novembro 22, 2024
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A pena em favor dos animais e da literatura: no Quadro de Colunistas do ROL, Andreia Caires!

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Andreia Caires

Do amor aos animais ao amor às letras, Andreia Caires é uma artesã da literatura!

Andreia Caires Rodrigues, natural de São Paulo/SP é escritora, artesã, vendedora e … mãe de pets!

Escreve desde a adolescência, mas só depois de muitos anos resolveu levar a sério a escrita e publicar pelo Clube de Autores seus livros.

O primeiro: ‘O Diário da Borboleta Azul’ (2014) inspirado em suas próprias vivências e uma grande desilusão amorosa. O livro aborta temas como: insegurança, medo, transformações e desafios.

‘As sementes que plantei’ (2019), de crônicas, é seu segundo livro, no qual a fé, a esperança e a resiliência emergem de todas as linhas.

Já ‘Bichos em Poemas (2020) é um livro totalmente diferente dos anteriores. A autora arrisca-se em poemas de dedicação e amor aos animais. Desde cães e gatos até onça pintada, tucano, bicho-da-seda e até gambá, onde trata a preservação de toda espécie animal e preservação da natureza.

Vale ressaltar que Andreia, além de ter paixão por animais, já foi ativista e protetora. Ainda hoje, conscientiza pessoas sobre a proteção animal e visa o bem-estar deles, pregando o Não Abandono e pedindo pena mais rígidas para quem os maltrata. Além disso, é autora da página ‘Não Vai Ter Fogos’, sobre os perigos dos fogos de artifício.

Atualmente trabalha em um quarto livro.

É acadêmica da AIL – Academia Independente de Letras, cadeira 46 ( A influência) desde 2019.

Participa ativamente de diversos concursos literários e antologias.

Em 2019, classificou-se em 2º lugar (poesia) no concurso da AACLIG – Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande, com o Poema ‘Primavera’. No mesmo ano participou da Antologia da AIL, com o poema ‘O circo sem animais’.

Em 2020 participou da Antologia ‘Compaixão’, da editora APena. E, pela mesma editora, em 2021 da Antologia ‘Um Natal de amor’, com a crônica ‘Então é Natal’

Andreia estreia como colunista do ROL com a saborosíssima crônica ‘Olhos de um tigre’!

Olhos de um tigre

Pra dormir eu “não conto carneirinhos”. Eu uso a brincadeira do tigre: “Três tigres tristes para três pratos de trigo. Três pratos de trigo para três tigres tristes”, e vou repetindo, tentando não errar. É infalível e o sono logo vem. Minha língua trava bastante, mas com exercício consigo me sair bem. Durmo feito anjo!

E, aproveitando que estou falando em tigres, 2022 segundo o horóscopo chinês será o “ano do tigre”. E também, como não quero que esse ano seja uma repetição triste dos anos anteriores, preciso alimentar o meu tigre para que não fique triste. Chega de chororô, o que passou, passou e, agora, como uma fera, ainda que ferida preciso reagir, levantar-me e entender que a vida é cíclica.

Não é sobre vestir branco pra ter paz ou vermelho pra investir na paixão ou amarelo pra conseguir dinheiro…e sim, sobre acreditar em nós mesmos. Não é sobre comer uvas e lentilhas ou pular sete ondas e sim depender do seu próprio dom ou talento. Não é sobre começar o ano com o pé direito e sim, com os dois pés bem fincados no chão, independentemente de sua crença ou religião. 2022 com certeza será um ano desafiador, no qual colocaremos em prática o que aprendemos nos últimos dois anos.

Nada de ficar prostrado à espera de migalhas. É hora de olhar para frente, afinal foram dois anos de um luto viral que parecia não ter fim! Não estou falando que agora está tudo maravilhoso, mas, sobrevivemos! Em toda guerra existem perdas, baixas e isso dói. Mas, necessário é que aprendamos a resiliência. Digo ‘aprendamos’ porque mesmo quem nasce resiliente, às vezes, dá uma tremedeira, somos humanos e precisamos trabalhar nossos dons dia após dia.

No meu caso, pois insisto em falar de mim pra não pensarem que fico dando lição nos outros, eu já tive tantos altos e baixos na minha vida nos últimos tempos que acabei me tornando um tigre resiliente. Às vezes, triste sim, mas muitas vezes alegre e ciente do meu papel mundo. Ganhei uma força que eu nem sabia que tinha e hoje posso dizer com convicção que amadureci. Estou pronta para novos horizontes, novos desafios e, acima de tudo, pronta para me perdoar pois ainda sou errante.

Quero o trigo das palavras positivas, o trigo da esperança, o trigo da bondade, o trigo da fartura, o trigo do amor e sem tristezas.

Andreia Caires

andreiacairesrodrigues@gmail.com

 

Sergio Diniz da Costa
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