Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 887,888 E 889
Prezado Marcelo, bom dia.
Meus arquivos são de SOBRENOMES e não de NOMES E SOBRENOMES COMPLETOS.
Na impossibilidade de encaminhar sua solicitação de pesquisa de NOME COMPLETO, eu
encaminho todos os SOBRENOMES de sua Genealogia.
Com certeza encontrará neles o nome do PADRE JOAQUIM RODRIGUES DA FONSECA LEITÃO.
Segue abaixo um pequeno resumo de cada sobrenome tirado do arquivo principal, anexado.
FONSECA…………… 11 páginas e 3 brasões;
LEITÃO………………… 1 página e 3 brasões em separado e
RODRIGUES/Z…….. 22 páginas e 15 brasões.
Saudações e
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidades gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal ROL – Região
On Line(www.jornalrol.com.br).A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.
Fonseca
sobrenome de origem portuguesa. sobrenome de raízes toponímicas, o provável fundador dos que adotaram esta designação por apelido era Vasco Esteves de Figueiredo, que viveu em finais do séc. XIII e que foi senhor da torre e julgado de Figueiredo.
A João de Figueiredo, em recompensa dos feitos no decurso do cerco de Arzila, concedeu D. João III carta de armas com acrescentamento.
Nome de típicas raízes toponímicas, visto derivar da designação da honra da Fonseca, na freguesia de São Martinho de Mouros, foi ele adotado por uma das linhas de descendência dos de Riba-Douro, fato que é comprovado em termos heráldicos.
Os de Fonseca mantiveram uma posição de preponderância nobiliárquica até pelo menos ao séc. XV, altura em que o ramo primogênito entrou em conflito com a Coroa de Portugal e os respectivos chefes se exilaram em Castela.
Sobrenome de origem geográfica, tomado do lugar de Fon(t)eseca. De Fonte Seca, com apócope da sílaba final deFonte, por efeito de próclise (Antenor Nascentes, II, 116). Procede esta família de Gracia Rodrigues, que fez assento em Honra de Fonteseca, de onde seus descendentes tomaram o sobrenome de Fon (t) seca. O primeiro a usar esse sobrenome foi Mem Gonçalves da Fonseca, que fundou e dotou o mosteiro de Mancelos. As famílias Coutinho e Tavares possuem as mesmas Armas dos Fonsecas, porque têm a mesma origem, pois procedem do mesmo tronco genealógico (Anuário Genealógico Latino, I, 44; SB, II, 70). Ilha Terceira: sobre esta família, escreveu Eduardo de Campos de Castro de Azevedo Soares, em seu Nobiliário da Ilha Terceira: Um dos primeiros povoadores da ilha Terceira foi Gonçalo Annes ou Eannes da Fonseca, natural de Lagos, no Algarve, e pertence à geração elinhagem dos Fonsecas que no reino existiam com nobreza. Foi para a dita ilha com o donatário Jácome de Bruges, que lhe fez aí doação de várias terras e designadamente das que vão do mar ao cume da Serra do Paul das Vaccas, Secca, cuja denominação tomou por sobrenome que transmitiu a seus descendentes. À ilha do Fayal passou também um ramo destafamília, em data que não posso precisar, mas que devia Ter sido nos fins do século XV ou princípio do século XVBI.
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Dizem algumas genealogistas proceder de remotas eras a família que adoptou a alcunha que constitui este nome por apelido e que aquela terá sido fundada por Martim Pires Leitão de Lodares, a quem chamam «fidalgo principal» e se sabe ter possuído o morgado de Cidoros, junto de Abiul, bem como o padroado da igreja de Santa Marinha, no termo de Barcelos.
Tendo aquele Martim Pires vivido ainda do séc. XIV, as origens da família não apenas seriam nobilíssimas – aquele descendia de D. Gueda Soares, o Velho, que segundo tais autores, era «tronco das melhores linhagens» – como remontavam a uma época longínqua.
Na realidade, porém o que o estudo dos documentos nos inculca é que os Leitões, derivando o seu nome de alcunha, podem constituir várias famílias sem raízes comuns.
Paralelamente, sabe-se que já no séc. XIV vivia uma linhagem alentejana, formada por escudeiros e cavaleiros nobres aparentos com Silveiras e Pestanas.
Dai a razão de as armas dos Leitões serem iguais às dos Silveiras.
Armas
De prata, três faixas de vermelho. Só no timbre é que diferem, sendo o dos Leitões um leitão passante de prata, carregado de uma faixa de vermelho.
Mas esse timbre viera a ser, como a maioria dos demais, criado no séc. XVI pelo que, no inicio não se verificavam realmente diferenças algumas entre as armas de uns e de outros.
A Cristóvão Leitão, afamado cavaleiro do séc. XVI, foram concedidas em 21 de Abril de 1524 armas acrescentadas: escudo esquartelado, sendo os primeiro e quarto de vermelho, uma torre de prata sineira flanqueada por duas bandeiras de prata, moventes das ameias; o segundo, as armas do seu nome; e o terceiro de vermelho, duas bombardas de sua cor sobre carretões de ouro, uma sobre a outra. Timbre: a torre do escudo.
Títulos, Morgados e Senhorios
Barões de Alcochete
Barões de Caria
Barões de Prime
Barões de Ribeira de Pena
Barões de Vale Formoso
Condes da Borralha
Condes de Caria
Senhores da Torre de Ota
Senhores de Albufeira
Viscondes da Borralha
Viscondes de Alcochete
Viscondes de Almeida Garrett
Viscondes de Cacongo
Viscondes de Caria
Viscondes de Loureiro
Viscondes de Santarém
Viscondes de Sousel
Viscondes de Vila Nova da Rainha
Cargos e Profissões
Professores
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Rodrigues, Rodriguez,
sobrenome de origem luso-espanhola. Classificado como Patronímico bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV, inúmeras são as famílas que o adotaram por apelido sem existirem os menores laços de consangüinidade entre elas.
Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza da fidalguia de cota de armas, o que sucedeu particularmente com três. Teremos assim, e para começar, a que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor.
Sobrenome de formação patronímica – o filho de Rodrigo (v.s.). Documentou-se as formas Roderiquici [no ano de 1074],rodoriquici [em 1075], rodoriquiz [em 1081], roderiguiz [em 1079], rodorigiz [em 966], rodrigiz [em 1096] e rodriguez, forma espanhola (Antenor Nascentes, II, 264). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átono) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Portanto Peres (paroxítona/Portugal) e Perez (oxítona/Espanha) têm por significado «Filho de Pedro». Regsitram-se, entre muitas, quatro antigas famílias com este sobrenome, com brasão de armas diferente: I – Martim Rodrigues, Antônio Rodrigues e Paio Rodrigues, obtiveram as mesmas armas; II – Antônio Rodrigues, outro, principal rei de armas Portugal, no tempo de D. Manuel I, rei de Portugal em 1495; III – Paio Rodrigues; e IV – Rodrigues de Varillas (de Salamanca, Espanha). Procede do conde D. Vela, filho de D. Ramiro, fal. em 1094, rei de Aragão. Registra-se, ainda, Diogo Rodrigues das Varillas, que no tempo do rei D. Felipe II, passou a Portugal, onde se casou e seu neto Diogo Rodrigues, em 1629, registrou brasão de armas (Anuário Genealógico Latino, I, 82). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de Braz Rodrigues, carpinteiro da ribeira, com geração de seu cas. com Brígida Ramalho – falecidos antes de 1582. Ainda em São Paulo: Diogo Rodrigues [1560, Santo Amaro], Baltazar Rodrigues [1562, S. Paulo], Braz Rodrigues [1579, S. Paulo], Martim Rodrigues Tenório [1589, S. Paulo], Manuel Rodrigues de Gois [1599, S. Paulo] (AM, Piratininga, 165) e Antônio Rodrigues de Alvarenga [c.1555, Lamego – 1614, SP], de quem também descendem os Alvarengas (v.s.), de São Paulo. Ainda, em São Paulo, registra-se os descendentes de Pedro Rodrigues, que deixou geração do seu cas., por volta de 1899, com Palmira Dumont, filha de Gustavo Dumont.
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From: ROL – REGIAO ON LINE
Sent: Monday, October 09, 2017 4:35 PM
To: Marcelo ; Afranio Franco de Oliveira Mello
Subject: Re: O Português Comendador Padre JOAQUIM RODRIGUES DA FONSECA LEITÃO
Prezado Senhor Marcelo, grato pelo contato telefônico hoje cedo e pelo envio desta mensagem.
Como lhe falei, o genealogista Afrânio Franco de Oliveira Mello é o colunista colaborador responsável pela coluna ‘Genealogia’ do nosso jornal ROL.
A ele estou enviando a sua solicitação – via cópia desta, a qual certamente será considerada por ele e respondida assim que possível.
Atenciosamente,
ROL – REGIÃO ON LINE
Helio Rubens de Arruda e Miranda
Editor
Em 9 de outubro de 2017 13:58, Marcelo <m.dearaujo@ig.com.br> escreveu:
Bom dia Sr. Afrânio e Sr. Hélio Rubens.
Sou Marcelo de Araújo e escrevo de Vitória-ES.
Faço também pesquisas genealógicas e localizo ascendentes italianos e portugueses para aparentados.
Geralmente os alcanço pelos registros das terras que os antepassados tiveram, nas certidões cartoriais de inventário deles, nas cópias dos processos judiciais dos inventários, nas certidões de nascimento dos filhos, batistério dos filhos, etc.
Estou começando a montar há pouco menos de 30 dias a árvore de um ascendente de meu filho: o Português Comendador Padre JOAQUIM RODRIGUES DA FONSECA LEITÃO.
Ele é tataravô de meu filho LUAN DE REZENDE ARAÚJO, que tem atuais 3 anos e meio.
Há referências do Comendador Padre no livro do português FRANCISCO BELARD DA FONSECA, de 1955, bem como no registro de terras no Arquivo Público do ES em 1895, nos Livros de Batistérios realizados em Alegre-ES no período de 1862, e nos livros de batistérios em Guarará-MG em 1874, etc.
Sei que o Português Comendador Padre deixou 10 filhos, assim como tenho todos eles registrados por mim no familysearch.org
Porém, antes dele (do Padre) é que ainda estou começando as pesquisas e pretendo encontrar a data de nascimento, os pais dele e a freguesia ou concelho em Portugal.
Estou pesquisando pelos registros dos próprios filhos dele nascidos em Serro-MG, Guarará-MG, Alegre-ES, etc. Porém a Cúria Diamantina e Mariana estão assoberbadas.
Pela Arquidiocese do RJ já tenho a informação de 1836 no seminário São José, no concelho de Faro, Algarve, Portugal.
Peço antes se seria possível extrair de vossa senhoria o que tens disponível sobre JOAQUIM RODRIGUES DA FONSECA LEITÃO.
Obrigado e forte abraço.
Marcelo de Araújo
(27) 99961.6610
Vitória/ES
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Marcelo de Araújo
(27) 99961.6610
Vitória/ES
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.