Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias ALVES e FEITOSA
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.298 E 1.299
Prezado Aerton,
Vou deixar sua esposa muito contente.
Encontrei a origem que é o João Alves Feitosa e está no começo do arquivo.
Família do Ceará.
No caso do FEITOSA trata-se do primeiro atendimento que faço nestes anos todos.
ALVES………………… 18 páginas e 5 brasões, com associações com outros sobrenomes e mais 2 brasões em separado.
FEITOSA…………….. 9 páginas e 1 brasão. Associação com esportistas, pintores, artistas e muito mais.
Alves é um sobrenome português de origem patronímica que deriva da abreviatura de Álvares, filho de Álvaro. Só em finais do século XIX se começa a generalizar o seu uso. Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Álvaro” ou “ Fulano filho do senhor Álvaro”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Álvaro já utilizavam o nome do avô como sobrenome.
A sua grafia, nomeadamente a partir da abreviatura “Alvz” utilizada em documentos antigos acabou por ser “modernizada” para Alves que se transformou na fórmula mais divulgada, sendo que algumas famílias conservaram a grafia original. As raízes deste sobrenome devem ser procurados na origem dos Álvares. Inclusive o brasão é o mesmo para os dois sobrenomes.
Outros o considera um derivação do baixo latim Alvitici, de Alvituus, e registra-se aluitici, no ano de 1073; e aluitz, no ano de 915 (Antenor Nascentes, Dic., II, 14). Os patronímicos são os apelidos que adotam um sufixo somado a um prenome, que indica sua filiação, por exemplo: Fernandes – significa Filho de Fernando; Henriques – significa “Filho de Henrique” Johnsson – “Filho de João”; Andreiev – “Filho de André”; etc. Não se pode afirmar que duas pessoas que tenham sobrenomes iguais, de características patronímicas, sejam parentes, sem que se esteja devidamente documentado, de sua árvore genealógica, para prová-lo. Portugal: Entre as inúmeras famílias com este sobrenome, de origem distinta, Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, dedica-se ao estudo dos Alves, de Braga, dando início em Alvaro Annes, natural do lugar da Ribeira, termo da cidadede Braga, que ainda vivia em 1566. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obra Famílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XIX, em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 163]. Espanha: o genealogista espanhol A. Garcia Carrassa, em sua magnífica obra Enciclopédia Heráldica y Genealógica – Diccionário heráldico-genealógico de apellidos españoles y americanos, impresso entre 1919-1936, dedica-se ao estudo desta família [Carrassa – Enciclopédia, V, 87]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Há em Minas Gerais, uma Família de proprietários rurais, comerciantes e de influentes políticos, tanto de âmbito regional quanto nacional, com este sobrenome. O indivíduo mais antigo que se conhece, até o momento, é Tomás Alves, nascido por volta de 1818. Estes Alves exerceram diversos cargos na administração pública e civil, tanto no império quanto na república.
Feitosa, sobrenome de origem portuguesa. De origem geográfica. Topônimo de Portugal. Do antigo adjetivo, formado de feito, forma antiga e hoje minhota, de feto; aplicava-se naturalmente a localidade onde houvessem muitos fetos (Antenor Nascentes, II, 110). Importante e antiga família estabelecida no Ceará, que teve princípio em João Alves Feitosa, que deixou apenas um neto masculino, acabando-se neste a sucessão varonil, por só ter deixado filhas. Todos os descendentes que usaram depois o sobrenome Feitosa, o adotaram de ascendência feminina, abandonando os sobrenomes masculinos que lhes pertenciam: Araújo, Rego, Bezerra, Castro, etc. Nascido por volta de 1708, João Alves Feitosa deixou numerosa descendência do seu cas. com uma filha do Coronel Manuel Martins Chaves, patriarca da família Araújo Chaves (v.s.), do Ceará. Por via de sua quarta neta, Rita Alves Feitosa [c.1781- ?], cas. em 1795, com seu parente, Leonardo de Araújo Chaves, capitão na vila de Cachoeira, originou-se a família Araújo Feitosa (Anuário Genealógico Latino, IX, 3). Entre os seus descendentes, registram-se: I – a oitava neta, Guiomar Feitosa [08.02.1908 – 31.05.1988], que deixou geração do seu cas. com Francisco Soares de Carvalho [17.09.1899 – 30.08.1985]; II – a nona neta, Maria da Conceição Feitosa Carvalho [23.04.1932 -], filha do anterior. Deixou geração do seu cas. com Carlos de Albuquerque Lima [15.06.1916 -], filho de Raimundo Moreira Lima [21.09.1886 – 28.12.1956] e de Júlia Carlos de Albuquerque [06.07.1891 – 12.08.1979]; III – o décimo neto, o deputado Francisco Feitosa de Albquerque Lima [03.07.1964, Fortaleza, CE -], filho do anterior. Empresário e agropecuarista. Diretor da Autoviária São Vicente de Paulo, Fortaleza, CE. Diretor da Auto Viação São José, Fortaleza, CE. Diretor do Expresso Canindé. Deputado Federal pelo Ceará [1999-2003].
Os resumos acima são para os leitores do Jornal Cultural ROL e os arquivos principais segue só no seu e-mail.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br
Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros, Editor-Geral do Jornal Cultural ROL e um dos editores do Internet Jornal. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA. Membro Fundador das seguintes entidades: Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA; Academia Hispano-Brasileña de Ciências, Letras e Artes – AHBLA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola – NALLA e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 7 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Dr. h. c. em Literatura, Dr. h.c. em Comunicação Social, Defensor Perpétuo do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro e Honorável Mestre da Literatura Brasileira; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela Academia de Letras de São Pedro da Aldeia e Associação Literária de Tarrafal de Santiago, Embaixador Cultural | Brasil África – Adido Cultural Internacional