ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.210,1.211 e 1.212
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.210,1.211 e 1.212
Prezada Márcia, bom dia.
Estou encaminhando para os seus estudos e pesquisas, para que verifique
os nomes de sua família e, espero, que os encontre nos arquios desses
sobrenomes que encaminho no seu e-mail.
São bons arquivos e, inclusive um, com uma Árvore Genealógica.
Para os leitores do ROL – REGIÃO ON LINE, envio resumos dos mesmos ,
conforme abaixo.
FRANCO…………………….. 23 páginas e 2 brasões ;
MARCONDES……………… 5 páginas e 2 brasões e
OLIVEIRA…………………… 40 páginas e 1 brasão e mais 2 em separado.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br
Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”
Franco, sobrenome de origem latina, existem famílias na Itália, Espanha e Portugal. Nome de raízes muito provavelmente toponímicas, de igual modo os genealogistas pretendem dar à família que o adoptou por apelido remotas e nobilíssimas origens, fazendo-a derivar de Roberto de La Corne e portanto, um ramo dos Autoguias, o que em termos heráldicos, não parece muito verosímil.
Em Portugal há versão de origem toponímica, ou seja, de origem geográfica, vem do germânico Frank, nome do povo germânico os Francos, isto é “o povo que usa de franchos” (venábulo, lança) provavelmente para conquistarem sua liberdade. Desta denominação surgiu também a palavra Franco “livre, independente, sincero”. Existem historiadores que também ligam o nome como sendo um sinônimo de francês.
Outros Francos usam armas muitos semelhantes às dos Franquis, o que é bem demonstrativo de que os próprios não sabem ao certo as suas origens. Acima o brasão espanhol e abaixo o brasão português.
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Marcondes, sobrenome de origem portuguesa. Várias são as hipóteses da origem da família MARCONDES, contudo nenhuma é segura. Os MARCONDES que imigraram para o Brasil, tem suas origens nos Açores, e possibilidade de terem sido Judeus Safardistas oriundos de Portugal e Espanha, de onde teriam sido expulsos pela Inquisição. Mesmo assim tudo fica no plano das possibilidades e nada é concreto. Os Marcondes têm sua origem no cirurgião veneziano Dionísio Marconde ou Marconte que passou de Veneza para Portugal (Ilha de S. Miguel, Açores) em 1708. Apesar de constar em vários trabalhos que o nome seria, na Itália, Maricondi e mais provavelmente Marconte, consta no casamento do Dionísio como sendo Marconde. Este mesmo nome aparece numa provisão régia, desta mesma época, para que ele pudesse exercer sua profissão, cirurgião. O caso do italiano Dionizio Marconde foi de fato o “aportuguesamento” do sobrenome, o que só ocorreu após o seu casamento em 1709, quiçá na época do nascimento/batismo do seu primogênito Antonio a igreja de Achadinha já mantivesse esses registros, o que só ocorreu a partir de 1714, onde seria possível verificar se Dionizio ainda usava o sobrenome de Marcone ou já teria mudado para Marcondes.
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Oliveira, sobrenome português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.
Na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram “ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.
No Brasil, após a libertação dos escravos negros em 1888, muitos destes adotaram o sobrenome dos seus antigos senhores, sendo assim, é difícil atualmente dizer com precisão quem é realmente parente deste ou daquele
De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223). Vem esta família de Pedro de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em 1306 o morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira, donde esta família tomou o sobrenome, no concelho de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era «família antiga, ilustre e honrosa», como consta dos livros de inquirições desse rei (Anuário Genealógico Latino, I, 72). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo I, 84]. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXX – Dos Nobres Oliveiras; de Pedro Anes Preto e Joan Alvares Cavalleiro, que fizeram su assento na Villa D´Agua de Páo [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 234]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [- 1657, RJ], que deixou descendência do seu cas. no Rio, em 1617, com Ana de Sampaio, n. no Rio, onde fal. em 1654 (Rheingantz, III, 35). Rheingantz registra mais 47 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Antiga e importante família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, com ramificações na Vila de Santos, SP, à Angra dos Reis, RJ, que teve princípio no Cap.-Mor de São Vicente (1538) Antônio de Oliveira, de Portugal, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, primeiro lugar tenente do Donatário Martim Afonso de Sousa [1538-1542 e 1549-1552].
From: Marcia Marcondes
Sent: Friday, January 17, 2020 11:21 PM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Genealogia
Olá
Estou fazendo minha árvore genealógica e encontrei seu e-mail na internet. Seu sobrenome me chamou a atenção.
Sou da família Marcondes por parte de pai, meu avô parteno se chamava Victorino Lino Marcondes. Minha avó paterna é da família Franco. sua mãe se chamava Anna Maria Franco que por sua vez era filha de Joaquim de Oliveira Franco e de Gertrudes Franca (o) de Oliveira. Anna se casou e faleceu no município de Amparo.
O senhor teria mais alguma informação a respeito dessas pessoas?
Atenciosamente
Marcia Marcondes
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.