Acordar do ser
Não existi neste fim de dia,
Escuridão sem fim!
Estudo resquícios de alegria,
Sou eu, enfim.
Amanheço numa cama que não me quer,
Solitária da manhã!
O café esfria no amargo da dor,
Minha mente virou sã.
Acordar do ser que vaga pela sala,
Os quadros quebraram nos sonhos.
O pranto ainda existe na roupa anterior,
O sofrimento é tamanho.
O passado se alastrou,
O futuro?
Atormentou.
Acordar do ser que vaga pelo quarto,
Poeta eu sou.
Acordar, você me quer?
O verso me restou.
Letícia Mariana
leticiamariana2017@gmail.com
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