Solo de Elias Andreato com direção de Márcia Abujamra estreou em 1993, permanecendo em cartaz por mais de 15 anos, com sucesso de público e crítica, sendo um marco na carreira destes dois grandes artistas
VAN GOGH retrata o universo violento deste pintor que, aos 37 anos, se suicidou após uma vida de repetidas negações: negação do reconhecimento como artista, negação do amor e do convívio social. Apesar de ter apenas um quadro vendido em vida, os trabalhos de Vincent Van Gogh alcançam hoje somas exorbitantes, e sua trajetória pessoal e profissional vem sendo vasculhada e interpretada de diversas maneiras.
O espetáculo persegue o fluxo criativo do artista, sua obsessão pela pintura, seu amor pela natureza e pela vida humana, e trabalha a partir da violência delicada que só um gênio como Van Gogh consegue ter. O lóbulo da orelha direita cortado, a perda dos dentes, a suposta epilepsia ou doença de Meunière e tantos outros diagnósticos (são mais de 100 diagnósticos) apenas intensificam esse fluxo, essa obsessão e esse amor.
Vincent Van Gogh (1853-1890) foi um trabalhador incansável, conhecia apenas um ofício: pintar. E, ao lado de uma produção extremamente rica (mais de 800 telas), deixou também muitas cartas ao seu irmão Théo, à sua mãe e à sua irmã, e a outros artistas como Emile Bernard e Paul Gauguin. Este material escrito, que serviu de base para a elaboração do roteiro de VAN GOGH, representa, hoje, um precioso documento que possibilita o acompanhamento do seu processo de criação.
O espetáculo sempre teve grande adesão do público e da crítica, tendo feito temporada em muitas capitais brasileiras – São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Belo Horizonte –, em diversas cidades do interior de São Paulo, além de participar em muitos Festivais (São José dos Campos, Campina Grande, Brasília, Salvador). Apresentou-se também no FlaBra/Festival de Miami e em New York, no teatro do grupo novaiorquino Mabou Mines. O espetáculo deu a Elias Andreato os Prêmios Shell e Apetesp de melhor ator, a Wagner Freire o Prêmio Shell de melhor iluminação e indicação para o Prêmio Shell de melhor direção para Márcia Abujamra.
“A repercussão do espetáculo foi enorme e, a cada nova temporada, o público comparecia com uma grande expectativa, felizmente sempre atendida. Até hoje ouvimos perguntas sobre se o espetáculo volta em cartaz e escolhemos, então, propor sua remontagem e gravação para disponibilizá-lo na rede e fazer algumas apresentações especiais para escolas de teatro.
Queremos, ainda, trazer na gravação, tradução em libras com o objetivo de atingir um público que potencialmente teria interesse em conhecer o espetáculo.”, conta a diretora
Ficha Técnica:
VAN GOGH
a partir das cartas de Vincent Van Gogh a seu irmão Theo
roteiro: Elias Andreato e Marcia Abujamra
solo de Elias Andreato
direção: Marcia Abujamra
iluminação: Wagner Freire
sonoplastia: Aline Meyer
gravação: Black Eye Entertainment e Radar Sound
edição: Caio Rodriguez
fotos: João Caldas
produção: Dispositivo Produções Artísticas
Serviço:
Temporada: dias 21, 22, 28, 29 de março e 03 e 04 de abril, sempre às 19h.
Para assistir utilize o link abaixo:
https://us02web.zoom.us/j/
Para se conectar é necessário ter o Zoom instalado no seu computador ou smartphone;
Indicamos que se conecte na sala 15 minutos antes do início da peça;
Mantenha seu microfone e câmera desligados durante toda a apresentação;
Ao final da transmissão haverá um bate papo ao vivo com o Elias Andreato e a Marcia Abujamra.
Link para fotos de João Caldas
Link para teaser do espetáculo
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Natural de Sorocaba (SP), é escritor, poeta, revisor de livros e Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL. Acadêmico Benemérito e Efetivo da FEBACLA; membro fundador da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia – ALSPA e do Núcleo Artístico e Literário de Luanda – Angola e membro da Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil – AIEB. Autor de 8 livros. Jurado de concursos literários. Recebeu, dentre várias honrarias: pelo Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz, o título Embaixador da Paz e Medalha Guardião da Paz e da Justiça; pela Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente o título de Conde; pela Soberana Ordem da Coroa de Gotland, o título de Cavaleiro Comendador; pela Real Ordem dos Cavaleiros Sarmathianos, o título de Benfeitor das Ciências, Letras e Artes; pela FEBACLA: Medalha Notório Saber Cultural, Comenda Láurea Acadêmica Qualidade de Ouro, Comenda Ativista da Cultura Nacional; Comenda Baluarte da Literatura Nacional e Chanceler da Cultura Nacional; pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos os títulos de Doutor Honoris Causa em Literatura, Ciências Sociais e Comunicação Social. Prêmio Cidadão de Ouro 2024