“(…) Sentir quanto é bela a natureza em festa,/ Quando desperta numa radiante aurora,/ Com os pássaros emitindo os mais lindos gorjeios,/ E o perfume das matas inebriando todo meu ser. (…)
EU VOLTEI
Eu voltei para os deslumbramentos,
Do céu azul após as turbulências,
Vendo as flores brotarem perfumadas,
E no sorriso das crianças as inspirações.
Não vejo mais tempestades se armando,
Querendo se apossar de meus instintos,
E se algumas se formarem no horizonte,
Que se dissipem e reinem as calmarias.
Mostrem que lindos arco-íris podem surgir,
Lá longe, onde ela vai aos poucos sucumbir,
E as cores verdes, amarelas, azuis e laranjas,
Substituam a negritude das nuvens ameaçadoras.
Sentir quanto é bela a natureza em festa,
Quando desperta numa radiante aurora,
Com os pássaros emitindo os mais lindos gorjeios,
E o perfume das matas inebriando todo meu ser.
Quero agora ver um horizonte todo iluminado,
Quando o sol se põe após exaustiva jornada,
E as nuvens vaidosas se enfeitam de cores,
Prenunciando a noite serena que logo irá surgir.
Vejo as estrelas piscando, piscando sem cessar,
Diante de uma longa ausência onde até chorei,
E depois num ápice de todo um encantamento,
A lua cheia radiante surgindo para me saudar.
Jairo Valio – 02/09/2013
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