: 5521987818225

Assunto da Mensagem: Família de Almeida Carvalho

Mensagem Enviada: Boa noite, por favor estou procurando registros da minha família com o sobrenome de Almeida Carvalho. João de Almeida Carvalho Portugues, casado com Beatriza Maria da Conceição, vieram para o Rio de Janeiro em Boa Esperança – Rio Bonito. Tiveram filhos com nome de Manuel e Octávio de Almeida Carvalho. Se puderem me ajudar, serei eternamente grata, pois minha família perdeu os registros. Muito obrigada pela grande ajuda

Helio Rubens
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