
Aos 81 anos de idade, Alcina Maria é um exemplo de que, com a idade, a poesia amadurece também!
Os sulcos da pele revelam a idade cronológica (81 anos!). E o sorriso franco, o ar de plenitude, a jovialidade do espírito!
Natural da bucólica cidade de Cruzeiro (SP) e atualmente residente em Campinas (SP), Alcina Maria é da geração sem TV e internet.
De um tempo em que os livros impressos eram soberanos, desde criança recebeu a influência de seu irmão mais velho, Carmello Liberato Thadei, que era muito estudioso e a presenteava com livros de Monteiro Lobato, com os quais ela vibrava de emoção. E, além da leitura lobatiana, gostava de ler os livros da biblioteca do irmão. Despertado o amor pelas Letras, fez-se leitora ávida de Machado de Assis, Olavo Bilac, Raimundo Correia e outros grandes expoentes da literatura pátria.
Com 13 anos de idade perdeu a mãe e foi estudar num colégio interno (Colégio São José), em São Bernardo do Campo, onde escreveu um texto, bem como cantarolou uma música em homenagem ao quarto centenário de São Paulo, chamando a atenção dos professores por seu talento. Alcina sempre gostou e continua gostando de cantarolar letras.
Em 1980, incursionando no gênero romance, escreveu ‘Além do Nosso Mundo’, de cunho espírita. A obra, na época não lançada sob a forma de livro, mereceu um elogio rasgado do crítico literário do jornal O Estado de Goiás. Em 2020, finalmente o texto se converteu em livro, com crítica favorável por parte de muitos leitores.
De 1982 a 1986, escreveu para o jornal O Estado de Goiás, com muitos poemas e debates publicados.
Em 1983 participou do V Concurso Nacional de Poesias, promovido pela Revista Brasília, no qual recebeu Menção Honrosa.
Em 1985 participou do V Concurso Nacional de Poesias ‘Raimundo Correa’, promovido pela Editora Shogum Arte, no qual recebeu o Prêmio Edição e foi convidada para trabalhar como Coordenadora Cultural em Campinas.
Em 1986 coordenou ‘Salvados no Incêndio’ e Antologia de poetas brasileiros. Ganhei o prêmio de publicação Poetas Brasileiros de hoje 1986, pela editora Shogun Arte.
Em 2010 publicou o livro ‘Os Descasados’ (Editora Livro Pronto: São Paulo)
Em 2016, no certame promovido pelo mineiro Eustáquio Felix Felix, na cidade de Itabira, e com uma festa de gala, recebeu o Troféu Carlos Drummond de Andrade.
Em 2019 lançou a obra ‘Um conto de Preto Babão’ (Editora Costelas Felinas), segundo ela, “uma forma poética de contar histórias, tendo como pano de fundo a escravidão no Brasil”.
Alcina Maria tem, ainda, muitos poemas e debates publicados em jornais e saites da internet.
É esta jovem e telentosa poetisa de 81 anos (muito bem vividos!) que ingressa na Família ROLiana, como uma ‘Decana da Sensibilidade’!
Abaixo, a sua primeira contribuição, ‘incendiando’ a imaginação dos leitores do Jornal Cultural ROL!
CORAÇÃO INCENDIADO
Incendeia coração! Incendeia!
Queime toda mágoa e o vazio de um amor incontido que jamais será sentido de forma duradoura.
Incendeia!
Queime tudo o que não me faz feliz!
Mas deixe a minha alegria e gana de viver.
Pois sei que bem depressa
Outro amor irá nascer!
Domingo, junho de 2020 – 8h17
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALA, e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre vários titulos: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos, Pesquisador em Artes e Literatura; Pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia, o Título Imortal Monumento Cultural e Título Honra Acadêmica, pela categoria Cultura Nacional e Belas Artes; Prêmio Cidadão de Ouro 2024, concedido por Laude Kämpos. Pelo Movimento Cultivista Brasileiro, o Prêmio Incentivador da Arte e da Cultura,


