setembro 18, 2024
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Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo: 'Ano Novo: perspectivas de crescimento?'

Diamantino Lourenço R. de Bártolo

Ano Novo: perspectivas de crescimento?

O novo ano que agora se inicia, não fossem os problemas resultantes da Guerra da Rússia contra a Ucrânia, já poderia vir “pré-prestigiado” como podendo ser o início da “independência económica”, das retomas mais acentuadas, uma espécie de “liberdade condicional” (financeira), mas que, por isso mesmo, ainda se enfrentará vários obstáculos que todos temos de vencer, sabendo-se, contudo, que ninguém ganha o que quer que seja, sem saúde, sem trabalho, sem educação/formação, sem poder de compra, porque é pela riqueza que se promove o consumo, que tudo funciona e se desenvolve positivamente e jamais pelo empobrecimento das pessoas, do país e das nações.

Apesar das tremendas dificuldades sentidas durante os últimos anos, pese, embora, fazer-se passar a mensagem de que certos sacrifícios, perdas de direitos e imposição de medidas injustas, ilegítimas e, eventualmente, ilegais, se não fossem previamente analisadas, seriam necessárias para se ultrapassar uma alegada situação económica muito complicada, de que a esmagadora maioria do povo não é responsável, é tempo de se inverter a irracionalidade e injustiça seguidas, e adotar políticas verdadeiramente humanistas, socialmente compatíveis com a dignidade humana a que todos temos direito.

Vamos, portanto, iniciar mais um ano imbuídos de um novo espírito, no sentido de acreditarmos que, finalmente, será possível restituir tudo o que, sob a capa de uma austeridade, dita necessária, nos foi retirado num período de verdadeiras irracionalidades, porque a “receita” aplicada falhou, na medida em que não é pelo caminho da miséria, do desemprego, da retirada de direitos adquiridos e da redução drástica do poder de compra, que se vai dinamizar a economia, o consumo, o investimento e a atração de novos empreendedores.

É muito difícil aceitar-se participar em “desafios” lançados por pessoas, e/ou entidades responsáveis, quando os direitos essenciais para os enfrentar e vencer nos são retirados, e/ou reduzidos, designadamente, aqueles que dependem dos decisores, destacando-se, objetivamente cinco desses direitos: a) saúde; b) trabalho; c) educação/formação; d) salários/reformas; e) poder de compra, já que muitos outros não dependem, exclusivamente, dos poderes legitimamente constituídos, por isso, a esperança de que repostos todos os direitos,  será este o caminho que nos deve animar, e assim apoiarmos todos os projetos, enfrentarmos os desafios que promovam e consolidem aqueles cinco instrumentos, para o desenvolvimento e bem-estar de toda uma população.

Todo o mundo sabe que os portugueses, ao longo da sua quase milenar História, deram provas de inteligência e coragem, para vencer em todos os domínios das atividades humanas. Possuímos uma das melhores “mão-de-obra” do mundo, um grande espírito de abnegação, uma indiscutível capacidade de adaptação às mais diferentes e até hostis situações. Temos “massa cinzenta” espalhada por todo o mundo, e também dentro de portas. Somos os melhores de entre os melhores. Precisamos, apenas, dos recursos materiais: financeiros, técnicos, infraestruturas, entre outros.

Finalmente, de forma totalmente pessoal, sincera e muito sentida, desejo a todas as pessoas que, verdadeiramente, com solidariedade, amizade, lealdade e cumplicidade me têm acompanhado através dos meus escritos, um próspero Ano Novo e que 2023 e muitas dezenas de anos que se seguem, lhes proporcionem o que de melhor possa existir, e que na minha perspetiva são: Saúde, Trabalho, Amizade/Amor, Felicidade, Justiça, Paz e a Graça Divina. A todas estas pessoas aqui fica, publicamente e sem reservas, a minha imensa GRATIDÃO.

https://www.facebook.com/watch/?v=923300971923147

 Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

 

 

 

 

 

 

 

Diamantino Bartolo
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