Afrânio Mello ATENDIMENTOS NÚMEROS 454, 455 E 456
Cesar Kenji,
Meus arquivos são de SOBRENOMES e não de nomes completos.
Dentro dos arquivos de sobrenomes tem inumeros nomes de pessoas que possuem a origem
pesquisa.
Em outros arquivos as informações são poucas e não trazem os nomes familiares.
FREIRE ……….. 2 páginas e sem brasão;
MEIRA ……….. 11 páginas e um brasão;
PEREIRA……… 20 páginas e um brasão no arquivo e um em separado.
Nos arquivo principal do MEIRA e do PEREIRA tem uma grande quantidade de nomes onde você poderá
pesquisar os de sua família.
Espero ter atendido sua solicitação.
Forte abraço.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line
Pereira, sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.
Deste Dom Mendo foi filho Dom Froia Mendes, bom cavaleiro, que se casou com Dona Grixivera Álvares das Astúrias, de quem teve Dom Bermudo Frojaz, que sucedeu nas terras de Trastamara a seu pai, foi conde e casado com Dona Aldonça Rodrigues, sua prima, filha deDom Rodrigo Romais, conde de Monterroso, irmão de sua avó Dona Joana Romais. Deles nasceu, entre outros, Dom Rodrigo Forjaz de Trastâmara, que não foi Conde, guerreiro valoroso que combateu os Mouros no tempo de Dom Fernando, Rei de Leão, e que, na ocasião em que este monarca repartiu os reinos pelos filhos, seguiu o partido de Dom Garcia, Rei da Galiza e de Portugal, com quem esteve na batalha de Águas de Maias, onde ficou muito ferido. Prendeu, assim mesmo, na batalha de Santarém, o rei Dom Sancho, que entregou a seu irmão Dom Garcia, e, depois da entrega, morreu. De sua mulher, Dona Moninha Gonçalves, filha de Dom Gonçalo Mendes da Maia e de sua mulher, houve Dona Froia Bermudes, que sucedeu ao pai na sua casa e se recebeu com Dona Elvira Gonçalves, filha de Gonçalo Munhoz de Vila Lobos, o Despinhado, de quem teve Dom Rodrigo Frojaz de Trastamara. Este sucedeu em todas as terras paternas, achou-se na batalha das Navas de Tolosa com o rei Dom Afonso VII, prestou grandes serviços ao rei D. Fernando, tomou Sevilha e, por seu conselho, este príncipe se apossou de muitos lugares dos Mouros. Por se malquistar com Diogo Lopes de Biscaia, passou a França, onde o Rei o fez do seu conselho e lhe deu vários empregos.
Meira, sobrenome de origem galega. Sobrenome de raízes toponímicas, foi tirado da vila de Meira, na diocese de Tui, na Galiza. Fazem-na derivar de Rodrigo Afonso da Meira, marido de D. Ourana Correia, filha de Paio Soares Gravel, com geração que deu continuidade a este apelido.
Na atualidade, são conhecidas pelo menos três famílias deste apelido a residir em Viana do Castelo sem que estejam estabelecidas relações de parentesco entre si.
Vem esta família de Pedro de Novais, o velho, rico-homem de D. Sancho II. Seu solar era junto à lagoa chamada Meira, donde nasce o rio Minho. Passou a Portugal Paio de Meira, no tempo de D. Diniz, fal. em 1325, rei de Portugal (Antenor Nascentes, II, 64). Brasil: Para o Brasil, em princípios do séc. XVII, vieram Marcos de Meira [1693- ?] e Luiz de Meira [1706- ?], filhos de Baltazar de Meira. Vieram ainda criança e foram habitar Serro Frio (Minas Gerais). Dali a família se ramificou e desceu até o Estado da Bahia. Um ramo ficou no Estado do Rio de Janeiro, onde viviam os Alves Meira, outro para São Paulo, onde existem os Meira Penteado, Meira Godói, Meira Botelho, etc. Na Cidade de Camamu (BA), nasceu Francisco Antunes Meira, em princípio do séc. XVIII o qual veio estabelecer-se na Paraíba do Norte e aí casou-se com D. Isabel Mariana de Castro. Deste casal descendem todos os Meiras do Norte do Brasil, hoje também dispersados pelo Sul do Brasil – do Pará ao Rio Grande do Sul (Anuário Genealógico Brasileiro, IV, 165). Antiga família de origem espanhola estabelecida em Minas Gerais, com ramificações na Bahia, onde chegou o capitão Francisco de Souza Meira, que do julgado de São Romão, em Minas Gerais, passou para a fazenda Brejo do Campo Seco, onde se estabeleceu, dando origem ao lugar de Bom Jesus dos Meiras, atual cidade de Brumado. Entre os seus descendentes, registra-se o filho, Rodrigo de Souza Meira Sertã, de quem descendem os Meira de Brumado, do seu casamento com Maria Carlota de Castro, filha de Joaquim Pereira de Castro, patriarca desta importante família Pereira de Castro (v.n.), da Bahia. Destes Meira descendem os Pinheiro Canguçu. Ainda, entre os membros desta família, registra-se Ana Joaquina de Santo Antonio Meira, do Brumado, cujos filhos foram os fundadores das famílias Cristal (v.s.) e Mirante (v.s.), ambas da Bahia [Arquivo do genealogista Jorge Ricardo Fonseca – Bahia]. Heráldica: um escudo em campo vermelho, com uma cruz florenciada e vazia, de ouro. Timbre: um galgo de negro, com língua e coleira de vermelho (Armando de Mattos – Brasonário de Portugal, II, 26).
FREIRE
Dizem os genealogistas ser este apelido de remotas tradições em Espanha e que a família que o usou se uniu tão repetidas vezes
por matrimónio à dos Andrades que se tornou difícil destinguir esta daquela.
É provável, contudo, que tal nome provenha de alcunha posta a um cavaleiro professo e, portanto, a um freire (frade) de uma ordem
militar. Sabendo-se que um dos ramos dos Andrades provém de um Mestre da Ordem de Cristo, através de sua descendência
bastarda mas legitimada, natural seria que o conjunto Freire de Andrade fosse usado por aquele ramo.
Só que, sendo esta designação, como é, proveniente de alcunha, será de igual forma plausível que haja famílias de Freires que nada
tenham a ver com os Andrades ou com os Freires de Andrade.
Armas
De verde, uma banda de vermelho perfilada de ouro e abocada por duas cabeças de serpe do mesmo. Timbre: uma serpe de duas
cabeças batalhantes de ouro, sainte.
Ramos Familiares
Freire de Andrade
Títulos, Morgados e Senhorios
Barões de Almeirim
Barões de Santo António
Barões do Casalinho
Condes de Azambuja
Condes de Bobadela
Condes de Camarido
Condes de São Martinho
Senhores de Atalaia
Senhores de Bobadela
Senhores de Moruja
Senhores de Pancas
Senhores do Morgado de Santo Estevão
Viscondes de Baçar
Viscondes de Gouveia
Viscondes de Idanha
Viscondes de Lançada
Viscondes de Mariares
Viscondes de Marmeleiro
Viscondes de Monforte
Viscondes de Santo António
Viscondes de Tortozendo
Viscondes de Veiros
Viscondes de Vila Boim
Viscondes do Tramagal
Cargos e Profissões
Comendadores de Alfaiates
Deputados
Ministros
From: Kenji
Sent: Wednesday, April 22, 2015 5:04 PM
Subject: MEIRA FREIRE
Boa tarde Sr Afrânio.
Minha esposa tem muita curiosidade em descobrir quem foram seus antepassados (genealogia). sempre ouviu dizer do pai que são descendentes de portugueses e talvez holandeses. Até onde ouviu do seu falecido pai, seu avô veio da Bahia por volta de 1920. Ele se chamava Paulo Meira Freire (casado com Maria de Jesus….). Eram seus irmãos: Benjamin Meira Freire e Rubens Meira Freire. O pai deles chamava-se Manoel Pereira Freire (casado com D. Ana Brites Meira – nome incerto). Provavelmente originários (ou parentes) do povoado de Bom Jesus dos Meiras. E possível Sr. Afrânio, conseguir a parte faltante até ligar ao fundador do povoado dos Meira?
Agradeço antecipadamente. Cesar Kenji |
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4 anexos
freire.doc
meira.doc
Visualizar o anexo pereira.doc
pereira.doc
Visualizar o anexo PEREIRA.pdf
PEREIRA.pdf
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.