José Antonio Torres:
‘Estou preso ao vazio de mim mesmo’
Me sinto prostrado,
Incapaz de reagir a esse sentimento que teima em me torturar.
Minha mente foge para bem longe,
Mas meu coração se recusa a desistir e grita teu nome.
Loucos pensamentos e deliciosas sensações habitam meu ser
E convulsionam ao rumaram para ti.
Não pensei que fosse possível existir algo tão forte, intenso e conflitante.
As amarras desse amor que me prendem e oprimem,
São elos inquebrantáveis…
Quanto mais resisto e tento me afastar,
Mais preso me sinto.
O que me faz sofrer,
É a certeza de que esses elos não me prendem a ti.
Estou preso ao vazio de mim mesmo.
José Antonio Torres
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José Antonio, para mim, o final de um texto tem de ser retumbante. Como o seu, que, depois de decantar o apego à mulher amada, grava na tela:
“O que me faz sofrer,
É a certeza de que esses elos não me prendem a ti.
Estou preso ao vazio de mim mesmo.”
Meu nobre amigo, Sérgio Diniz, cada referência sua aos meus simples textos, são refletores de intensa luz que os iluminam em um verdadeiro palco montado em meu coração.
Muito obrigado pelo carinho de sempre!
Muito bom o texto, suscita o autoconhecimento e a busca de si mesmo. Parabéns!