Afrânio Mello fornece informações sobre a família NUNES
ATENDIMENTO NÚMERO 1.300
Prezado José Luiz, bom dia.
Atendendo sua solicitação envio o arquivo de genealogia do sobrenome NUNES.
Você marca uma posição no envio de arquivos via Jornal Cultural ROL. É o atendimento de número 1.300 com um número projetado de 32.500 páginas de genealogia enviados!
Parabéns!
Na minha cidade, Itapetininga (SP), tem uma grande incidência do sobrenome NUNES,
associado ao VIEIRA, ficando VIEIRA NUNES.
Tenho bons amigos com esse sobrenome.
NUNES…………………… 19 páginas e 6 brasões.
Veja que tem inúmeras associação do sobrenome NUNES com outros.
Tem até um Barão na linhagem aqui no Brasil.
Sobrenome espanhol, com incidências em Portugal e Itália.
Te citações no arquivo principal sobre o RIO GRANDE DO SUL. Fique atento na leitura.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br
Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”
Nunes, sobrenome de origem luso-espanhola. Classificado como patronímico de Nuno, pois remonta ao nome próprio do fundador deste tronco familiar. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “Fulano filho do senhor Nuno”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Nuno utilizavam o nome próprio do avô como sobrenome, acrescendo uma pluralidade passou ao termo Nunes. O mais natural é que existam inúmeras famílias que o adotaramm por sobrenome mas sem estarem ligadas entre si por laços de quaisquer tipos.
Da baixa latinidade Nunnici, Nunizi [documentado no ano de 1054], Nunniz [doc. 964], Nunnez [doc. 1053] e Nunez. Nuno talvez derive do latim nonnus, palavra respeitosa da linguagem infantil, aio, pai (Antenor Nascentes, II, 220). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átomo) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Pertence a esta família Nuno Martins Garro a quem o rei de Portugal D. Afonso V deu brasão de armas, em 1466, do apelido Nunes (Anuário Genealógico Latino, I, 70). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de João Nunes, «o cego», fal. antes de 1705, que deixou geração do seu cas., c.1644, com Bárbara da Costa, fal. no Rio, em 1665. Ainda, no Rio de Janeiro: os Nunes Campo Maior, Nunes da Costa, Nunes Moreira, Nunes da Silva, Nunes da Silveira e Nunes Vieira – todas do séc. XVII (Rheingantz, III, 231). Rheingantz registra 76 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, a de Antão Nunes, que deixou geração em S. Vicente. Ainda vivia em Santos em 1579. Teve ao menos o filho: Pero Nunes (SL, I, 24). Ainda, em S. Paulo: Baltazar Nunes [1555, Santo André] e Lourenço Nunes (1598) (AM, Piratininga, 125). Ainda, em São Paulo, ver a família Nunes de Siqueira. No Rio Grande do Sul, entre outros, os Nunes Vieira (v.s.). Ainda, no Rio Grande do Sul, a família de José Joaquim Nunes, natural de Caparica, bispado de Lisboa, Portugal, que assinou termo de declaração, a 05.04.1846, onde informa ser católico, ter vindo para o Brasil em 1819, aos 18 anos de idade, ser marítimo e ultimamente estar servindo no Arsenal de Marinha como Patrão-Mor, há nove anos, ser analfabeto e estar casado com uma brasileira há 14 anos (Spalding, naturalizações, 103). Na Bahia, entre as mais antigas, a de Jorge Fernandes [c.1576, Porto -?], que deixou geração do seu cas. com Catarina Nunes, nat. de Arouca, Porto (Jaboatão, 509). Linha Africana: Sobrenome também adotado por famílias de origem africana. No Rio de Janeiro, a de Joana Nunes, «parda», filha de João da Costa e de Marianna, «preta do gentio da Guiné», que foi cas. em 1699, RJ, com Sebastião Gonçalves (Rheingantz, II, 306). No Rio Grande do Sul, a de Vicente Nunes, «pardo forro», cas., 1800, Rio Grande, com Teresa Francisca, «parda escrava» (L.º3.º, fl.9v). No Rio Grande do Sul, entre outras, registra-se a família de Vicente Nunes, «pardo forro», casado a 25.02.1800, em Rio Grande, RS, com Teresa Francisca, também «parda forra».
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024