Paulo Siuves: Poema ‘Marcas de outrora’


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Cicatrizes rasas, tatuagens da alma,
Mapas de viagens por terras revoltas.
Marcas que contam momentos errantes,
De batalhas vencidas, de dias passados.
Às vezes, como feridas abertas,
Sangram com o esbarrão da vida incerta.
Cicatrizes rasas, em silêncio profundo,
Segredos na sombra que a mente revela.
Um esbarrão causa tanta dor,
Sangram e doem, sofremos sozinhos.
Sem testemunhas das jornadas vividas,
Das lágrimas, das risadas disfarçadas.
Hoje, não machucam como outrora,
Mas ainda, em alguns momentos, sangram.
São recordações esculpidas a ferro e fogo,
Marcas da vida, um jogo, um livro, uma cura.
Paulo Siuves
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Natural de Contagem/MG, é escritor, poeta, músico e guarda municipal, atuando na Banda de Música da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte como Flautista. É graduado em Estudos Literários pela Faculdade de Letras (FALE) da UFMG. Publicou os livros ‘O Oráculo de Greg Hobsbawn’ (2011), pela editora CBJE, e ‘Soneto e Canções’ (2020), pela Ramos Editora. Além desses, publicou contos e poemas em mais de cinquenta antologias no Brasil e no exterior.
Muito bom, contundente reflexão.
Parabéns, poeta. O poema traz as marcas, marcas que deixam no corpo as vivencias, as emoções, expressões da vida e do tempo.