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Genealogia: AFRANIO MELLO FONECE INFORMAÇÕES SOBRE AS FAMILIAS GOMES, KUNA, PIMENTAL, SANTOS, SOUZA, TEIXEIRA, CIPRIANO E COLANGELO

Afrânio Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 464, 465, 466, 467, 468, 469, 470, 471 e 472

 

GomesDaniela, boa tarde.

 

Demorou um pouco para levantar os seus sobrenomes.

Encontrei 9 deles e ficou faltando o STRASSULO que vou continuar procurando.

Segue anexo e no texto abaixo um resumo de cada sobrenome.

 

Envio :

GOMES/GOMEZ …………….    39 páginas e 35 brasões ;

LUNA…………………………….     1/2 página e sem brasão – encontrei o sobrenome espanhol e segue sem tradução ;

PIMENEL………………………..     2 páginas e sem brasão ;

SANTOS…………………………     27 páginas e 11 brasões ;

SOUZA………………………….      40 páginas e 1 brasão ;

TEIXEIRA………………………..      2 páginas e 2 brasões;

VIEGAS…………………………..      5 páginas e 2 brasões ;

CIPRIANO/CYPRIANO………      1 página e 1 brasão ;

COLANGELO…………………..      1 página e sem brasão – relação da variação do sobenome – Dicionário Italiano de Sobrenomes.

 

 

Daniela, você tem uma grande quantidade de informações para trabalhar.

Nos arquivos principais tem inúmeros nomes relacionados aos sobrenomes e suas origens.

 

Não tenho arquivo de NOMES completos e sim SOBRENOMES.

 

Você deve procurar em Cartórios, Cemitérios, Igrejas e na Imigração em São Paulo e no Rio de Janeiro que seus arquivos já

estão digitalizados.

 

Se encontrar o STRASSULO envio para você.

 

Espero ter colaborado com suas pesquisas.

 

Grande abraço

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line

 

 

Gomes, sobrenome de origem espanhola. Tratando-se de um patronímico, pois remonta ao nome próprio do fundador deste tronco familiar, a seu propósito se dirá antes de mais nada que existiram muitas famílias que o adotaram por sobrenome e nenhum laço de sangue os ligavam entre si.   Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos “Fulano Filius Quondam Gomes “ ou seja “ Fulano filho do senhor Gomes” , já a Segunda geração, ou seja, os netos do senhor Gomes já utilizavam o nome do avô como sobrenome.

Mas a ser verdadeira a dedução genealógica que se reproduz na mais antiga carta de brasão com armas de Gomes – 20 de Março de 1621 – é plausível que el-rei D. João II tenha concedido a Martim Gomes Bravo, fidalgo galego casado com Cecília Cardoso, criada da Infanta D. Joana ou Beata Santa Joana, irmã daquele monarca, as armas que terão erradamente passado a ser consideradas armas desta família.

Este sobrenome tem origem portuguesa e galega ( Norte da Espanha ). Existem registros do século IX como Gomizi e Gomiz, em espamhol utiliza-se Gomez e Güemes, sua origem provável pode ser, afirmam alguns genealogistas, vem de uma abreviação do visigodo  “ Gomoarius “ que significaria “ Homem de Guerra “ , o qual pôr vezes foi utilizado como nome próprio. Isto é de origem patronímica. Acima o brasão português e abaixo o brasão galego.

 

Sobrenome de formação patronímica: filho de Goma, do gótico guma, inglês antigo guma, antigo francônio goma, feito de goma. A forma primitiva seria Gomici, que nas fontes aparece como Gomece, Gomice, Gumice, Gomize, Gumize, Gomeze, Gomez. Já foi nome de batismo (Antenor Nascentes, II, 127). Segundo alguns, em Portugal, procedem da família Gomes, da Itália, onde era nobre, e da qual houve alguns «Patrícios» em Roma (Anuário Genealógico Latino, I, 50). Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se desde os primeiros anos de povoamento do Brasil por todo o seu vasto território. Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 311]. Galiza: o genealogista, frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família – Gómez[Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: Há diversas famílias com este sobrenome, em diversas partes do Brasil, de origem portuguesa, colombiana, espanhola. paraguaia, argentina, uruguaia, etc. No Rio de Janeiro, entre as quase 150 famílias com este sobrenome, dos séculos XVI e XVII, temos a de Amador Gomes, n. por volta de 1598 e fal. antes de 1654. Deixou larga descendência, a partir de 1624, com Isabel Teixeira (Rheingantz, II, 241).

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LUNA

 

Luna La procedencia de este esclarecido linaje es aragonesa, y parte de la casa real de Aragón. Constituyó el linaje más noble de aquel reino y tuvo por origen y tronco a don Bacalla, que descendía del noble Ferrenc, que fue el primer infante de Aragón y Navarra. Este noble, don Bacalla, vivió a fines del siglo XI, y fue un ricohombre de Aragón que sirvió lealmente al rey don Sancho Ramírez y luego al hijo de este, el también rey don Pedro, distinguiéndose en cuantas batallas se libraron contra los moros, sobre todo en el sitio de Alcofaz y en la batalla de dicho nombre. Sus hazañas y muestras de lealtad hicieron que ya en el año 1.091 el rey don Sancho Ramírez lo premiara haciéndole la merced del Señorío de la villa de Lun; que acababa de conquistar a los moros. Una rama de la esclarecida familia de Luna emparentó con la de los Condes de Urgel. Durante los siglos XIII y XIV, los Luna prestaron grandes servicios a la Corona, como, por ejemplo, cuando en 1.285 un amplio sector de la nobleza aragonesa trató de imponer al rey Alfonso “el Liberal”, el “Privilegio General”, los Luna secundaron a la realeza. También durante la época del rey don Pedro “el Ceremonioso”, los Luna dirigieron los Ejércitos Reales en las principales batallas. Algunos de sus miembros pasaron a Castilla para pelear en el bando del bastardo Enrique de Trastamara en su lucha con su hermanastro, el legítimo rey de Castilla. Entre los miembros de esta familia que destacaron en Castilla figura don Alvaro de Luna, valido del rey Juan II. Artal de Luna, encargado por Jaime II de proceder militarmente contra los Templarios de Aragón que se oponían al decreto real de disolución de su orden. Lope de Luna, Señor de Segorbe y Conde de Luna que dirigió las fuerzas aragonesas en la batalla de Epila. En 1.537 participó en la defensa de Aragón en la guerra de este reino contra don Pedro I, de Castilla. También perteneció a esta familia don Pedro Martínez de Luna, que fue Papa con el nombre de Benedicto XIII.

ARMAS: Escudo partido: 1º; de gules, un creciente de plata y 2º de oro.

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PIMENTEL

 

Nome que parece proveniente de alcunha, já que foi usado por um ramo da linhagem dos de Novais descendente de D. Vasco Martins, o Pimentel, fidalgo que viveu em meados do século XIII e era filho natural de Martim Fernandes de Novais.

Viveu em Riba de Vizela, no tempo dos reis D. Sancho II e D. Afonso III, com o qual se achou no cerco de Sevilha no ano de 1248.

Pode também ter origem geográfica com possivel origem em Itália, onde o nome existe.

 

O apelido passou também ao Brasil, nomedamente com António de Barros Pimentel, natural de Viana, membro da casa do morgado de Semelhe, onde foi o patriarca da abastada família Barros Pimentel, proprietário de engenhos de açúcar, em Alagoas, Pernambuco e Sergipe.

Na Baía, destaca-se a importante família de poderosos proprietários de engenhos que teve princípio em Bernardo Pimentel de Almeida * Lisboa c.1550 + 1611, filho de Agostinho Caldeira, veador de D. António, prior de Crato. Foi casado três vezes. De seu primeiro matrimónio, descende a linha dita «cristã nova». Do segundo vêm os Garcia Pimentel e os Silva Pimentel. Do terceiro, com Maria de Menezes, filha de Duarte Moniz Barreto e de Helena de Melo de Vasconcelos, a descendência usou apenas Pimentel.

No Rio Grande do Sul, conhece-se a descendência de Leandro José Pimentel, casado em 1779, em Mostardas, com Maria Ferreira, «parda». Uma outra família descende de Manuel Alvares Pimentel + 1632, que deixou numerosa prole do seu casamento com Feliciana Parente, neta de Pedro Dias e da índia Terebé (Maria da Grã), patriarcas da família Dias, de São Paulo.

O apelido foi também adotado por judeus, como é o caso da descendência de Bernardo Pimentel de Almeida * c.1551+1611, que receberam o chamado «sangue cristão novo», por via de seu primeiro casamento, c.1576, com Catarina de Faria, filha de Sebastião de Faria e de Beatriz Antunes, de origem judaica, filha de Heitor Antunes, judeu com sinagoga em Matoim e de Ana Rodrigues, também de origem judaica.

Outro exemplo desta adopção pode ser constatado na família de Jacob Fundão, que esteve em Pernambuco por volta de 1648 e foi progenitor desta família Fundão. Casou em 1656, em Amsterdão, Holanda, com Ribcah de Jehudah Senior y Pimentel.

Armas

 

 

Escudo esquartelado, sendo os primeiro e quarto de ouro, três faixas de vermelho, e os segundo e terceiro de verde, cinco vieiras de prata em aspa; bordadura de prata, carregada de oito cruzes páteas de vermelho. Timbre: um touro sainte de vermelho, armado e calçado de ouro, carregado com uma vieira do escudo na testa.

Outros Pimentéis usam: de verde, cinco vieiras de prata postas em aspa; bordadura de prata, carregada de oito cruzes páteas de vermelho. Timbre: um touro sainte de vermelho, armado e calçado de ouro, carregado com uma das vieiras do escudo na testa

Títulos, Morgados e Senhorios

 

Barões de Campanhã

Barões de Fornos de Algodres

Barões de Grimancelos

Barões de Mesquita

Barões de Sanhoane

Barões de São João de Areias

Condes de Arrochela

Condes de Benavente

Condes de Campanhã

Condes de Gouveia

Condes de Mayorga

Condes de Nova Goa

Duques de Arion

Duques de los Arcos

Marqueses de Gouveia

Marqueses de Gouveia-a

Marqueses de Tavara

Marqueses de Villafranca

Senhores de São Manços

Senhores de Tavara

Viscondes de Barcel

Viscondes de Campanhã

Viscondes de Ervedal

Viscondes de Gouveia

Viscondes de Guiães

Viscondes de Mirandela

Viscondes de Odivelas

Viscondes de Pernes

Viscondes de Pimentel

Viscondes de Vila Garcia

Viscondes de Vila Maior

 

Cargos e Profissões

 

Governadores da Índia

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Santos, sobrenome luso-espanhol de origem religiosa, resultado da abreviatura de Todos os Santos, era dado com freqüência a pessoas nascidas no dia 1 de Novembro, vindo mais tarde a ser adotado como nome de família.

O vocábulo português deriva da palavra latina sanctus que significa “santo”, “consagrado”. Originalmente, a idéia que se pode inferir do uso desta palavra é “separação para o serviço prestado às divindades”. Quando se refere a pessoas, pode indicar uma pessoa especialmente devotada, o que a distingue das massas populares. Uma palavra associada a esta, e que ao mesmo tempo precisa ser diferenciada, é o adjetivo sacer (-cra -crum), que significa “sagrado”, “que não pode ser tocado, sem ser manchado ou sem manchar”, “consagrado”.

O adjetivo latino sacer indica um estado; e sanctus, o resultado dum acto. Sacer, em termos gerais, tem “hieros” como seu correspondente na língua grega. No grego, hieros (equivalente a sacer) denota aquilo que é santo, em e por si mesmo, independentemente de qualquer julgamento ético.

Quando o nome é derivado do primeiro nome do pai ou da mãe, dir-se-á que tem origem patronímica ou matronímica. Neste caso, Santos é derivado do nome próprio Santo, nome muito popular na Península Ibérica durante a Idade Média. Neste caso, o apelido Santos significa assim “filho ou descendente de Santo” .

O sobrenome Santos pode ter também uma segunda origem: geográfica, se referido aos apelidos dos quais a origem se encontra no local de residência do portador original, como poder tratar-se do caso de Santos na localidade de Mação, no Brasil ou em Espanha, de uma região na Andaluzia, chamada “Sierra de Los Santos”.

Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registo de Martinho dos Santos, religioso português falecido em 1571, não se conhecendo, contudo, quaisquer linhagens em que uso de Santos se tenha transmitido de pais para filhos.

Defendem alguns autores o uso provável de Santos como segundo nome dado a crianças nascidas ou deixadas na roda dos expostos no antigo Hospital de Todos os Santos, em Lisboa.

 

 

Segue alguns esclarecimentos sobre a origem do sobrenome Santos, elaborados por G.C. Santos: “O vocábulo português que deriva da palavra latina sanctus (-a -um), significa “santo”, “consagrado”. Originalmente, a idéia que se pode inferir do uso desta palavra é “separação para o serviço prestado às divindades”. Quando se refere a pessoas, pode indicar uma pessoa especialmente devotada e distinguindo-se das massas populares. Uma palavra associada a esta, e que ao mesmo tempo precisa ser diferenciada, é o adjetivo sacer (-cra -crum), que significa “sagrado”, “que não pode ser tocado, sem ser manchado ou sem manchar”, “consagrado”. O adjetivo latino sacer indica um estado; e sanctus, o resultado dum acto. Sacer, em termos gerais, tem a hieros como seu correspondente na língua grega. No grego, hieros (equivalente a sacer) denota aquilo que é santo, em e por si mesmo, independentemente de qualquer julgamento ético. O sobrenome português Santos pode ser de origem patronímica. Quando o nome é derivado do primeiro nome do pai, ele é dito como sendo de origem patronímica, e quando é tirado do nome pessoal da mãe, ele é considerado de origem de origemmatronímica. Neste caso, Santos é derivado do nome próprio Santo, nome muito popular na Península Ibérica durante a Idade Média. Osobrenome Santos significa assim “filho ou descendente de Santo” . Era muito comum na era medieval, crianças receberem o nome de Santo quando nasciam no dia de “Todos os Santos“. O sobrenome Santos pode ter também uma segunda origem. Pode ser habitacional, se referindo aos sobrenomes dos quais a origem se encontra no local de residência do portador original. Nomes habitacionais nos dizem de onde foi saído o progenitor da família, seja uma cidade ou um lugar identificado por uma característica topográfica. Quanto aosobrenome Santos, este é derivado de uma região na Andaluzia, na Espanha, chamada “Sierra de Los Santos“. Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registro de Martinho dos Santos, religioso português falecido em 1571.

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Sousa, Souza sobrenome de origem portuguesa.  Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286). Uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em Dom Sueiro Belfaguer, Cavaleiro antigo godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de Don Fayão Theodo ou Theodosio (que foi bisneto em varonia de Flavio Egica, Rei da Espanha) e de sua esposa Sona Soeira, filha de D. Soeiro, Príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha Portuguesa, e por automazia, a mais antiga Portuguesa. O primeiro Solar que teve esta Família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma Cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Val de Nogueiras, em cujas ruínas se encontrão descrições com letras romanas. O segundo Solar desta Família, de onde se tirou o sobrenome, fica em Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado = a terra de Souza = regada do Rio Souza, que nascendo por cima do Mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas, e corre até se encorporar com o Rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da Cidade do Porto. O sobrenome Souza não teve princípios senão muito depois de principiar esta família, conforme vimos, em Dom Sueiro Balfaguer, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. Munia = ou Menaya = Ribeiro, descendente dos Condes de Coimbra, e por varonia, descendente de Sizebuto, filho de Witissa, penúltimo rei godo. Foram quarto avós de Dom Gomes Echigues , que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, que combateu em Santarém, onde, com sua lança, deteve o Rei de Castela D. Sancho, e o venceu. Foi Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do Rei D. Fernando, pelos anos de 1050. Comprou o Lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, em 04.1039. Fundou o Mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditinos, pelos anos de 1040. Achava-se em Guimarães pelos anos de 1052. Próximo as terras de Pombeiro, estava o Solar de Souza. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Gontrode Moniz, filha de Dom Munio Fernandes de Touro [filho do Rei D. Fernando de Castela]. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue Real de Navarra, de quem descendem os Reis de Castela e Portugal. Entre os filhos deste último nobre cavaleiro, registra-se Dom Egas Gomes de Souza, que foi o primeiro que usou este apelido Souza, na forma de nome de família, por ser nascido, criado e, depois, Senhor das terras de Souza, Solar dessa família. Foi, ainda, Senhor de Novella e Felgueiras. Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho. Sendo Capitão-General, venceu em batalha, com muito valor, ao Rei de Tunes, junto a Beja, e que lhe valeu o acrescento aos Bastões de Aragão = antiga composição de suas Armas, as quatro luas crescentes que o rei de Tunes trazia nas suas bandeiras. Deste descendem todas os Souzas, de Portugal e Brasil – salvo para àquelas famílias que em algum tempo adotaram este sobrenome, por apadrinhagem, etc. Deixou numerosa descendência, por onde passa a corre o sobrenome Souza, por seu cas. com Dona Flamula = ou Gontinha = Góes, filha de Dom Gonçalo Trastamires da Maia e de Dona Mécia Roiz. Entre os descendentes deste casal, de interesse para o Brasil, registram-se: I – a sexta neta, Ignez Lourenço de Souza, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Martim Afonso Chichorro, filho bastardo do Rei D. Afonso III [1248-1279], de Portugal.

 

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Teixeira, sobrenome de origem portuguesa. Nome de raízes toponímicas, pois que extraído do da vila com esta designação, foi adoptado como apelido logo no século XII por D. Hermígio Mendes de Teixeira, contemporâneo de D. Sancho I e senhor de Teixeira e Gestaçô. Do seu casamento com D. Maria Pais, filha de D. Paio de Novais, teve descendência que lhe continuou o apelido e a família.

 

Armas

 

 

De azul, uma cruz potenteia de ouro, vazia do campo. Timbre: um unicórnio de prata, sainte.

 

 

 

 

 

Títulos, Morgados e Senhorios

 

Barões das Lages                       Barões de Aguiar

Barões de Barcel                                Barões de Casais do Douro

Barões de Granjão                      Barões de Jardim do Mar

Barões de Provezende                        Barões de Teixeira

Barões de Urgeira                      Barões de Vilalva de Guimarães

Condes da Póvoa                        Condes de Felgueiras

Condes de Linhares                     Condes de Prime

Condes de Samodães                  Condes de Santa Marinha

Condes de Subserra                    Senhores da Honra de Teixeira

Senhores de Teixeira                  Senhores do Couto de Fornelos

Viscondes de Arcozelo                         Viscondes de Azinheira

Viscondes de Belfort                   Viscondes de Britiande

Viscondes de Granjão                  Viscondes de Guedes Teixeira

Viscondes de Marzovelos             Viscondes de Peso da Régua

Viscondes de Samodães              Viscondes de Santa Marinha

Viscondes de Teixeira de Carvalho Viscondes de Veiga Cabral

Viscondes de Vilarinho de São Romão

Viscondes do Cartaxo

 

Cargos e Profissões

 

Advogados

Alcaides de Montalegre

Cavaleiros da Ordem de Cristo

Engenheiros

 

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Viegas, sobrenome de origem portuguesa, classificado como  patronímico. Filho de Egas. Formado da aglutinação do árabe iben, filho, com o nome português Egas. Houve aférese do i, o b degenerou em v, o n deu ressonância nasal que desapareceu e o primeiro e passou a i. O ie resulta de ter a nasal mantido ee, senão em vez deste dígrafo teríamos apenas e. Osobrenome existe em espanhol, mas não vem desta língua, como pensaram alguns autores. Formas antigas: Iben egas [doc. em 1004], ibenegas [doc. em 1043]; benegas, beneegas [doc. em 991], Venegas [doc. séc. XIII], e Veegas [doc. no séc. XIV] (Antenor Nascentes, II, 314). Descende esta família de Egas Muniz, aio de Dom Afonso Henriques falecido em 1185, 1.º Rei de Portugal (Anuário Genealógica Brasileiro, VI, 323). Procede da família Ataíde, da qual usa o brasão de armas  (Anuário Genealógica Latino, I, 96).Família estabelecida em São João del Rei, Minas Gerais, que teve princípio no Alferes Zeferino Xavier das Chagas Viegas, que deixoudescendência de seu casamento em1839, com Sabina Ana Paula de Mesquita (SC – Efemérides, 449). Sobrenome de uma família deorigem portuguesa estabelecida no Rio de Janeiro, no século XVII, para onde foi Maria Viegas de Vasconcelos, nascida em Viana do Castelo, arceb. de Braga, por volta de 1675, filha natural de Francisco Viegas. Cas., no Rio (Candelária, 1º, 36v), a 22.11.1695, com Luís Álvares Pereira, nascido no Rio (Candelária, 2º, 46), batizado a 02.10.1672, neto de João Alvares Pereira, chefe desta família Matos (v.n.), no Rio de Janeiro [Carlos Rheingantz – Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, tomo I]. Sobrenome de uma família de origemportuguesa estabelecida no Brasil, onde chegou a 01.04.1883, a bordo do vapor Tagus, Antonio Joaquim Viegas, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 46 anos de idade, com destino a Casa Branca – SP. No documento original, o nome do imigrante está abreviado [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 102 – 01.04.1883].

 

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Cipriano

Sobrenome de origem italiana, forma ital. de cyprianus . Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Aldina Cipriano, nasc. a 05.06.1955, em Briosco, Província de Milano, Itália [Arquivo Cunha Bueno – spmt]. Sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida em São Paulo, por onde passou Carmino Cipriano, nasc. a 08.03.1934, em Frigento, Província de Avellino,

 

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From: Daniele Luna

Sent: Tuesday, May 05, 2015 4:10 AM

To: afranio@tintaspig.com.br

Subject: PARA CONHECER MAIS SOBRE SEUS ANCESTRAIS,

 

Caro Sr. Afrânio,

 

Li no site jornalrol.com.br sua matéria sobre a genealogia de famílias dos mais diversos sobrenomes, e gostaria de perguntar se algo mais específico poderia ser pedido ao Sr., como minha linhagem direta, suas datas de nascimento e falecimento, religião, região em que viveram, se responderam processos no período da inquisição e o mais que se puder saber. Em minha família sempre ouvi dizer que éramos cristãos novo, e como somos de descendência Portuguesa, Italiana e Espanhola, e sabendo que no período de 1492 os judeus foram expulsos de Espanha ou forçados a conversão e a maioria foi para Portugal e em 1496 + ou – e mesmo se repete em Portugal devido ao casamento entre os primos Fernando de Aragão e Isabel “a católica” de Espanha, como o próprio Papa a nomeou, forçando novamente a conversão ou expulsão dos judeus e todos os outros credos não católicos da Europa, o que nos traz ao Brasil dos primeiros anos, uma maioria judia em sua colonização. Gostaria muito de saber, aprender, sobre meus antepassados diretos como de tataravós para atrás. Oque posso oferecer? O Rastro, (desculpe espero que não pense ser brincadeira, leve a penas como bom humor) meu nome de solteira é Daniele dos Santos Pimentel Viégas, meus pais: Décio Colangelo Viégas e Dalva dos Santos Pimentel Viégas.

Antepassados

FAMILIA NOME RELACIONAMENTO Aniversário Falecimento
Viegas Joaquim Cypriano Viegas Bisavô Paterno    
  Maria da Conceição Gomes Viegas Bisavó Paterna    
  Diniz José Cypriano Viegas Avô Paterno   25/03/1964 (?)
  Corandina Colangelo Viegas Avó Paterna 15/10/1892 (?) 21/10/1971
Cypriano   Linhagem Bisavô Paterno
Gomes  

 

Linhagem Bisavó Paterno
Colangelo Domicio Colangelo Bisavô Paterno
  Thereza Strassulo Colangelo Bisavó Paterna
Strassulo   Linhagem Bisavó Paterna    
Pimentel Manuel Pimentel Bisavô Materno    
  Esperança de Souza Bisavó Materna    
  José Pimentel Avô Materno    
  Olinda dos Santos Pimentel Avó Materna   10/01/1969
Dos Santos Eduardo dos Santos Bisavô materno
  Ana Teixeira Bisavó materna
  Antônio dos Santos Tio avô
Souza   Linhagem Bisavó Materna

Se possível amaria tal pesquisa, mas, por favor, responda mesmo sendo negativa a possibilidade dela. Ai saberei que não devo esperar. Mas, mesmo assim, agradeço sua atenção e cordialidade em ler tal e-mail.

 

Grata,

Daniele Pimentel Viégas Luna

Helio Rubens
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