Sergio Diniz da Costa: ‘Renascimento verde’


às 12:41 PM
“Sempre haverá o botão
De uma rosa se abrindo”
Assim ouvi, adentrando
No jardim em ruína.
De quem era aquela voz?
Por que a mim se dirigia?
E onde estavam os botões?
Pois, olhando, eu nada via.
“Sempre haverá o botão
De uma rosa se abrindo”
Assim repetiu aquela voz
Que, das ruínas, soou atroz.
“Não sucumbe a semente profunda”
Soou, novamente, a mesma voz
Mas, nada entendendo, ela pareceu
Ter vinda de algum algoz.
“Não sucumbe a semente profunda”
Insistiu a misteriosa voz
Porém, não mais feroz
Mas, de uma calma oriunda.
E, assim, num instante
Dali não muito distante
Um inebriante perfume
Do cinza brotou o verdume.
E na manhã daquele dia
Quando sonhar não se podia
Um botão de rosa se abriu
Pois uma semente profunda
Da verde esperança surgiu!
Sergio Diniz da Costa
- 9ª FLAUS – Feira do Livro e Autores Sorocabanos - 8 de dezembro de 2025
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,


Lindo poema que tece inebriante e perfumada, esperança!
Gratíssimo pelo comentário, Ella!
A esperança é um botão de flor que se abre a cada perfume que exala.