Afrânio mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 503 / 504
Caro André, boa tarde.
Não há inconveniência alguma em fazer o seu pedido.
Quando aceitei publicar no Rol – Jornal On Line minhas pesquisas e
repassar às pessoas que fizessem pedidos eu o fiz de boa vontade e
grande disposição em atender. Tenha certeza que é um prazer.
Vamos lá.
O arquivo GONÇAVES tem 28 páginas e 4 brasões que seguem anexados.
Abaixo uma pequena amostra do arquivo principal, para ilustração no Rol.
Aproveito para enviar o do sobrenome NOGUEIRA , mesmo sobrenome do
José Luiz Nogueira, escritor na área de Genealogia e que já escreveu 3 livros
sobre o assunto das cidades da minha região.Em andamento o quarto livro.
Ele pesquisa o assunto há muito tempo e tem SITE onde disponibiliza arquivos
sobre os NOGUEIRAS DO BRASIL.
Este arquivo NOGUEIRA tem 18 páginas e um brasão e segue ao final uma pequena mostra
do mesmo.
Estou copiando o José Luiz para que você entre em contato com ele.
Pode fazê-lo que será bem atendido.
Imprima os arquivos ou abra em seu computador, salvando-os para facilitar a leitura.
Grande abraço e boa pesquisa.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Gonçalves, sobrenome de origem portuguesa. Apelido patronímico (filhos de Gonçalo) que deu origem certamente a múltiplas famílias sem qualquer parentesco entre si.
Antes do séc. XVI, a um Antão Gonçalves foram concedidas armas que já figuram no Livro do Armeiro-Mor.
Da baixa latinidade Gundisalvici (de Gundissalbici): Gundisalbiz [897], Gundisaluiz [928], Gundissalbici [1026], Gunsaluizi[1077], Gunzaluiz. Gonçalo: do germânico composto de gundi, batalha, luta, no ant. alto al., e o segundo elemento, salo, escuro em ant. alto al. – cego pela luta (Antenor Nascentes, II, 127). Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Brasil:Há várias famílias com este sobrenome em diversas partes do Brasil, de origem portuguesa, colombiana, espanhola. paraguaia, argentina, uruguaia, etc. No Rio de Janeiro, entre as quase 200 famílias com este sobrenome, nos séculos XVI e XVII, registram-se: I – várias, documentadas em 1567, 1570, 1587, 1589, 1594, etc.; II – a de Manuel Gonçalves [1537], sapateiro, fal. depois de 1575; III – a de Pedro Gonçalves [1587], «o galego»; IV – as famílias Gonçalves de Andrade; Gonçalves de Azevedo; Gonçalves da Costa; Gonçalves da Cruz; Gonçalves da Cunha, Gonçalves Ferrão, Gonçalves da Fonseca, Gonçalves Lessa, Gonçalves Machado, Gonçalves Neto, Gonçalves da Silva, etc. (Rheingantz, II, 283-321). Sobrenome de muitas famílias, estabelecidas no Rio de Janeiro, para onde passaram no decorrer dos quinhentos anos de história do Brasil. Entre elas: I – de origem portuguesa, proveniente de Braga, a de Antônio Gonçalves Neves,natural de São Gonçalo de Vilasboas, arcebispado de Braga, Portugal, filho de Francisco Gonçalves e de Domingas Álvares (?). Casado, a 16.04.1712, na Fazenda de Joari, do padre Francisco Dias Duarte, Rio de Janeiro, com Luzia de Albuquerque [c.1689, Rio de Janeiro, RJ -], neta de Antônio de Abreu e de Luzia de Távora, citados no verbete da Família Abreu (v.s.), do Rio de Janeiro. Com geração citada emRheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I; II – de origem portuguesa, proveniente de Lisboa, a de Pedro Gonçalves, casadopor volta de 1668, com Ana Gomes. Foram pais de Jerônimo Gonçalves, natural de Lisboa, casado a 09.07.1693, na Igreja de São José, com Josefa da Rosa [c.1672 – 25.09.1707, Rio de Janeiro, RJ], filha de Diogo Afonso e de Domingas de Paiva, com geração citada emRheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, I6; III – das ilhas portuguesas, a de André Goncalves [c.1620, Ilha do Faial – 03.02.1658, Rio de Janeiro, RJ], filho de Antônio João e de Maria Gonçalves. Casado a 27.05.1646, com Branca de Aguiar [bat. 07.04.1631, Rio de Janeiro, RJ – 09.03.1675, idem], filha de Domingos de Aguiar, citado no verbete da família Aguiar (v.s.), do Rio de Janeiro [Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 23]; IV – de origem portuguesa, proveniente do Porto, a de Gonçalo Gonçalves, natural do Porto e residente no Rio de Janeiro, em 1621. Casado por volta de 1598, com Maria Gonçalves, natural do Porto, com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 59; V – de origem portuguesa, proveniente de Lisboa, a de André Gonçalves dos Santos [c.1694, Santos-O-Velho, Lisboa -], filho de Domingos Gonçalves e de Mônica da Silva. Casado duas vezes: a primeira, com Antônia de Godói, falecida antes de 1730; a segunda, a 07.10.1730, Rio de Janeiro, RJ, com Maria de Lemos Pereira [bat. 02.08.1683, Rio de Janeiro, RJ -], filha de Tomé Gonçalves Couto e de Micaela Pereira de Faria, citados no verbete dafamília Couto (v.s.), do Rio de Janeiro [Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 63]. Sobrenome de uma famíliaestabelecida em Pernambuco, com ramificações no Rio de Janeiro, para onde passou, possivelmente por ocasião das guerras holandesas no nordeste [1625-1654], João Gonçalves, natural de Pernambuco, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1622, com Margarida de Oliveira, natural de Pernambuco, com geração em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 24. No Rio Grande do Sul, entre as mais antigas, registra-se a família de Inácio Gonçalves [Braga, Portugal- 1752, Col. Sacramento], que deixougeração, em 1727, na Colônia do Sacramento, com Domingas Gonçalves [de Braga]. Em São Paulo, entre as mais antigas, encontra-se a de Bartolomeu Gonçalves, que passou à Capitania de S. Vicente, em 1532, com Martim Afonso, e durante mais de 20 anos foi o único ferreiro da capitania. Deixou geração, por volta de 10 filhos, de mais de uma mulher. Alem deste: João Gonçalves (S. Vicente, 1636), Gaspar Gonçalves (Santos, 1560), Gonçalo Gonçalves, sapateiro (S. Paulo, 1562), Domingos Gonçalves da Maia (S. Paulo, f.1627) (AM, Piratininga, 89; SL, I, 22, 23, 26; VI, 455; VII, 452). Ainda em São Paulo, cabe registrar a do cap. Antônio José Gonçalves [1776, Braga – c.1829], filho de Manuel Pereira Gonçalves e de Custódia Marques. Deixou numerosa descendência, em Queluz (Lorena – SP), do seu cas., em 1798, em Queluz, com Genoveva Ana Pinto da Silva Ribeiro de Camargo [c.1777, Baependi, MG – ?], filha de João Pinto da Silva Ribeiro. Em Santa Catarina, entre as mais antigas, registra-se a de João Gonçalves «Francês», nat. de Bordéus, França, filho de João Gonçalves e de Joana Maria franceses (?). deixou geração de seu cas., c.1737, com Maria Cardoso, nat. da Freg.ª do Rio São Francisco, Santa Catarina. No Maranhão, entre outras, registra-se a de Jerônimo Gonçalves, que deixou numerosa descendência do seu cas., c.1786, com Jacinta Antão. Entre os descendentes do casal, encontra-se o bisneto, Dr. Segismundo Antônio Gonçalves [29.09.1845, Barras, PI – 25.01.1915, Rio, RJ], jornalista. Magistrado. Promotor da Comarca de Alcântara [MA, 1867-68]. Juiz Municipal da mesma Comarca [1868-1871]. Juiz substituto da comarca de Alcântara [MA, 1871-1872]. Juiz de Direito da Comarca de Bragança [PA, 1873-77].Chefe de Polícia [PE—1878]. Juiz de Direito da Comarca de Monjardim [PE, 1882-1883]. Juiz de Direito da Comarca de São João dosCampos [SP, 1884-1885] e em Pernambuco [1889]. Desembargador da Relação de Pernambuco [1897]. No Império: Deputado Provincial [MA, 1868-1869].
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Nogueira, sobrenome de origem portuguesa.
Trata-se de um nome com raízes toponímicas, provavelmente derivado da torre e freguesia de São João de Nogueira, na terra de Barroso. As origens da família que adoptou tal nome como apelido estão perfeitamente documentadas, pelo menos desde o século XIV. Usam os Nogueiras por armas. . Da árvore nogueira (Anuário Genealógico Latino, IV, 25) Descende esta família de D. Mendo Paes Nogueira, sobrinho de D. Mendo Nogueira, cavaleiro da Ordem dos Templários, em 1089. Seu solar é a torre de Nogueira, na ribeira do rio Minho. O morgado dos Nogueiras era dos viscondes de Vilanova de Cerveira (Anuário Genealógico Latino, I, 71). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de S. Miguel[Saudades da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXXVI – Dos Albarnazes, Montes, Pereiras, Mendes, e outros appellidos de gente nobre, que veio a esta Ilha, no tempo antigo, e de seus successores que agora moram n´ella [Gaspar Fructuoso – Saudades da Terra, pág. 263]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de João Nogueira, que deixou geração do seu cas., c.1614, com Bárbara de Arão (Rheingantz, III, 13). Rheingantz registra mais 28 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, a de Gaspar Nogueira, tabelião e escrivão da Câmara de St.º André desde a fundação da vila (AM, Piratininga, 125). Em Minas Gerais, entre as mais antigas, a de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó [c.1674, Madeira – d.1736, Baependi, MG]. Estabeleceu-se, inicialmente em São Paulo, antes de 1711, quando foi recebeu a patente de Cap. de Inf. da Ordenança do Distrito de Piedade de Lorena. Em 1726, já possuía terras em Baependi, Minas Gerais.
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From: andre_gnogueira@yahoo.com.br
Sent: Tuesday, July 21, 2015 5:00 PM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Genealogia
Boa tarde Afrânio…
Desculpa te incomodar… mas abri um site em que havia muitas pesquisas que vc tinha realizado e havia uma que citava a família Gonçalves. Eu tenho buscado na internet informações sobre a origem e quando vieram para o Brasil, mas são muito escassas.
Vi que havia um link que dizia que havia uma informação de 28 páginas. Ele ainda é válido?
Como faço para conseguir essas informações extras?
Grato por qualquer ajuda.
André Gonçalves Nogueira.
Segue o link abaixo.
http://www.jornalrol.com.br/informacoes-sobre-as-familias-goncalves-matos-silva-valle/
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24 de jul (Há 4 dias) | |||
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Helio,
Veja o agradecimento e onde reside. Argentina.
O Rol é internacional.
Parabéns.
Afrânio
From: Andre Nogueira
Sent: Friday, July 24, 2015 1:20 AM
To: Afrânio Mello
Subject: Re: Genealogia
Caro Afranio…
Primeiramente estou sem palavras. Gostaria de agradecer por ceder-me estas informações tão valiosas. Faz anos que estou buscando pela internet e encontro pouca coisa. Ajudou-me muitissimo. Estou tentando fazer a árvore genealógica da minha familia (embora alguns parentes relutem em passar informaçõe mas aos pouquinhos vou garimpando. Sou paulista, mas a familia da minha mãe é toda do Paraná e para ajudar… eu moro na Argentina (Buenos Aires) e um dos meus bisavôs é baiano. Quem disse que seria fácil?
Gostaria de agradecer também pelas informacões dos Nogueiras. No caso é da família do meu padrasto (que me registrou legalmente como filho)… entao pela justiça sou um Nogueira também. E também é mais fácil pesquisar, pois moro em Pindamonhangaba – SP (minha família) no Vale do Paraíba e a família vive nas redondezas.
Novamente grato.
Abraços.
André Nogueira
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.