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Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família Cordeiro

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Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 1050

Prezado Fernando, boa tarde.

Você só vai conseguir isso nas Hospedarias dos Imigrantes do Rio de Janeiro,São Paulo e no Sul.

Tem que ter datas precisas ou muito próximas de suas chegas e os nomes completos.

Estou enviando o arquivo que tenho do sobrenome CORDEIRO e, nele, tem muitas informações

sobre a chegada ao Brasil de pessoas com esse sobrenome.

Eu também parentes com o sobrenome de CORDEIRO.

CORDEIRO……………… 8 páginas e 3 brasões.

Abaixo um resumo do arquivo principal e veja na parte que deixei em azul.

Espero que tenha sucesso em sua pesquisa com as informações aqui contidas.

Tem boas pistas para encontrar o que procura inclusive com datas,locais e a pesquisa de ouro.

Grande abraço

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Observação:
Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – Região On Line (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente

image Cordeiro

sobrenome de origem luso-espanhola .Podem os Cordeiros portugueses provir da família castelhana dos Corderos, mas também é provável que usem um nome derivado de alcunha, isto é, de um apelido.

Primitivamente alcunha. De cordeiro, subst. com. Do lat. chordariu, derivado de chordu, tardio em nascer (Antenor Nascentes, II,80). Antiga linhagem, originária de Astúrias. Procede da família Navarro (Anuário Genealógico Latino, I,35; Carrafa, XXVII, 163). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo VII – Dos Teves, e dos Cordeiros, antigos povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel, e de alguns Mottas, e no Capítulo XXVII – Dos Benevides leados com os Cordeiros. Teves com os Velhos. E Periras, e com outros appellidos; e dos Rezendes e Almeidas [Gaspar Fructuoso- Saudades da Terra, 66, 219]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XXIV – Da familia dos Cordeyros, & Espinosas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família – Cordero [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Antônio Cordeiro [c.1625- a.1690], residente em Sarapuí (RJ), que deixou descendência, a partir de 1656, com Luzia de Escórcia [c.1635 – a.1698] (Rheingantz, I,360). Rheingantz registra mais 21 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, está a família de Domingos Cordeiro, nat. de Coimbra. Estabeleceu-se em São Paulo no começo do séc. XVII, onde deixou geração de seu 1.º cas., por volta de1612, com Antônia de Paiva. Foi inventariado em 1643 no sítio do Jaraguá (AM, Piratininga, 41; SL, VII,288). Em Minas Gerais, entre outras, de origem portuguesa, cabe registrar a do cap. Roque Antônio Cordeiro, nat. da Freg. de São Pedro de Sendim, Miranda do Douro, Portugal, filho de Luiz Caetano Lourenço e de Catarina Henriques. Fiscal do quinto do ouro em Minas Gerais, tendo sido o primeiro funcionário que se estabeleceu no lugar denominado Curral d’El Rei, onde exerceu, também, o cargo de Capitão dos Índios e mais tarde Capitão-Mor dos Índios. Deixou numerosa descendência (quinze filhos) de seu cas., em 1789, na Freg. da Boa Viagem, antigo Curral d’El-Rei (Belo Horizonte), com Maria Angélica de Santa Ana [06.01.1773, Curral d’El-Rei, MG – 21.01.1854, Rio, RJ], filha do Alferes João Pinto de Sampaio e de Eugenia Angélica de Santa Ana. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – a filha, Francisca de Paula Cordeiro [02.12.1801, Itabira de Mato Dentro, MG – 01.02.1865, Porto, Portugal], que, por seu primeiro casamento, foi matriarca da família Cordeiro da Graça (v.s.), do Rio de Janeiro; e por seu segundo casamento, foi matriarca da família Castelões (v.s.), do Rio de Janeiro; II – a neta, Maria Angélica Cordeiro [1824, Rio, RJ – 19.07.1901, idem], matriarca da família Kerth (v.s.), do Rio de Janeiro. Ainda em Minas Gerais, a importante família Cordeiro, de Pitangui (MG), de origem portuguesa, que teve princípio em João Cordeiro [c.1728, Cintra, Portugal – ?], Sargento-Mor de Pitangui, filho do cap. de Infantaria Manuel Cordeiro e de Maria Eugênia Antunes Micaela. Deixou numerosa e importante descendência (sete filhos) de seu cas., c.1754, com Maria Teresa Joaquina, filha do capitão-Mor de Pitangui João Veloso de Carvalho. Uma das filhas deste casal tronco, Rita Maria, foi a matriarca da importante família Valadares (v.s.), de Minas Gerais. Para o Rio Grande do Sul, ver família Rodrigues Cordeiro. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em Minas Gerais, por onde passou o Sargento-Mor João Cordeiro, natural de Sintra, filho do Capitão Manuel Cordeiro, natural de Lisboa, e de Maria Eugênia Antunes, natural de Sintra. Deixou geração do seu casamento, por volta de 1739, com Maria Teresa Joaquina de Campos, filha de Antonio Rodrigues Velho, Capitão-Mor de Pitangui onde foi juiz ordinário, e quinta neta de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho, patriarcas desta família Garcia (v.s.) e dos Rodrigues Velho (v.n.), de São Paulo. 

 

From: Fernando Matosinhos

Sent: Tuesday, July 17, 2018 11:50 AM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: familia cordeiro – minas gerais

 

Prezado Afrânio,
Meu nome é Fernando Matosinhos, engenheiro, morador de Congonhas – MG.
Li muito material seu no ROL e me encanto com: sua generosidade e sua dedicação. Parabéns pelo trabalho e pela presteza!
Estou escrevendo sobre a linhagem de minha família: CORDEIRO, que chegou em Minas Gerais (não sei quando), se estabelecendo na região do Pires (em Congonhas do Campo – MG), onde iniciaram atividades rurais e com o ouro.
Mas sei o seguinte: chegaram João Cordeiro (viúvo) e seu filho, Francisco. Aqui, eles conheceram uma viúva e sua filha. O Joao (viuvo e mais velho) casou-se com a filha da viuva e seu filho, Francisco, casou-se com a viúva…
Cheguei até este ponto. Veja uma das minhas fontes:

https://ronaldo-van.livejournal.com/3562.html

De acordo com Coriolano Pinto Ribeiro e Jacinto Caitano da Silva Guimarães, “o pelido de Cordeiro vem de corda”. Quando a Irlanda foi enexada à Inglaterra, alguns irlandeses, não conformados com o jugo inglês, fugiram para Portugal, onde se estabeleceram no litoral, continuando a rendosa profissão. Teciam cordas com que teciam redes, tarrafas, etc., e por isto os portugueses lhes deram o apelido de “Cordeiros”. Mais tarde a palavra passou a designar o animal que era levado à matança.

No início do século XIX, vieram de Portugal, João Cordeiro, viúvo e seu filho Francisco Cordeiro, e se estabeleceram no lugar, hoje chamado Pires-MG, município de Ouro Preto, perto de Congonhas.

Perto de sua propriedade, onde hoje se chama João Pereira, vivia Maria Teresa, com seus filhos: Ana, Francisco, Gabriela, Custódia e Maria. Era viúva de João Pereira, com que deve ter se casado em fins do século XVIII ou princípio do século XIX.

O velho Cordeiro casou-se com a moça Ana e tiveram nove filhos: Hercilina, Rosalina, José, Antônio, Mariana, Francisco, Maria Ana e Aurélia Ana. A viúva Maria Teresa por sua vez, casou-se com o moço Francisco Cordeiro e teve uma única filha: Delfina, que era ao mesmo tempo, neta e cunhada de João Cordeiro.

Não consegui avançar mais. Tenho rastreado materiais no arquivo do imigrante e nao consigo encontrar informações precisas sobre a data de chegada desses dois “Cordeiro” aqui no Brasil.
Pode me ajudar?
Agradeço profundamente!!

Atenciosamente,
Fernando Matosinhos

Helio Rubens
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