Afrânio Mello: ATENDIMENTO NÚMEROS 533 E 534.
Cleumar, boa tarde.
A história dos seus ancestrais você tem que ir formando, como todo mundo,
pai,mãe,avós,bisavos, etc…..
Documentos : certidões de nascimento e de óbito.
Locais : cartórios, igrejas, funerárias, Hospedaria dos Imigrantes de S.Paulo e do Rio.
Assim você vai formando e quando percebe ela já está imensa, tanto para os ascendentes
como para os descendentes.
O que tenho são arquivos de SOBRENOMES e de BRASÕES e estes estou encaminhando para
seu estudo.
Agora, se não tiver os nomes dos seus antepassados mais antigos, não vai encontrá-los nos
arquivos.
Corrêa e ou Correia.……………….. 30 páginas com 9 brasões e mais 4 brasões em separado ;
Moraes / Morais / Morales…….. 19 páginas com 20 braões e mais 17 brasões em separado.
Você está recebendo abaixo um resumo dos arquivos principais e no caso do Moraes, tem um
em especial, o família MORAES CORREIA.
Divista-se em sua pesquisa e espero que encontre os seus ancestrais.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Morais, Moraes, ignora-se se os deste nome o tiraram do lugar de Morais, em Trás-os-Montes, ou se provêm dos Morales da Espanha.
Os genealogistas atribuem-lhes remotas mas incomprovadas origens, se bem que seja indiscutível que a família já existia em Portugal usando este sobrenome durante a primeira Dinastia.
Moraes, sobrenome de origem geográfica. Topônimo de Portugal. Plural de um substantivo moral que devia ter significado «amoreiral». O espanhol tem moral, amoreira, e o sobrenome Morales. O substantivo desapareceu, ficando só o topônimo e o sobrenome. Guérios derivou de Murales, muros (Antenor Nascentes, II, 207). Do espanhol Morales, lugar onde há amoreiras (Anuário Genealógico Latino, IV, 25). O solar desta família é no lugar de Morais, têrmo de Bragança, província de Trás-os-Montes, Portugal. Gonçalo Rodrigues de Morais, senhor de muitos lugares, era descendente dos senhores da cidade de Bragança; em 1217 deu sua ermida de Santa Catarina aos franciscanos, quando foi a Bragança fundar o convento (Anuário Genealógico Latino, I, 67). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 365]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Diogo de Morais, n. no Rio, e fal. antes de 1721. Cas. no Rio, em 1695, com Felícia de Abreu Pereira, n. em Lisboa, e fal. no Rio, em 1721 (Rheingantz, II, 619). Antiga e importante família estabelecida em São Paulo, procedente, na metrópole portuguesa, de Rui Martins de Morais, alcaide-mor de Bragança [1321], Senhor de Morais, 3.º Padroeiro do Convento de S. Francisco, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Alda Gonçalves Moreira. Foram pais de Ignez Rodrigues de Morais, que do seu cas. com D. Mendo Esteves de Antas, da Casa de Vimioso, descendem os Moraes de Antas, de São Paulo. Deste último casal – Mendo e Ignêz, foi descendente, seu quarto neto, Baltazar de Morais de Antas [Mogadouro – a.1600], que passou para o Brasil, tornando-se tronco de uma das principais famílias de São Paulo.
Moraes Côrrea :Família estabelecidas no Rio Grande do Norte, que teve dois ramos emigrados para o Piauí, onde deixaram numerosa descendência.
Passaram para o Piauí, vindos de Açu (RN), por volta de 1863, os irmãos Francisco Severiano de Morais Correia Filho e Luiz Antônio de Morais Corrêa. Estabeleceram-se em Amarração, cidade que hoje tem o nome em homenagem a um dos membros desta família: – Luiz Corrêa. O primeiro, Francisco Severiano foi o iniciador da Indústria salineira em Amarração, e passou a domiciliar-se em Parnaíba (PI), onde exerceu o cargo de Intendente de Parnaíba [1899]. Deixou numerosa descendência do seu cas., c.1862, com Maria Cleofas de Miranda e Castro. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Jonas de Morais Correia, jornalista, chefe político, Intendente de Parnaíba [PI-1901], Presidente da Assembléia Legislatura do Piauí [1912] e Patrono de uma das Cadeiras da Academia Piauiense de Letras. Com geração do seu cas. com Maria Firmina Ramos; II – o filho, Dr. Luiz de Morais Correia, Político, Jurista, Sociólogo, Jornalista e escritor. Juiz Federal no Ceará. Membro da Academia Cearense de Letras e da Academia Piauiense de Letras; III – o neto, Dr. Oswaldo de Morais Corrêa [1890- ?], Diplomata. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais [SP-1911]. Cônsul de 1ª Classe [1931], Cônsul Geral [1932] e Embaixador do Brasil no Equador; IV – o neto, José de Morais Corrêa, um dos pioneiros da Indústria de beneficiamento da amêndoa do babaçu e da cerca de carnaúba; V – o neto Dr. João Orlando de Morais Correia, médico, Prefeito de Parnaíba [PI-1951]; VI – o neto, Dr. Lauro Andrade Correia, Engenheiro Industrial. Diretor Administrativo de “Moraes S.A.”. Prefeito de Parnaíba [PI-1963]; VII – o neto, Jonas de Morais Correia Filho [21.09.1903, Parnaíba, PI -], filho do item I. Militar, professor e advogado. Engenheiro, pela Escola Militar de Realengo. Contador, pelo I.B.C. Bacharel em Direito, pela Faculdade Direito de Niterói, RJ [1936]. Professor Catedrático de Português (Literatura), no Colégio Militar. Professor Catedrático, na Escola Superior de Comércio. Diretor do Departamento de Educação Primária. Secretário Geral de Educação e Cultura, RJ. Deputado Federal. Membro da Constituinte [1946] e da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Diretor do Ensino Geral do Colégio Militar. General de Divisão. Mambro da Academia Brasileira de Filologia, do Instotito Geográfico e Histórico Militar do Brasil e dos Institutos Históricos do Rio de Janeiro, Paraná e Sergipe. Cidadão Carioca. Oficial da Ordem do Mérito Militar. Grande Oficial da Ordel El Sol del Perú. Comendador da Ordem Nacional do Mérito, do Paraguai. Com geração do seu cas. com Valmirina Ramos; VIII – o bisneto, Jonas de Morais Correia Neto [22.11.1925, Rio, RJ -], militar. Escola Militar [1945]. Major [10.1955]. Estágio de Instrução no Corpo Químico do Exército dos EE.UU [1948]. Fez o curso da Escola de Comunicação e do Estado Maior do Exército. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Sergipe e da Sociedade Brasileira de Geografia. Agraciado com as Medalhas Imperatriz Leopoldina, Anchieta e Pacificador. O segundo, Luiz Antônio, comerciante, político e proprietário, foi Intendente de Parnaíba [1905]. Deixou geração do seu cas. com Angélica Tavares Silva. Ainda, entre os importantes membros desta família, registra-se Jozias Benedito de Moraes, que deixou geração do seu cas., por volta de 1889, com Joana Rita de Moraes Correia. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Ozias de Moraes Correia [11.03.1893, Parnaíba, PI -], homem de negócios. Membro da Federação do Comércio Atacadista do Estado do Piauí e do Conselho Central Diocesano da Sociedade São Vicente de Paula. Com geração do seu cas. com Flora de Moraes Santos; II – o filho, Almyr de Moraes Correia [21.03.1914, Parnaíba, PI -], comerciante, contador, funcionário do Banco do Brasil, em Porto Alegre, RS [1933-35]. Empregado de Moraes Cia., na Parnaíba, PI. Chefe da Seção de Importação [1935-40]. Sócio-Fundador da Moraes & Cia. Ltda., em São Luiz, MA [1947]. Diretor da Associação Comercial do Maranhão.
Correia ou Corrêa, grande e ilustre linhagem portuguesa, a sua genealogia pode traçar-se documentalmente desde épocas bastante remotas.
A ela pertenceu Dom Frei Paio Peres Correia, que foi mestre da Calatrava. É de admitir que o seu nome nascesse das armas que se sabe que usavam desde pelo menos a segunda metade do século XIII. O ramo dos Correias que conservou o senhorio do couto de Farelães – e que, pôr isso mesmo, eram designados pôr Correias de Farelães – aliou-se à linhagem dos Aguiares e comemorou tal ligação heraldicamente, tendo passado a usar outras armas.
Outro ramo (Belas) veio ligar-se com os Atouguias pelo casamento e, desse modo, a herdar o senhorio de Belas, pelo que passou a usar as armas daquela linhagem, com o timbre da sua. Antônio Correia, a quem fazem derivar dos Correias de Farelães, distinguiu-se muito na Índia, durante o governo de Diogo Lopes de Sequeira e foi capitão-mor de uma frota contra o Rei de Bahrem ou Bérem, a quem venceu. Pôr tal razão lhe deu o Rei Dom João III pôr carta de 14 de Janeiro de 1540 um «acrescentamento» honroso de armas.
Este Antônio Correia deixou progênie, tanto em Portugal como na Índia, tendo o primeiro ramo adotado a designação de Correia de Barém. O segundo, talvez proveniente de uma filha natural, permaneceu no reino de Ormuz, ai dando origem a uma ilustre família que readaptou a religião maometana e se mestiçou com uma família principesca dos Emirados Árabes Unidos, que não esqueceu as origens portuguesas, usando à européia as armas daquele seu antecessor.
Subsistem na atualidade algumas famílias que mantêm o uso da grafia antiga, Corrêa. Na impossibilidade de sabermos em rigor quem assim assina ou está registado, pôr uma questão de uniformização adotamos aqui a grafia moderna, isto é , Correia.
De correia, subst. com. Leite Vasconcelos, considera de origem geográfica (Antenor Nascentes, II,81). Portugal: Sobre a origem genealógica desta família, escreveu o dicionarista português Pinho Leal, em sua obra Portugal Antigo e Moderno – Diccionario, datado de 1874: Principia em D. Payo Ramires, rico-homem de D. Affonso VI, de Castella, cavalleiro portuguez, do qual foi filho D. Sancho Paes Correia, casado com D. Urraca Hueres, dos quaes foi filho D. Payo Soares Correia que casou com D. Gontinha Godins, de cujo matrimôniohouve dois filhos. Por morte de sua mulher, casou D. Payo Soares com D. Maria Gomes da Silva, de quem teve Pedro Paes Correia, que casou com D. Dordia Paes de Aguiar, e ao inclyto D. Payo Peres Correia (cognominado o Josué Portuguez, por fazer parar o sol, em uma batalha contra os mouros algarvios) mestre da Ordem de S. Thiago, valoroso general portuguez e fronteiro-mor do Algarve [Pinho Leal – Diccionário, II, 163]. Em Portugal, procede de Paio Ramiro, cavaleiro português, rico-homem, que passou àquele país com o conde D. Henrique em 1089. Entre os seus descendentes, registra-se seu terceiro neto D. Paio Corrêa, mestre da ordem de Santiago em toda a Espanha (Sanches Baena, II,52). Espanha: Família originária da vila de Salceda, comarca de Túy, prov. de Pontevedra, na Galiza, Espanha(Anuário Genealógico Latino, I, 36; Carrafa, XXVII, 196). Ilha da Graciosa: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Graciosa, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VII –Das Ilhas de S. Jorge, e Graciosa, Capítulo VIII – Da nobreza, & qualidade dos primeiros Donatarios, Sodrès, Barretos, Correas, Cunhas, Perestrellos, Furtados, Mendonças, & outros Povoadores da Ilha Graciosa [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VII, Ilha da Graciosa]. Ilha da São Miguel: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha de São Miguel, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro V – Da fatal Ilha de S. Miguel, Capítulo XVII – De alguns homes famosos, & familias que vierão povoar a Ilha de São Miguel; Título III – Dos Gagos, Raposos, Pontes, Bicudos, Correas, Pachecos[Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro V, Ilha de São Miguel]. O genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XVI –Dos Furtados e Correas, Nobres Fidalgos, Tambem Povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel [Gaspar Fructuoso- Saudades da Terra, 138]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família –Correa [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Corrêas existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica (do lugar de Corrêa), ou de uma alcunha. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Corrêa se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, encontra-se a família do cap. João Antônio Correia [c.1592 – RJ], filho de Antônio Correia, que deixou descendência, a partir de 1622, com Ana de Azeredo [c.1602 – 1675, RJ] (Rheingantz, I,379). Rheingantz registra mais 125 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, cabe registrar a família de Geraldo Corrêa, nat. de Braga, que, em 1595, já residia em S. Paulo, onde deixou geração de seu cas. com Maria Soares. Fal. em 1668 (AM, Piratininga, 41). Ainda, em São Paulo, com ramificações na Colônia do Sacramento, registram-se a família Félix Corrêa (v.s.) e a família de Sebastião Fernandes Corrêa, natural de Santa Eulália. 1º Provedor Proprietário e Contador da fazenda Real da Capitania de São Vicente e de São Paulo. Deixou numerosa descendência do seu cas., c.1618, com Ana Ribeiro, filha de Sebastião de Freitas, patriarca desta família Freitas (v.s.), de São Paulo Na Bahia, entre outras, registra-se a família de Pedro Vaz Correia, que mereceu do rei distintas mercês, pelos serviços prestados na Índia. Deixou geração de seu casamento com Felipa de Santiago, filha de Tomé Fernandes Baião, patriarca desta família Baião (v.s.), na Bahia (Jaboatão, 868). No Maranhão, entre as mais antigas, encontra-se a de Agostinho Corrêa, um dos «povoadores de S. Luiz», que foi Governador e Capitão General do Estado do Maranhão (1656), e que deixou descendência.
From: cleumar moraes correia
Sent: Sunday, August 23, 2015 11:42 PM
Subject: historia do nome..
Olá gostaria de conhecer a história de meus ancestrais se puder me ajudar, desde já agradece.
Cleumar Moraes Correia
Advogado / OAB 42.736
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É fundador e um dos editores do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal. Foi presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga por três anos. fundou o MIS – Museu da Imagem e do Som de Itapetininga, do qual é seu secretário até hoje, do INICS – Instituto Nossa Itapetininga Cidade Sustentável e do Instituto Julio Prestes. Atualmente é conselheiro da AIL – Academia Itapetiningana de Letras.