O Diretor de Arte Digital e efeitos visuais, Fernando3D, faz um balanço sobre quais serão os rumos da indústria cinematográfica após a pandemia de Covid-19
A indústria do cinema, assim como as salas de exibição espalhadas pelo mundo, tentam voltar com força total às atividades, para de algum modo compensar o prejuízo causado pelo novo coronavírus, que paralisou por meses as atividades tanto em Hollywood, interrompendo o cronograma de filmagens e lançamentos, como dos empresários do setor do audiovisual.
O cinéfilo e diretor de arte digital e efeitos visuais, Fernando Rodrigues, conhecido como Fernando3D, aponta que o ‘novo normal’ será a regra daqui em diante: “O cinema pós pandemia, além de estabelecer regras de distanciamento social e segurança nas salas de cinema, irá afetar a produção dos filmes também. No que diz respeito a efeitos especiais, por conta de maquiagem, montagem de cenários e etc. Porém os efeitos visuais, digitais, não vão ser gravemente atingidos, pois com a tecnologia que dispomos, dá para trabalhar na produção digital até mesmo fora do ambiente do estúdio, graças à alta performance dos computadores. Além disso, geralmente editores de vídeos ficam em ilhas de edição. Isso ajuda um pouco no distanciamento social.”
Novo normal nas salas de cinema
Segundo o especialista, nossa forma de assistir os filmes nos cinemas irá mudar também: “A mudança já pode ser sentida nas primeiras semanas após a reabertura. Vamos provavelmente olhar novamente para tudo aquilo com uma certa magia, diferente de antes da pandemia onde ir ao cinema era algo muito corriqueiro.”
Para Fernando 3D, provavelmente os cinemas não terão mais sessões de salas lotadas e o tempo em cartaz dos filmes em exibição deve ser estendido: “ Além disso, as salas vão começar a abrir mais cedo e fechar no horário comum que já fecham, para compensar a menor lotação do espaço.”
Novo normal para atores de cinema A atuação em filmes românticos também irá mudar: “Geralmente esses filmes buscam bastante contato físico entre o elenco dos filmes, assim como filmes de ação. Agora passando por protocolos rígidos de distanciamento, tudo pode mudar nesse sentido.
Investimento na tecnologia digital
Cada vez mais os estúdios irão recorrer a tecnologias como o deepfake e animações, semelhantes às que já foram usadas para, por exemplo, reviver Carrie Fisher em Star Wars ou como em Projeto Gemini com Will Smith, mesclando elementos humanos e digitais, de forma a acelerar as produções e diminuir o contato físico e o número de pessoas envolvidas presencialmente. Hoje os atores podem estar em casa enquanto os dublês gravaram suas cenas, que depois serão aprimoradas usando a tecnologia do deepfake, inserindo o rosto do ator e seus trejeitos digitalmente.
Retorno do cinema Drive-In
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024