setembro 18, 2024
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Artigo de Celso Lungaretti: 'Nem Judas, nem Cristo: Levy pe o Pilatos que submete a economia brasileira aos desígnios do império'

NEM JUDAS, NEM CRISTO: LEVY É O PILATOS QUE SUBMETE A ECONOMIA BRASILEIRA AOS DESÍGNIOS DO IMPÉRIO.

Dilma pede que não façamos de Joaquim Levy um Judas, e está certa. Não se pode acusar de trair suas convicções quem sempre foi neoliberal e o continua sendo como ministro do governo do PT. 

Traidores são os outros: aqueles que, no poder, renegam seus valores mais arraigados, como a luta que a esquerda trava há décadas contra o neoliberalismo.

Temer compara Levy a Cristo, revelando-se um ateu dissimulado, pois um verdadeiro cristão jamais faria equiparação tão disparatada, para não correr o risco de ser fulminado por um raio.

Dos personagens bíblicos, a verdadeira semelhança de Levy é com Pilatos

  • a despeito do que consta na certidão de nascimento, seu coração pertence ao Império, daí estar desempenhando o papel de praefectus do FMI na província do Brasil; 
  • crucifica os trabalhadores, os pobres e os indefesos, que perdem empregos, poder aquisitivo, o sono e a saúde como consequência da iníqua e perversa política econômica por ele implementada; e
  • lava as mãos face a todo sofrimento que causa e à depressão econômica para a qual suas ações nos encaminham.
A NOIVA (uma crônica emocionada e emocionante de Apóllo Natali)
 
A menininha

Chegue bem perto do berçário desta maternidade. Estique a vista. É menina!  A pele toda cor de rosa, quase vermelhinha. Lembra uma pitanga.

Chamou-se Aline e agora ela já é noiva. Aluguei traje a rigor para ir ao seu casamento. Foi numa capela bem no alto da Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. A uma capela se chega por uma vereda encantada e assim cheguei lá.

Todos conhecem e amam o padre Navarro, da Capela Santo Cristo dos Milagres.  Ele dá um banho de amor nos noivos, nos pais, nos padrinhos, nos fiéis, até chegar ao sim, aceito.

Foge de aplausos, parabéns, elogios. No fim da cerimônia escapa pelos fundos. Não dá tempo de agarrá-lo para um abraço, um agradecimento. Todo mundo quer casar em sua igrejinha. Há listas de espera dos noivos e demora anos para chegar a vez.

Não encontrei um título perfeito para os apontamentos vários que enfeixam esta historinha de amor, feita de momentos que não posso deixar de lembrar. Para quem quer um título, ele poderia ser A Noiva.

Na montagem do tempo que passou, tenho comigo todos os momentos de Aline. A primeira choradeirinha. Os primeiros passos. A menininha. A mocinha. A mulher. Os olhares apaixonados trocados com o noivo que veio arrancá-la de nós. Bom menino, o Gabriel.

A vida sequestra nossos filhos. Leva embora. A gente pisca e eles já estão adultos. (clique aqui p/ continuar lendo)

MEU NOME É LEVY. MAS PODE ME CHAMAR DE PINÓQUIO, O PERVERSO.
 

Há alguns dias, em O Brasil vai pra ponte que partiu, eu zombei de uma declaração à imprensa do representante do neoliberalismo no governo de Dilma Rousseff, pois sabia que não passava da mais descarada cascata:

O ministro da Fazenda, Joaquim Rolando Lero Levy, disse a repórteres em Washington que o sol gira ao redor da Terra, que dois e dois são cinco e que o Brasil tem ‘bastante chance de ver uma segunda metade do ano favorável para a economia’.

A desfaçatez foi maior ainda do que eu pensava. Leio agora no Jânio de Freitas (sua coluna tem o sugestivo título de Enganações) que, mal acabava de falar a verdade aos caras pálidas, Levy mentiu descaradamente aos índios que o aguardavam na porta:

Joaquim Levy disse, em seminário do FMI, que o Brasil viverá em 2015 sua ‘mais grave recessão’ nas últimas duas décadas e a ‘recuperação será lenta’, porque ‘a nossa estratégia é para o longo prazo’.

Saído dali, Levy disse aos jornais e TV brasileiros que ‘temos bastante chance de ver uma segunda metade do ano favorável’

Se alguém falar em facilidade de mentir, em cinismo e em desrespeito à população, será tido como grosseiro. A mentira, o cinismo e o desrespeito, não.

Fixem estas informações: 2015 será o pior ano da economia brasileira desde meados da década de 1990 e vai demorar um tempão para sairmos da penúria. Quem garante é o Joaquim Levy, quando não está jogando poeira colorida nos olhos dos bugres da patriamada.

É o que há muito venho afirmando, enquanto a rede virtual chapa branca ajuda o governo a vender ilusões.

O Pinóquio do Carlo Collodi era uma graça. A versão atual, contudo, está mais para o Pinóquio, o perverso de um filmeco de terror.

Helio Rubens
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