Em 1917 operários de São Paulo realizaram um movimento reivindicatório que culminou na Primeira Grande Greve Geral do Brasil, movimento esse que se espalhou para outras cidades do interior – como Sorocaba, Jundiaí e Campinas – e também para Santos, no litoral.
O movimento estava escorado na carestia de vida, decorrente de crises econômicas, salários parcos e a Guerra Mundial que se desenrolava na Europa.
Passados cem anos da Greve Geral, os trabalhadores se deparam com a perda de direitos dentro de um contexto de domínio do neoliberalismo. Propostas como Reforma Trabalhista, Reforma Previdenciária e flexibilização da legislação acerca do trabalho escravo apontam para a perda dos direitos historicamente conquistados.
Dentro dessa perspectiva, o coletivo Biblioteca Terra Livre, de São Paulo, resolveu organizar a edição de um livro com artigos que analisam a Greve de 1917 e buscam construir uma ponte, por meio de reflexões, com o presente momento.
Assim nasceu o livro “A Greve Geral de 1917: Perspectivas Anarquistas”, lançado no começo de novembro de 2017 na Feira Anarquista de São Paulo.
Composto por 10 artigos, o livro traz um estudo panorâmico daquele movimento. Entre as contribuições do livro está o artigo “A Manchester Paulista paralisada: A Greve Geral de 1917 em Sorocaba”, escrito pelo historiador e escritor Carlos Carvalho Cavalheiro.
O artigo, conforme o título denuncia, traz aspectos da ocorrência da Greve em Sorocaba, que se iniciou em 16 de julho de 1917 e terminou três dias depois, mobilizando cerca de 10 mil operários, um número estrondoso até para os dias atuais.
Carlos Cavalheiro já havia escrito em 1998 uma plaqueta sobre o assunto. Este ano, juntamente com outros historiadores, organizou um evento em Sorocaba que debateu o centenário da Greve e os 80 anos da Luta Antifascista na cidade. O evento contou com apoio da UFSCar, da Biblioteca Terra Livre, do Centro de Cultura Social de São Paulo e da Ação Antifascista de Sorocaba, além do Ateliê Imprevisto.
Carlos Carvalho Cavalheiro é Mestre em Educação pela UFSCar, professor de História da rede pública municipal de Porto Feliz, colaborador dos jornais “ROL” e “Tribuna das Monções”.
O livro “A Greve Geral de 1917: Perspectivas Anarquistas” possui ainda artigos de pesquisadores e militantes reconhecidos como Alexandre Samis, Christina Roquette Lopreato, Rodrigo Rosa da Silva, Clayton Peron Franco de Godoy, Marcolino Jeremias entre outros.
Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia - ALSPA e do NúcleoArtístico e Literário de Luanda - Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil - AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes;pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024
Últimos posts por Sergio Diniz da Costa (exibir todos)
Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024