Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias ANDRADE, OLIVEIRA, BORGES, SILVA, VASCONCELOS, FERREIRA e MOREIRA
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.229.1230,1.231,1.232,1.233, 1234
Célio, conforme conversamos, não pesquiso nomes completos e não procuro pessoas. Não tenho esse tempo disponível.
Gostaria de ter.
Estou enviando para você e atendendo sua solicitação posterior ao primeiro pedido e anexando os arquivos.
ANDRADE……………… 30 páginas e 7 brasões ;
OLIVEIRA………………. 40 páginas e 1 brasão ;
BORGES ……………….. 2 páginas e 2 brasões ;
SILVA……………………. 36 páginas e 4 brasões ;
BORGES……………….. 2 páginas e 1 brasão ;
VASCONCELOS……… 20 páginas e 1 brasão ;
FERREIRA…………….. 19 páginas e 2 brasões e
MOREIRA……………. 12 páginas e 1 brasão.
Seguem os resumos pois os arquivos principais seguem só no seu endereço.
Espero que encontre os seus familiares.
Tenha um bom trabalho.
AbraçosAfrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br
Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”
Andrade, sobrenome de origem Galega. Família antiga originária da Galiza (Galícia ) cujo solar – a vila de Andrada – ficava entre Puente Dueme, Ferrol e Villalba, de cujas vilas o rei Dom Henrique II fez mercê a seu provado Fernão Peres de Andrade, descendente de Bermudo Peres de Traba Freire de Andrada, que provinha dos antigos condes de Traba e Trastamara. Foram feitos condes de Villalba por mercê dos reis Católicos. Procedem de um dos cinco cavaleiros que passaram a Espanha, na guerra contra os Mouros, com o Conde Dom Mendo
Os Andradas – ou Andrades – ligaram-se por diversas vezes aos Freires, razão por que os dois sobrenomes passaram a considera-se indissociáveis, usando uns Andrade Freire, outros Freire de Andrade. Subsistiram também isoladamente.
Por várias vezes passaram a Portugal, onde muito se expandiram.
Oliveira, sobrenome português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.
Borges, dizem certos genealogistas que a família deste nome se originou em Rodrigo Anes, cavaleiro português que, tendo passado a França, combateu sob o comando do Rei Filipe Augusto, e pôr se ter ilustrado com feitos valorosos ganhou a estima deste soberano, que lhe cometeu a tarefa de ir em socorro da cidade de Bourges, cercada pêlos exércitos dos Cátaros.
Tão bem e valentemente se desempenhou ele desta missão que ficou sendo conhecido pela designação de Chevalier de Bourges ( Cavaleiro de Bourges ) Regressando a Portugal, Rodrigo Anes estabeleceu-se em Trás-os-Montes e viu a sua alcunha transformada em Borges. Pode no entanto, não passar tudo isto de uma lenda sem o menor fundamento, e o sobrenome Borges ser uma deturpação do nome espanhol de Borja.
Silva, nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.
João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “
Coutinho, constituíram os que primeiro adotaram este sobrenome um ramo da linhagem dos «de Riba-Douro», sendo aquele nome simultaneamente de raízes toponímicas e derivado de alcunha, isto é, de um apelido, visto haver sido extraído do Couto de Leomil, de que foram senhores os seus chefes.
Foram os Coutinhos uma das grandes linhagens que deram o apoio das suas hostes à causa do Mestre de Aviz, vendo-se guindados ao topo da pirâmide social nobiliárquica do séc. XV ao atingirem a grandeza de reino com os condados de Marialva e de Loulé, bem como com a graduação hereditária de marechais de Portugal.
Vasconcellos, Vasconcelos, sobrenome de origem portuguesa. Nome de raízes toponímicas, foi tirado da terra com esta designação.
Foi adoptado por apelido por João Pires de Vasconcelos, senhor daquela terra e contemporãneo de D. Afonso II, mas que terá vivido até meados do século XIII.
Foi casado com D. Maria Soares, com geração que deu continuidade ao nome.
Consoante a opinião de alguns autores, a chefia desta família veio a cair na Casa dos Vasconcelos, do morgado do Esporão e dos Condes de Figueiró (antigos).
Moreira, sobrenome de origem portuguesa derivado de amoreira ( árvore da amora ). Trata-se de um sobrenome de típicas raízes toponímicas, tirado da designação da freguesia de Santa Maria de Moreira, na comarca de Celorico de Basto, que Pedro Pires Moreira, cavaleiro, contemporâneo dos Reis portugueses Dom Sancho I e Dom Afonso II, trazia por honra.
Ferreira, sobrenome de origem portuguesa. Sobrenome de raízes caracteristicamente toponímicas, teve a sua origem, segundo alguns autores, na designação da vila de Ferrera, em Castela, hoje Herrera de Rupisverga, havendo outros que a dão numa das várias vilas portuguesas com o mesmo nome, significaria “lugar onde há ferro ou jazida de ferro” Terá sido o fundador desta família em Portugal, Dom Fernando Álvares Ferreira, senhor do paço de Ferreira, na freguesia de Sâo João de Eiris, comarca de Aguiar de Sousa, rico-homem de Dom Sancho I segundo Rei de Portugal, no final do século XII. Outros genealogistas dão crédito a Rui Pires, um dos fidalgos que vieram a este reino com a rainha Dona Tareja, foi o primeiro que se chamou de Ferreira, tomando o nome da ” Ferreira de Alves “, de quem foi senhor, e é considerado como sendo o solar da família.
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros, Editor-Geral do Jornal Cultural ROL e um dos editores do Internet Jornal. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA. Membro Fundador das seguintes entidades: Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA; Academia Hispano-Brasileña de Ciências, Letras e Artes – AHBLA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALLA e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 7 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Dr. h. c. em Literatura, Dr. h.c. em Comunicação Social, Defensor Perpétuo do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro e Honorável Mestre da Literatura Brasileira; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia e Associação Literária de Tarrafal de Santiago, Embaixador Cultural | Brasil África – Adido Cultural Internacional