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Mercado brasileiro de TI tem mais vagas que profissionais

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Empresas demoram até 70 dias para preencherem vagas no setor que gera 1,3 milhão de empregos no Brasil

 

O setor de Tecnologia da Informação (TI) passa longe da crise que assombra o Brasil. Segundo a consultoria Catho, somente neste ano, o número de vagas no setor aumentou 44,2%. Dados da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) mostram que o mercado nacional emprega, atualmente, 1,3 milhão de profissionais de TI e até 2016 esse número deve aumentar em 30% – enquanto mais de 50 mil postos de trabalho estão esperando por um profissional qualificado.

As instituições privadas concentram 78% das matrículas na área, em todo o Brasil. Só no Paraná são mais de 14 mil alunos em cursos relacionados à TI. De acordo com dados do MEC, o curso superior de Tecnologia (ou tecnólogo) em Análise de Desenvolvimento de Sistemas foi o que mais formou profissionais de TI no Paraná, de 2010 a 2014, representando 36% dos profissionais formados na área – superando inclusive o curso de Bacharelado em Sistemas da Informação.

Para o coordenador do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) da Universidade Positivo, Kristian Capeline, esse fator pode ser explicado porque os cursos tecnólogos são uma resposta eficiente à demanda da área. “O mercado de TI evolui muito rapidamente e as instituições de ensino e os alunos têm que acompanhar as mudanças, ou ficarão de fora”, alerta. Quem se forma nessa área já sai praticamente com emprego garantido. A média de salário é de R$ 8 mil a R$ 10 mil. Apenas no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Centro Tecnológico Positivo, 93% dos alunos, incluindo os calouros, já estão empregados.

Os cursos de especialização na área de TI também apresentam grande demanda, já que o setor passa por transformações constantes e a atualização é indispensável para o domínio das novas tecnologias. Segundo o coordenador de Pós-Graduação da Universidade Positivo, Leandro Henrique de Souza, o número de profissionais matriculados na área de TI em 2016 deve ser 30% maior que em 2015. São 24 opções de cursos de especialização e dois MBA’s ligados ao setor que deve crescer 7,3% no Brasil, segundo a IDC Brasil – bem acima da média mundial, que é de 3,4%.

De acordo com projeções dos índices IGC e CAGED, do Ministério da Educação (MEC), a formação dos profissionais de TI não acompanhou o aumento da demanda de mercado no Paraná. Até 2009, eram 1.887 profissionais formados para 1.231 vagas disponíveis. Em 2014 foram registradas 5.178 vagas e apenas 2.802 formandos. Um estudo da Softex projeta um déficit de 400 mil profissionais no Brasil até 2022. Atualmente, empresas demoram até 70 dias para preencherem suas vagas, tempo que pode gerar um significativo impacto na operação de uma organização.

Sobre o Centro Tecnológico Positivo – O Centro Tecnológico (CT) Positivo materializa, na Educação Superior, a excelência que o Grupo Positivo alcançou na oferta de educação. Para assegurar uma sólida formação profissional, com base nos valores do saber, da ética, do trabalho e do progresso, e adequada às exigências do mercado de trabalho, mantém parcerias com diversas entidades nacionais e internacionais. Fundado em 2009, o CT Positivo oferece Cursos Superiores de Tecnologia (Tecnólogos) objetivos, práticos e rápidos, com duração de dois a três anos, em cinco unidades: Batel, CIC, Ecoville, Hauer e Praça Osório. Entre os diferenciais do Centro Tecnológico Positivo estão a infraestrutura de ponta, com salas e laboratórios modernos e especializados; o corpo docente com experiência prática; a oferta de disciplinas em formato modular; e os programas dos cursos construídos em parceria com empresas.

Sobre a Universidade Positivo
A Universidade Positivo (UP) concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece 54 cursos de Graduação (30 cursos de Bacharelado e Licenciatura e 24 Cursos Superiores de Tecnologia), três programas de Doutorado, quatro programas de Mestrado, centenas de programas de Especialização e MBA e dezenas de programas de Extensão. Em Curitiba, a UP conta com três campus: Ecoville, que ocupa uma área de 424,8 mil metros quadrados, Praça Osório, no centro da cidade, e Mercês – Catarina Labouré, este último dedicado ao curso de Enfermagem. Lançou, em 2013, seu programa de Educação à Distância, com dezenas de polos em todo o país. Segundo as avaliações do Ministério da Educação, é considerada uma das dez melhores universidades privadas do Brasil.

Helio Rubens
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