novembro 21, 2024
A força dos ipês: mais que uma reparação
O reconhecimento que não alimenta professores…
Conversa de bêbados
Membrana, de Maurício Limeira
Vernissage de exposição artística
Dia da Bandeira
Marota mente
Últimas Notícias
A força dos ipês: mais que uma reparação O reconhecimento que não alimenta professores… Conversa de bêbados Membrana, de Maurício Limeira Vernissage de exposição artística Dia da Bandeira Marota mente

A ÚLTIMA CENA [EPITÁFIOS] faz mergulho profundo em nosso medo de morrer

image_pdfimage_print

Com roteiro e direção de Flávia Melman e os cavaleiros Antônio Januzelli (Janô), Sebastião Braga (Tião), Fernando Bolognesi (Nando) e Osmair Cândido (Fininho) no elenco, a peça online estreia dia 1º de abril pelo Zoom e faz temporada de quinta a domingo, às 20h30 até dia 11 do mesmo mês

LINK PARA FOTOS 

Considerada como tema tabu, a morte nos coloca diante de uma realidade inexorável: o fim. E, no conflito com a vida, seguimos lutando para evitá-lo: o fim da vida, o fim das diferenças, o fim de ciclos, o fim de barreiras. Assim, falar da morte pode nos levar a compreender e redimensionar a ideia de finitude.

A ÚLTIMA CENA [epitáfios] reúne no palco virtual pessoas (atores e não atores) com realidades e experiências diversas e que expõe ali os abismos sociais e afetivos que os separariam.  Antônio Januzelli (Janô), um senhor de 80 anos, professor de teatro; Osmair Cândido (Fininho), coveiro e filósofo; Fernando Bolognesi (Nando), palhaço e ator e Sebastião Braga (Tião) um cineasta. Nesse encontro, íntimo e improvável, por meio de uma roda de conversa, tratam de suas experiências diante de um tema tabu: o medo de morrer.

Flávia Melman, diretora, roteirista e idealizadora do projeto conta que o que se pretende nesse encontro não é tratar o medo da morte para dissipá-lo. “Pelo contrário, a ideia é tratar desse medo para revelá-lo, ou seja, para trazer à superfície o que está profundamente assolado pelo [simples] medo de morrer. Apostamos na ideia de que a consciência sobre o medo da morte pode mudar nossa relação com a vida, de modo que o presente poderia ser vivido com menos ansiedade por um futuro incerto ou de arrependimentos pelo passado”, diz a diretora, que completa:

“O fato de estar vivo é já em si, o belo, para inverter o pensamento em relação à vida: não acumular vida, ou seja, riqueza ou produto, mas vivê-la; e que essa atitude possa trazer transformações possíveis de efeito imediato na sociedade. Tratar da morte como algo que caminha ao nosso lado, de mão dadas, como companheira; e mais, tratar do nosso medo de morrer, e com isso procurar uma proximidade conciliadora entre as pessoas e diminuir o abismo que existe entre as relações humanas”.

Com a pesquisa avançada e ensaios iniciados em maio de 2020, Flávia, junto com sua equipe desenvolveu 4 roteiros. Cada cavaleiro tem um episódio específico. Ou seja, são quatro roteiros diferentes, com o mesmo formato, mas cada dia um jogador está em foco. “A presença dos quatro jogadores é protagonista da cena. O que intensifica a materialidade da cena são seus corpos, suas cores, suas vozes, suas histórias, suas intimidades, conta Flávia.

“O cenário é simples e concreto, pois não pretende revelar outro ambiente que aquele que está presente diante do espectador: a casa de cada um, seu íntimo, seu lugar seguro. Sempre iluminados e com a possibilidade de se movimentar naquele espaço que a câmera consegue acolher. Estão vestidos com as roupas as quais gostariam de ser escolhidas quando no seu enterro, acolhendo assim, suas individualidades.  A trilha sonora terá como base as músicas ou sonoridades trazidas pelos próprios jogadores durante o processo de criação dramatúrgica e cênica. São músicas e/ou sonoridades que compõem o imaginário deles em relação à morte, seus desejos e suas memórias afetivas. Soma-se a essa trilha, ainda, os áudios das crianças com suas reflexões sobre a morte”, conclui a diretora.

Sinopse 

E se falar sobre a nossa condição finita fosse uma prática do cotidiano? Unidos por um tabuleiro virtual, 4 cavaleiros embarcam num jogo com a morte: um senhor de 80 anos, professor de teatro, maestro da vida e mestre de muitos atores e atrizes de São Paulo; um coveiro e filósofo que alterna sua rotina entre empilhar cadáveres e empilhar histórias; um palhaço que enfrenta com risos e facas a esclerose múltipla diagnosticada há 30 anos; um jovem cineasta e psicodramatista que, em meio a pandemia, entrou em contato com a sua própria finitude ao ser diagnóstico com leucemia crônica. Juntos, esses 4 cavaleiros mergulham em seus medos e fantasias sobre o morrer e, com humor e sensibilidade, fazem um questionamento sobre os abismos que os separam e aquilo que os une: a vulnerabilidade.

 

FICHA TÉCNICA

DIREÇÃO e ROTEIRO
Flávia Melman

CODIREÇÃO
Aline Filócomo, Paula Picarelli e Thiago Amaral

ELENCO
Antônio Januzeli (Janô), Sebastão Braga (tião), Fernando Bolognesi (Nando), Osmair Cândido (fininho)

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO
Aura Cunha | Elephante Produções

COORDENAÇÃO/GESTÃO
Yumi Ogino

REGISTRO E EDIÇÃO DE VÍDEO
Clara Lazarim

ASSESSORIA DE IMPRENSA
Pombo Correio

PROGRAMAÇÃO VISUAL
Laerte Késsimos

MARKETING DIGITAL:
Emi Takahashi

SERVIÇO
A ÚLTIMA CENA [EPITÁFIOS]
DATA: de 01 a 11 de abril, quinta a domingo, às 20:30
Link para transmissão:
https://us02web.zoom.us/j/89506584723
ID da reunião: 895 0658 4723

Duração: 40min
Classificação: 14 anos
Grátis.

Quintas:
CAVALEIRO Antônio Januzelli (Janô)
[Epitáfio] Aqui jaz um homem criança que amava o teatro e os atores.

Sextas: 
CAVALEIRO Osmair Cândido (Fininho)
[Epitáfio]Não estou aqui por vontade própria.

Sábados:
CAVALEIRO Fernando Bolognesi (Nando)
[Epitáfio]Buscou profundidade finalmente encontrou.

Domingos:
CAVALEIRO Sebastião Braga (Tião)
[Epitáfio] Passou de fase.

 

 

 

 

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
Últimos posts por Sergio Diniz da Costa (exibir todos)
PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com
Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial
Pular para o conteúdo