Hin0 à C0nstituiçã0 Federal/88
Dentre gráceis natiglórias da lei em puridade, a Toda-Potência do Direito nasce na seda da equidade.
A magna Regente da Pátria alcandorada se apúlpita. Salve, ó supremidade, salve, salve ó Deusa da República!
No amarelo de teu símbolo-cor o lindo Sol pousou! Suma Guardiã, de Deus é a irmã, a Carta Cidadã raiou! Quais brisas do orvalhecer que saem do bocejo da alvorada, do povo nasce todo o poder na forênsia da Carta Magna.
Código máximo do belo e plácido Direito em primazia. Em flóreos parágrafos oram as pétalas da cidadania. O grande infinito de todos os céus silhuetado na dignidade humana, promulgada em magnéus a democracia soberana.No azul de teu símbolo-cor o céu estrelado pousou! O pouso mais solene do humano valor. Mil novecentos e oitenta e oito, a Constituição do povo em postulado magno, com fulgor pousou.
Entre luzes verdejantes e azuis-celestiais, a lei Verde-Amarela faz-se mil auroras boreais. O Direito se transfunde em pluriperfumes nos nove títulos mui lumes magistrais.
No lindo verde de teu símbolo-cor a flora mais bela se deitou, e o espírito da natureza, com fulgor pousou!
Os pássaros constitucionais ao plenilúnio se assemelham. Brilham no vôo da brasilidade e visitam estrela por estrela!
Sumo livro magnificado. Fonte dos juris-termos. Forma federativa de Estado. Modo republicano de governo.
Nos confins do espírito humano flameja o direito magno. Houvera-nos as estrelas marchando. São elas que cantam para os nossos pássaros.
Consciência social, incensurável e livre. O pensar político é mui plural, pacífico e insígne.
No branco de teu símbolo-cor a lua brilhante pousou! Na voz pétrea carvalhosa a Democracia regressou! Mune os Municípios da Gigante Nação. Serve os servidores e une a União!
No esplendor constitucional abraçam-se todas as Justiças. E toda ação processual rocheda-se na Carta da vida.
Trombeta rubricintilada qual púrpura poentil. Às frondes do belo carme, o livro ápice do Brasil!
Organismo jurídico-político estatal. Consagra, em sua lavra, a lei fundamental.
Exaltemo-la e louvemo-na, ó garantias potentes. Nos Poderes da Pátria há tripartitura para sempre.
Arvora a laurente Carta Juritória na igualdade palante que vozeia majestórica.
O espírito geopolítico do Estado brasileiro canta o pluralismo e laicidade em mil vozeios.
Nos valores sociais da iniciativa e labor, a fulgência da liberdade em jurislégio pousou! Nas igualdades sociais, raciais, generais, regionais, classiais a Lei Maior pousou.
Suziene CavaIcante – poetisa brasiIeira
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Natural de Rondonópolis (MT), é bacharel em Direito, Letras e Teologia, policial estadual em Mato Grosso, poetisa, escritora de contos revolucionários, compositora e cantora cívica, com livros publicados em diversos segmentos: jurídico, poético-literário, ficção-romance, biográfico, contos, prosa etc. Autora do livro ‘A História de Cuiabá em Poesia – 300 anos’. É Embaixadora Cultural da AIAP – Academia Intercontinental de Artistas e Poetas e coordenadora do Projeto Arte Jurídica/2° Juizado TJ-MT. Autora de hinos de várias entidades, dentre as quais, ONU; Universidade de Sorbonne, OAB Nacional, Magistratura Federal; UFR- Universidade Federal de Rondonópolis e ABL- Academia Brasileira de Letras. É biógrafa museal de personalidades pátrias célebres, dentre as quais Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Oscar Niemeyer e Dom Aquino Correia, biografias escritas no formato poético-literário-histórico. Na senda biográfica-poética, escreveu sobre Fernando Pessoa; Juscelino Kubitschek; Cecília Meireles e a História de Rondonópolis.