Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 606 e 607
Prezada Rosangela, bom dia.
Atendendo seu pedido envio os arquivos :
Pontes………………….. 6 páginas e 1 brasão ;
Vieira………………….. 18 páginas e 1 brasão.
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Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line
Pontes
sobrenome de origem espanhola. Desta família da nobreza espanhola passou a Portugal Gonçalo Gonçalves Ponte, que teve o foro de escudeiro-fidalgo por mercê do Infante D. Pedro, como regente em nome de seu sobrinho, o Rei D. Afonso V. Do seu casamento com Brites Soares, teve filhos que lhe sucederam neste apelido, alterando-o por vezes, pluralizando-o.
Uma outra família Ponte ou Pontes tem origem italiana, já que descendem de Giovanni Domenico Ponti que se estabeleceu em Portugal em princípios do século XVIII.
Família espanhola que passou a Portugal na pessoa de Gonçalo Gonçalves Ponte, fidalgo de ilustre ascendência, a quem o Infante Dom Pedro, como regente do Reino na menoridade de seu sobrinho, Dom Afonso V, lhe deu o foro de escudeiro-fidalgo em 1443, com moradia de vinte libras por mês. O apelido tomou também a forma pluralizada, pois os Pontes usam as mesmas armas.
De origem geográfica (Antenor Nascentes, II, 248). Ilha da São Miguel: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha de São Miguel, escreveu, no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro V – Da fatal Ilha de S. Miguel, Capítulo XVII – De algus homes famosos, & familias que vieraõ povoar a Ilha de Saõ Miguel; Título III – Dos Gagos, Raposos, Pontes, Bicudos, Correas, Pachecos [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro V, Ilha de São Miguel]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Bartolomeu de Pontes [c.1633 – a.1698], que deixou descendência de seu cas., c.1658, com Margarida Ribeiro (Rheingantz, III, 69). Família de origem portuguesa estabelecida em São Paulo, com ramificações em Minas Gerais, procedente de Braz Gonçalves, o velho, um dos primeiros portugueses que iniciaram o povoamento de Santo André e de São Paulo. Faz parte do grupo de bravos portugueses que se casaram com filhas dos caciques Tibiriçá, Piquerobi e outros, e procriaram essa raça audaz e belicosa dos bandeirantes, que, depois de alargarem os limites da pátria, fazendo-a uma das mais vastas nações do globo, são ainda hoje os mais denodados e indefessos batalhadores da grandeza do Brasilisso não deveria estar com aspas e itálico? [Cônego R. Trindade, Zona do Carmo, 367]. Deixou numerosa descendência do seu cas. com uma filha do cacique de Virapoeiras, cerca de São Paulo, a qual tomou no batismo o nome de Margarida Fernandes. Entre os seus descendentes, registram-se: I – o neto, Bartolomeu Gonçalves, que deixou geração do seu cas. com Domingas Rodrigues.
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Vieira
sobrenome português de origem geográfica. De vieira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 314). De vieiras ou conchas, conforme se pode ver no Brasão de Armas desta família (Anuário Genealógico Latino, IV, 30). Descende esta família de D. Arnaldo de Baião [ano de 983], da Gasconha [França] que morreu de uma seta no cerco de Viseu. Por linha feminina descende de Caio Carpo, régulo da Maia, no tempo dos romanos, quando foi aportar a Galiza o corpo do apóstolo Santiago, que apareceu coberto de conchas ou vieiras (Anuário Genealógica Latino, I, 96). Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário de Famílias de Portugal [Tomo XXVIII], principia esta família em Ruy Vieira, o primeiro de que se tem notícia com este sobrenome, que, segundo a opinião comum, teve princípio na Província do Minho, pelos anos de 1044 [século XII]. Rui Vieira foi Fidalgo muito honrado no tempo do Rei D. Afonso [1211-1223] e de seu filho D. Sancho II [1223-1248]. Senhor da Quinta de Vila Seca, na freguesia de São João, Comarca de Vieira, onde viveu e faleceu, e de onde teria tomado o seu sobrenome.
Consta das Inquirições que mandou fazer o Rei D. Diniz [1279-1325], que o Conselho de Vieira foi honrado por haver sido de Ruy Vieira. Parecem seus filhos, João Rodrigues Vieira e Pedro Rodrigues Vieira, vivendo, este, pelos anos de D. Afonso III [1248-1279], que foi conde de Bolonha em França, e que entrou no governo de Portugal pelos anos de 1245, provável Senhor da Quinta de Vila Seca, e chefe desta família Vieira, em Portugal, com inúmeras ramificações no Brasil. Entre os descendentes deste último, Pedro R. Vieira, registram-se: I – o sétimo neto, Francisco Vieira de Lima, Fidalgo da casa Real. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Esteve no Brasil onde foi Coronel, deixando um filho bastardo; II – o décimo quarto neto, Manuel Vieira da Silva, que foi homem muito valente. Sargento-Mor de Infantaria na Bahia, para onde passou em companhia de seu irmão, o alferes Domingos Vieira da Silva. Ambos vieram com uma Companhia para combater os gentios que vinham entrando pela Cachoeira, distante 15 léguas de Salvador, e, não podendo resistir o número superior de índios, se entrincheiraram em um Monte, onde depois foram aprisionados e, segundo a história, foram mortos e comidos por seus adversários; e III – o décimo quinto neto, José Vieira da Mota, sacerdote muito eloqüente que esteve no Brasil, a fim de buscar seu irmão Manuel da Mota, que se encontrava estabelecido nas Minas, dizem que muito rico. Brasil: Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de João Vieira, tabelião [1545] em São Vicente (AM, Piratininga, 187). Ainda em São Paulo, de origem portuguesa, a família de Francisco Vieira Antunes [c.1630, S. Martinho da Ventosa, Portugal- ?], filho de Adrião Vieira e de Agueda Dias. Deixou numerosa descendência de seu cas., c.1655, com Isabel Manuel Alvares de Souza, filha de Manuel Alvares de Souza, patriarca desta família Alvares de Souza (v.s.), em São Paulo. Foram bisavós de Joaquim da Costa Siqueira, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas, em 1795, das famílias Siqueira e Vieira, conforme vai descrito no título da família Costa de Siqueira (v.s.), de São Paulo. Em Pernambuco, entre as mais antigas, está a família de Bento Gonçalves Vieira [Portugal – d.1691], Sargento-Mor. Familiar do Santo Ofício. Senhor do Engenho Grajaú e proprietário de uma sesmaria de 3 léguas de terra no sertão de Araruba [1691]. Filho de Alonso Nogueira e de Vitória Gonçalves. Deixou geração do seu cas. com Maria de Oliveira, filha do Cap. Julião de Oliveira. Para a Paraíba, ver a família Vieira da Silva. Importante família originária das ilhas portuguesas estabelecida no Maranhão, procedente de Manuel Ignácio Vieira, nascido na Ilha Terceira, fundador da família Dias Vieira (v.s.) do Maranhão. Sobrenome de uma família de origem espanhola, à qual pertence Maciel Vieira, natural de Lançarote, Ilhas Canárias, que viveu de vender fazendas, e que passou para Santa Catarinapor volta de 1814 (Registro de Estrangeiros, 1808, 307).
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Rosangela Pontesro.pontes@ig.com.br;
—–Mensagem Original—–
From: Rosangela Pontes
Sent: Thursday, December 31, 2015 12:50 AM
Subject: Família Pontes
Ola, gostaria de saber se o sr. possue algum histórico da família Vieira Pontes ?
Localizei informações datadas de 1890 e antes um pouco de meu tataravô Malaquias Vieira Pontes, q foi capitão e juiz na região de Sacramento MG …
Pelo q encontrei ele tinha um irmão Quirino Vieira Pontes e o pai Antônio… Todos militares.
Casado com a vó Salomé
Agradeço
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.