Rogério Sardella: ‘Notas de Artes&Espetáculos’
Canal Viva reprisará Bebê a Bordo
Anunciada para janeiro a reprise da novela Bebê a Bordo, pelo canal Viva, substituindo Tieta.
Escrita por Carlos Lombardi, a trama retorna 30 anos após sua primeira exibição.
Teve nos papéis principais os atores Isabela Garcia, Tony Ramos, Dina Sfat, Maria Zilda, Léo Jaime, Nicette Bruno e Paulo Guarnieri.
Na trama Ana (Isabela Garcia) é abandonada pela mãe, Laura (Dina Sfat). A história parece se repetir quando Heleninha nasce dentro do carro de Tonico (Tony Ramos), que se encanta com a linda criança. A mãe desaparece e pouco tempo depois, sem poder cuidar da filha, decide deixá-la na porta da casa de uma rica família, sem saber que na verdade é o lar de Laura, que por sua vez lutará pela guarda da neta.
Há também a solteirona e tímida Ângela (Maria Zilda), que sonha com homem que não conhece, sem saber que ele existe e se apaixona pelo locutor de rádio Tonhão (José de Abreu).
Curiosidades: a novela teve em seu total 209 capítulos. Devido ao grande sucesso, virou até álbum de figurinhas.
Um dos destaques da trilha nacional foi a música Mordida de Amor, da banda Yahoo, versão de Love Bites.
Foi também o último trabalho de Dina Sfat, que morreu de câncer de mama um mês após o fim da novela.
Dioguinho do Sertão
O radialista Diogo Honório de Oliveira, o Dioguinho do Sertão, faleceu no último dia 11,deixando uma lacuna na imprensa itapetiningana.
Profissional dos mais queridos e populares, Dioguinho era filho de Benedita Silva e irmão de Luiz Honório (Filisbino).
Profissionais da imprensa, ouvintes e amigos, compareceram ao velório do radialista.
Entre seus bordões mais conhecidos está o ‘aguenta o colchão velho’.
Os 30 anos do lançamento de Qualquer Jeito
Kátia, cuja carreira iniciada em 1978 com o compacto simples Tão Só, seguido do estrondoso sucesso Lembranças, presente da dupla Roberto e Erasmo, entre outros álbuns e compactos lançados até 1984, volta ao mercado da música em 1987, desta vez pelo selo 3M do Brasil, uma gravadora menor, mas com o suporte da BMG.
No quarto álbum da cantora, composições de nomes de peso, como seu padrinho Roberto Carlos e o parceiro Erasmo, responsáveis pela versão da música do americano Bob Mc Dill para It Should Have Been Easy. Em português a música carro-chefe ganhou o título de Qualquer Jeito, conhecida pelo refrão ‘Não está sendo fácil’.
O romântico José Augusto faz com Kátia um dos mais belos duetos já ouvidos em Desejos, autoria da própria Kátia, que assina outras faixas, como Quantas Vezes (com Kayto Prieh), Desliga o Som (com Papi) e Tudo Bem (com Lincoln Olivetti e Robson Jorge).
E Não Dá Mais: de Mauro Motta, Lincoln Olivetti e Robson Jorge, foi outro destaque do disco.
Michael Sullivan e Paulo Massadas, que naquela década assinaram os maiores sucessos de muitos artistas, também marcaram presença no álbum de Kátia, para a qual fizeram Se Eu Ficar Sem Você e Doce Prazer.
José Augusto aparece como compositor no Lado B e assina com Paulo Sérgio Valle, outro grande sucesso do LP: Jogo Marcado.
Finalizando o álbum, Com Que Direito, de Ed Wilson e Cury, na interpretação única de Kátia.
Com este disco Kátia alcançou o posto de primeira artista de sua gravadora, ganhou prêmios importantes e a música Qualquer Jeito conquistou o Brasil, seguida dos outros sucessos do álbum, que não apenas vendeu muito, como tocou demais, emocionando crianças, jovens e adultos.
Considerado como um dos melhores álbuns da carreira da cantora e da década de 1980, o disco teve como produtor Ed Wilson e arranjos de Lincoln Olivetti, dois grandes nomes de música de qualidade, já saudosos.
Não é à toa que o refrão “não está sendo fácil viver assim” continua mais atual do que nunca, imortalizado na doce voz de Kátia.
Único trabalho da artista pela 3M do Brasil, que posteriormente passou seu catálogo para a companhia Gravações Elétricas S.A., uma das maiores gravadoras do País, detentora dos selos Continental e Chantecler (atualmente Warner Music) e até hoje não relançado em digital oficialmente.
Há 30 anos.
Grupo Tapanaraca conquista prêmios em festival de MG
O renomado Grupo de Teatro Tapanaraca, de Itapetininga, conquistou os prêmios de Melhor Espetáculo Infantil, Melhor Direção, entre outras indicações no V Festival Nacional de Teatro de Araguari, no Estado de Minas Gerais.
Conforme divulgado nesta coluna, a participação do referido grupo aconteceu no último dia 12, com o clássico Nosso Oz é Mágico.
O diretor Fábio Jurera e o elenco comemoraram mais esta vitória e publicaram muitas fotos e vídeos nas redes sociais.
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.