novembro 22, 2024
A força dos ipês: mais que uma reparação
O reconhecimento que não alimenta professores…
Conversa de bêbados
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O leitor Manoel Peres Sobrinho envia sua poesia

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O SOFRIMENTO QUE CURA

m. Peres s.
 
Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas – Isaías 9:4
 
Um longo e árduo tempo de sofrimentos,
Na experiência do látego do opressor.
Não há quem se livre desses tormentos,
No dia e noite, em que se alimenta da dor.
 
Com a vara nos ombros foi o povo disciplinado,
Com o cetro opressor, aprendeu a ser fiel.
Saudosos agora de um tesouro esbanjado,
Sorvem na rebeldia, sua cota diária de fel.
 
O jugo, por Deus, finalmente foi quebrado,
O peso da canga, agora, não existe mais.
O suplício de um peso tão horrível, arrebatado
Livres pra sempre, pra não voltar jamais.
 
O prazer do SENHOR não está em nosso sofrimento,
Nem que tenhamos de passar por longos suplícios.
Mas quando nos disciplina, em seu relho há unguento,
Que nos traz de volta ao caminho, nos livrando do precipício.
Con la gracia de Dios  – M. Peres S.
Helio Rubens
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