“Atualmente, o funcionário tem a necessidade de existir dentro da companhia, isto é, o reconhecimento e a lealdade são fatores que hoje alcançam o mesmo patamar de importância quanto o salário.“
As relações trabalho-indivíduo na atualidade estão intimamente definidas por certa subversão de valores, atestada no esgotamento do modelo reconhecido nas décadas de 80/90 do século XX, no qual a obtenção de patrimônio por si só guiava a jornada do trabalhador.
O trabalhador perdeu gradativamente o vínculo exclusivo com o acúmulo patrimonial, ressignificando as circunstâncias que o estimulam ao trabalho. Tal fenômeno é amparado pela crescente valorização do indivíduo, característica marcante das transformações geradas no século XXI.
Não se mantém mais um empregado satisfeito apenas com a remuneração. A ideia de fraternidade da empresa para com o colaborador por meio de confraternizações, abonos salariais e outros mecanismos já não confortam tanto os funcionários, cada vez mais conscientes de que isso é um dever legal das empresas e/ou realizado para fins de redução fiscal.
Atualmente, o funcionário tem a necessidade de existir dentro da companhia, isto é, o reconhecimento e a lealdade são fatores que hoje alcançam o mesmo patamar de importância quanto o salário. A busca pela valorização da função, do produto final do serviço ( e não da produção em si) aumentou, e os modelos como o taylorista e herdeiros derivados desiludem muitos trabalhadores do setor técnico.
Tudo isso, somado à instigante crise econômica nacional, constituem a revolução do trabalho que acontece nos dias de hoje, tornando difícil a comparação com modelos já deparados pela História: vive-se em uma época dinâmica e tecnológica, com transformações extremamente rápidas e decisivas, a definitiva Era da Informação.
Cabe a nós acompanharmos essas mudanças extraindo-as no registro, pois no ritmo frenético que dita o mundo contemporâneo, nos próximos anos o cenário pode ser completamente diferente e novo.
Bruno Hernandes Leão – brhele@gmail.com
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,

