O valor do cuidar
Quanto pagaríamos para ter um serviço de saúde de primeira qualidade? Acredito que todos dirão “tudo” 0 que eu possuir ou tiver. Sim, um pensamento louvável até porque à saúde não se coloca valor, a vida não tem preço.
Minha formação é de Relações Públicas, Enfermeiro e Defensor dos Direitos Humanos especialista em Direito da Saúde. No entanto, foi na Enfermagem que encontrei o meu propósito para viver.
Neste mês de maio comemoramos A Semana da Enfermagem em homenagem aos enfermeiros (nível superior) e Técnicos em Enfermagem (nível médio). É uma semana de muitas homenagens e também de reflexão e luta por melhores condições de trabalho e conquistas salariais.
Admiração e respeito as essas duas datas importantes: homenagem a Florence Nightingale, nascida em 12 de maio de 1820 e marco da enfermagem moderna no mundo.
No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence (12) Nigthingale e Ana Néri (20), enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
De forma resumida Florence Nightingale foi a mulher que fundou a Enfermagem moderna e destacou-se no tratamento de feridos em guerras. Florence Nightingale (Florença/Itália, 12 de maio de 1820-Londres, 13 de agosto de 1910), de nacionalidade britânica, foi a fundadora da Enfermagem moderna. Ana Néri (1814 – 1880) foi a pioneira da enfermagem no Brasil. Prestou serviços voluntários, nos hospitais militares de Assunção, Corriente e Humaitá, durante a Guerra do Paraguai. Ana Néri (1814 – 1880) nasceu em Vila da Cachoeira do Paraguaçu, Bahia, no dia 13 de dezembro de 1814.
Quem são os nossos guerreiros na Enfermagem Brasileira? São pessoas de carne, osso e muito sangue doado no exercício do cuidar. Por alguns valorizados e agradecidos por ter suas vidas restabelecidas de doenças graves e nesta pandemia foi visto a importância de todos esses batalhadores no campo de batalha contra a COVID 19, por muitas vezes não voltavam para seus lares para evitar contaminar os entes queridos. Tivemos perdas consideráveis de companheiros que contraíram o coronavírus e hoje atuam no campo espiritual, até porque a vida continua.
Tenho a grata missão de, além de prestar com excelência o exercício do cuidar, também registrar momentos únicos em nossas vidas como profissional e Ser Humano. A história precisa ser contada e eu, Fernando Matos, membro da Academia IPÊ — Academia Internacional de Poetas e Escritores da Enfermagem (representando o Estado de Pernambuco) estou na responsabilidade de valorizar cada dia mais a nossa Enfermagem Guerreira e tão Brasileira com contos, poesia e outros escritos.
Não poderia deixar de prestigiar aqui neste meio de comunicação tão especial do Jornal ROL a minha, a sua e a Enfermagem de todos nós…
Arautos da Enfermagem
O mundo sucumbiu ao invisível.
No início nada foi possível deter a supressão.
A extinção parecia algo inevitável.
O Poder Maior enviou emissários.
Para o difícil trabalho que ainda não tem fim.
Do mais alto monte tocou o clarim!
Anunciando os Senhores do Cuidar.
A imagem apareceu como bálsamo, a Luz da Enfermagem.
O lenitivo não foi nada confortante.
A todo instante uma partida inesperada
Todo um esforço conjunto chegava a surpresa.
As horas sumiam e as nossas almas assustadas.
As equipes de prontidão juntaram forças.
Deram-se as mãos para enfim cumprir a missão.
Toda salvação necessita de aprovação.
É merecimento, jamais poderia ser destino.
Somos o legado da Grande Luz!
Que conduz o amor através do olhar!
Seja noite, ou seja, dia atendemos com alegria.
Até quando estamos nos momentos de tristeza.
Todavia a Enfermagem traz uma certeza…
Nunca abandonar de quem nosso Cuidar, enfim precisar.
Fernando Matos
Enfermeiro e Poeta Pernambucano
(Direitos Reservados ao Autor da Obra)
- Organização, gestão do lar e mesa posta - 22 de novembro de 2024
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- Renascimento verde - 18 de novembro de 2024
Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024